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>Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte (Pirates of the Caribbean – Dead Man’s Chest, 2006)

publicado em:26/07/06 9:10 PM por: Kamila Azevedo Uncategorized

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Quando “Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra” estreou em 2003, ninguém acreditava que o filme pudesse ser um sucesso. Em primeiro lugar, pois o filme é baseado numa das atrações mais chatas dos parques da Disney. Em segundo lugar, porque o produtor Jerry Bruckheimer entregou o comando do filme para o diretor Gore Verbinski, que possui uma filmografia irregular. No entanto, “Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra” contrariou todas as expectativas e se tornou um grande sucesso – muito em parte por causa de Johnny Depp. A performance um tanto afetada do ator como o Capitão Jack Sparrow conquistou o carinho do público e da crítica, rendeu ao ator a sua tão merecida primeira indicação ao Oscar; como também fez com que Depp, um ator conhecido pela sua liberdade de escolha artística, embarcasse na sua primeira franquia cinematográfica multimilionária.

Voltam para “Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte” praticamente toda a equipe que esteve presente no primeiro filme e eles, acertadamente, dão o enfoque principal do filme à persona carismática do Capitão Jack Sparrow. A narrativa de “Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte” se divide em várias linhas. Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) são presos no dia de seu casamento por terem ajudado na fuga de Sparrow (um prisioneiro da Coroa). Os dois têm a possibilidade de receber o perdão, mas só se recuperarem a bússola de Sparrow para um lorde inglês.

Já o Capitão Jack Sparrow, após retomar o comando do navio Pérola Negra, continua vagando pelos mares em busca de uma nova aventura. Sparrow agora possui uma dívida de sangue com Davy Jones (Bill Nighy), um temido pirata das profundezas do oceano e capitão do Holandês Voador, um navio fantasma. Se Sparrow não conseguir uma solução para o seu problema, se tornará mais um dos tripulantes eternos e amaldiçoados de Jones. As duas narrativas irão se convergir quando Will se torna um prisioneiro de Davy Jones e Elizabeth se une à jornada de Jack com o objetivo de conseguir libertar o homem que ela ama.

Para fazer “Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte”, os produtores e o diretor Gore Verbisnki tiveram mais recursos financeiros, por isso se pode notar uma boa qualidade nos efeitos visuais e sonoros da película (excetuando-se um efeito mal executado na última cena do Capitão Jack Sparrow no filme). Entretanto, os produtores e Verbisnki se esqueceram de trabalhar mais no roteiro de “Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte”. Algumas sub-tramas do filme (como grande parte da história de Jack e Will na tribo que é liderada pelo Capitão) deixam o filme bastante enfadonho – não por coincidência todas elas contam com a presença do apático Orlando Bloom em cena. A impressão de enfado continua no final de “Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte”, que parece se estender demais. Porém, a última cena do filme é bombástica e é uma ótima maneira de manter o público interessado na terceira parte da série (que se chamará “Pirates of the Caribbean – At World’s End”) – que, ao que tudo indica, será centrada no casal Will Turner e Elizabeth Swann.

Cotação: 6,5

Crédito Foto: Yahoo! Movies



Jornalista e Publicitária


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