>Luzes do Além (White Noise 2 – The Light, 2007)
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A continuação “Luzes do Além”, do diretor Patrick Lussier (um habitual colaborador do diretor Wes Craven, um mestre do gênero de terror), utiliza essa mesma história, sendo que, no lugar do EVP temos as experiências de quase-morte, quando as pessoas são atraídas pela força de uma luz branca brilhante antes de serem ressuscitadas. No filme, Abe Dale (Nathan Fillion) é a versão de Jonathan Rivers. Ele tinha um casamento feliz com a esposa Rebecca (Kendall Cross), um ótimo relacionamento com o filho Danny (Joshua Ballard), até que os dois são assassinados por Henry Caine (Craig Fairbass).
Em seguida à morte de sua família, Abe chega à conclusão de que não vale a pena mais viver e tenta cometer suicídio, mas é salvo pela equipe médica. Ao viver uma experiência de quase-morte, ele passa a ter uma sensibilidade para enxergar quais as pessoas que estão próximas de sua morte. Talvez ao querer prevenir que outras pessoas passem pelo mesmo sofrimento que ele, Abe começa a evitar que suas premonições se tornem realidade – e é a partir desse momento que “Luzes do Além” começa a dialogar com “Premonição”, quando Abe percebe que nunca podemos enganar a morte. Mesmo que ele salve uma pessoa aqui, ele estará só adiando o inevitável destino que ela terá.
“Vozes do Além” mesmo tendo uma premissa interessante, era um filme completamente perdido dentro da própria trama criada pelo roteirista Niall Johnson. “Luzes do Além”, pelo contrário, tem uma trama que vai se desenvolvendo muito bem até chegarmos aos 10 minutos finais de filme, quando o último ciclo de salvações de Abe Dale termina. O diretor Patrick Lussier e o roteirista Matt Venne abusam um pouco do uso dos clichês e estragam o que poderia ser um filme bastante tenso e cheio de passagens realmente assustadoras.
Cotação: 3,8
Crédito Foto: E-Pipoca