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>A Estranha Perfeita (Perfect Stranger, 2007)

publicado em:14/04/07 10:47 PM por: Kamila Azevedo Uncategorized

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A Internet meio que revolucionou a maneira pela qual as pessoas se relacionam entre si. Com a proteção de uma tela, cada um tem a identidade que quer e, principalmente, cada um revela as pequenas facetas de sua personalidade ao outro sem ter medo de sofrer julgamentos. A jornalista Rowena (Halle Berry), personagem principal do filme “A Estranha Perfeita”, do diretor James Foley (de “Confidence – O Golpe Perfeito”), faz tudo isso no mundo real.

Ela trabalha como repórter investigativa em um grande jornal de Nova York, mas, pelo bem de suas investigações, ela utiliza um pseudônimo masculino. O jornal oferece para Rowena uma baita estrutura, bem como um profissional chamado Miles (Giovanni Ribisi), uma espécie de anjo da guarda da repórter, afinal fornece para ela novos nomes e profissões, além de descobrir todo tipo de informação a respeito de seus investigados.

Depois de entrar em conflito com seu editor por causa de uma matéria que revelaria a verdadeira opção sexual de um político que lutava contra os direitos dos gays, Rowena é colocada no regime de férias forçadas. Mas, aquela curiosidade que move todo jornalista, a leva de volta ao campo de trabalho quando Grace (Nicki Aycox), uma de suas amigas de infância, aparece morta alguns dias depois de procurar Rowena para pedir que ela investigasse Harrison Hill (Bruce Willis), um poderoso empresário do ramo de Publicidade, com quem ela teve um caso virtual.

E a Rowena jornalista segue o princípio de que vale tudo para conseguir fazer a sua matéria. Ela entra no mundo das salas de bate-papo virtuais e também começa a trabalhar como estagiária na agência de Harrison. A investigação se torna ainda mais pessoal para a jornalista, quando, talvez, alguém muito próximo de Rowena também se torna suspeito do assassinato de Grace.

Ganhar uma estatueta do Oscar pode ser muito benéfico para um profissional que trabalha no cinema. No entanto, vencer um Oscar pode ser também ruim para aqueles que não souberem aproveitar as oportunidades que ele traz. Halle Berry é uma representante perfeita desse último caso. Desde que ganhou uma estatueta de Melhor Atriz, em 2002, pela sua performance em “A Última Ceia”, Berry mais errou do que acertou. “A Estranha Perfeita” é mais um equívoco para a sua carreira. O filme é deveras previsível e, parece que até mesmo o roteirista Todd Komarnicki sabe disso, pois no quarto final de “A Estranha Perfeita”, ele começa a colocar uma série de reviravoltas desnecessárias na trama, que, no lugar de melhorar, só faz complicar o resultado final obtido pelo diretor James Foley.

Cotação: 1,0

Crédito Foto: Yahoo! Movies



Jornalista e Publicitária


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