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>Jumper (Jumper, 2008)

publicado em:10/04/08 6:31 PM por: Kamila Azevedo Uncategorized

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“Jumper”, do diretor Doug Liman, tem um começo até interessante. David Rice (Max Thieriot) é um jovem que tem uma vida muito difícil no colegial. De personalidade retraída, ele nutre uma paixão pela colega de escola Millie (AnnaSophia Robb). No entanto, ela tem uma proximidade maior com tipos como Mark (Jesse James), que adoram atazanar a vida de pessoas como David. É justamente em uma situação de pressão que ele descobrirá que possui um poder: o de se teletransportar, podendo ir a qualquer lugar, a qualquer momento.

Peter Parker já dizia que “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”. No entanto, David vê, naquele momento, o seu poder como a desculpa perfeita para fugir do ambiente difícil no qual estava inserido – se não bastasse as brincadeiras na escola, ele ainda tinha que lidar com um pai (Michael Rooker) abusivo. Após deixar sua cidade natal, David se dedica a descobrir de que forma pode usar o poder a seu favor. E ele é totalmente egoísta nesse sentido, já que – mais crescido e, agora, interpretado por Hayden Christensen – começa a roubar bancos para poder sustentar um estilo de vida cheio de diversão, em que ele pode acordar em Nova York, almoçar em Londres e dormir em Paris, por exemplo.

Como o filme não iria se sustentar só com cenas desse tipo, os roteiristas David S. Goyer, Jim Uhls e Simon Kinberg colocam uma reviravolta na trama. E é aqui que o barco começa a desandar. David começa a ser perseguido por uma organização secreta chamada Paladinos (a qual é liderada pelo personagem de Samuel L. Jackson) e que tem como objetivo principal matar pessoas que possuem o poder de se teletransportar. Com a ajuda de Griffin (Jamie Bell), um jovem que também pode se transportar por diversos lugares, David entra nessa batalha – até porque, claro, ele tem que defender também sua mulher amada, a já citada Millie (que, um pouco mais crescida, passa a ser interpretada por Rachel Bilson, do seriado “The O.C.”).

O diretor Doug Liman tem uma trajetória muito interessante no cinema. De diretor indie queridinho (e mente por trás de obras como “Swingers – Curtindo a Noite” e “Vamos Nessa!”), passou a ser o que podemos chamar de “diretor de filmes de ação inteligentes e cheios de bom humor”. Nesta fase, se destacam obras como “A Identidade Bourne” e “Sr. e Sra. Smith”. Com este “Jumper”, Liman inicia uma nova jornada: a de diretor de filmes feitos para um público que só tem interesse em ver um filme que irá lhe entreter. Aonde será que ele vai parar?

Cotação: 4,0

Jumper (Jumper, EUA, 2008)
Diretor(es): Doug Liman
Roteirista(s): David S. Goyer, Jim Uhls, Simon Kinberg (com base no livro de Steven Gould)
Elenco: Hayden Christensen, Samuel L. Jackson, Diane Lane, Jamie Bell, Rachel Bilson, Michael Rooker, AnnaSophia Robb, Max Thieriot, Jesse James, Tom Hulce, Kristen Stewart, Teddy Dunn, Barbara Garrick, Michael Winther, Massimiliano Pazzaglia



Jornalista e Publicitária


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