logo

>Extermínio 2 (28 Weeks Later, 2007)

publicado em:22/08/07 11:30 PM por: Kamila Azevedo Uncategorized

>

Em 2002, quando estreou nos cinemas de todo o mundo, o filme “Extermínio”, do diretor Danny Boyle, mostrou um grupo de jovens sob pressão, tendo que lutar pela sobrevivência em meio a uma Londres dominada por uma epidemia de zumbis. Cinco anos após a estréia do primeiro filme, Danny Boyle assume o posto de produtor e repassa a direção de “Extermínio 2”, para o diretor espanhol Juan Carlos Fresnadillo, que co-escreveu o roteiro do filme com Rowan Joffe e Jesús Olmo.

A trama de “Extermínio 2” se passa 28 semanas depois da de “Extermínio”. A epidemia de zumbis foi completamente controlada e, aos poucos, o Exército que serve de governo da Inglaterra começa a repovoar o país. A Dra. Scarlet (a atriz australiana Rose Byrne, de “Tróia”) recebe os habitantes de volta e demonstra preocupação com uma dupla de londrinos que só se salvou da epidemia, porque estavam em uma viagem escolar: os irmãos Tammy (Imogen Poots) e Andy (Mackintosh Muggleton) – aqueles que seriam os habitantes mais jovens do Reino Unido e que logo reencontram o pai Don (Robert Carlyle), um dos poucos sobreviventes da epidemia, mas que acabou perdendo a esposa Alice (Catherine McCormack).

Como bem reforçava a trama de “Extermínio”, mesmo com uma aparente calma ao seu redor, aqueles que estão livres da epidemia, nunca podem achar que estão salvos do perigo dos zumbis, afinal eles podem estar presentes em qualquer lugar e disfarçados em qualquer corpo. Quando a epidemia volta a acontecer, o Exército é obrigado a colocar em prática um plano de extermínio de todos os seres (saudáveis ou não). O que implica na luta da Dra. Scarlet – que conta com a ajuda do soldado Doyle (Jeremy Renner) – para preservar a vida de Tammy e Andy – que, o roteiro revela, podem ser peça fundamental para o encontro de uma cura para a epidemia de zumbis.

O diretor Juan Carlos Fresnadillo cria, com “Extermínio 2”, um filme agoniante, de sensações claustrofóbicas. Sua câmera – nas cenas de, digamos assim, maior ação – é esquizofrênica, tremida. A edição com cortes rápidos só reforça esta sensação. E o diretor consegue ser extremamente gráfico em todas as cenas, abusando da vontade de nos causar choque. Ao mesmo tempo em que cria este estilo visual no seu filme, ele destila uma série de influências, que passam desde, é claro, o primeiro “Extermínio”, por “Filhos da Esperança” até chegar “A Bruxa de Blair” (naquela que é, provavelmente, uma das melhores seqüências do filme).

Cotação: 3,0

Crédito Foto: Yahoo! Movies



Jornalista e Publicitária


Comentários



Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.