>10.000 A.C. (10.000 B.C., 2008)
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Roland Emmerich nos leva a uma tribo primitiva, aonde mora D’Leh (Steven Strait), um jovem filho de um homem que abandonou a comunidade em um momento de crise. Quando o filme começa, D’Leh já está em idade de se tornar um guerreiro e, abalado pelo ato do pai (o qual ele não pretende repetir), tem a oportunidade perfeita de se tornar um herói quando a mulher que ele ama, Evolet (Camilla Belle), é seqüestrada e transformada em escrava.
A motivação principal de D’Leh, além, é claro de se transformar em um grande homem, é evitar a extinção de sua tribo. Portanto, ao longo de “10.000 A.C.”, veremos o jovem embarcar em uma jornada que inspirará outras tantas tribos a lutarem pela mesma causa que ele. Aqui, temos a desculpa perfeita para o diretor Roland Emmerich criar um clima épico, com uma trilha sonora imponente, cenários grandiosos, frases de efeito e cenas de batalha.
No entanto, “10.000 A.C.” é um filme cheio de erros. O primeiro deles está no roteiro. Se Roland Emmerich e Harald Kloser tivessem se fixado na lenda que envolve a personagem Evolet, tudo correria bem; mas eles insistem em criar outras lendas que tiram o foco daquilo que era para ser o principal. Entretanto, o mais grave dos equívocos de “10.000 A.C.” é os efeitos visuais – o que chega a ser uma surpresa, já que Emmerich fez obras do porte de “O Dia Depois de Amanhã” e “Independence Day”. Em algumas cenas, estes efeitos chegam a ser muito grosseiros e artificiais. Ou seja, eles não nos passam aquela naturalidade. Você nota que o elemento visto em tela é puro resultado de um computador.
Cotação: 4,0
10,000 A.C. (10,000 B.C., EUA, Nova Zelândia, 2008)
Roteirista(s): Roland Emmerich, Harald Kloser
Elenco: Steven Strait, Camilla Belle, Cliff Curtis, Joel Virgil Vierset, Affif Ben Badra, Mo Zinal, Nathanael Baring, Mona Hammond, Marco Khan, Reece Ritchie, Joel Fry, Omar Sharif, Kristian Beazley, Junior Oliphant, Louise Tu’u