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A Banda

publicado em:5/09/08 10:17 PM por: Kamila Azevedo Cinema

Toda a trama de “A Banda”, filme do diretor e roteirista Eran Kolirin, parte de uma frase que é colocada bem nos créditos iniciais do longa. Ela nos diz que, uma vez, uma banda chegou em Israel, mas ninguém acabou se lembrando dela. É justamente a encenação desta frase que assistimos na primeira cena de “A Banda”: a Orquestra Policial de Alexandria (Egito) acaba de chegar em Israel, mas, por alguma razão que não fica claro para nós, quem os contratou se esqueceu de pegá-los no aeroporto e transportá-los para o Centro Cultural Árabe aonde eles iriam fazer um concerto.

 

O que vemos a seguir é a tentativa dos membros da banda de se virarem em um país desconhecido, cuja língua eles não falam. A fim de chegar à cidade na qual está localizada o Centro Cultural, a banda acaba ficando presa em um município que está, literalmente, no meio do nada. A presença deles nesta localidade morta e parada no tempo acaba mexendo com a vida de três moradores que irão lhes oferecer ajuda, comida e abrigo.

 

Vencedor do prêmio de Melhor Filme, de acordo com a Academia de Cinema de Israel, “A Banda” acabou sendo desqualificado da disputa por uma indicação na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, no Oscar, porque metade da obra é falada em inglês. Isto foi uma pena, já que “A Banda” é um filme que versa de maneira singular sobre um tema universal: a solidão. O tempo todo assistimos aos personagens tentando se conectar uns com os outros, especialmente usando a linguagem musical.

 

Cotação: 7,0

 

A Banda (Bikur Ha-Tizmoret, 2007)

Diretor: Eran Kolirin

Roteiro: Eran Kolirin

Elenco: Sasson Gabai, Ronit Elkabetz, Saleh Bahri, Khalifa Natur



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Comentários


Kami, eu juro que nem sabia da existência deste filme. E confesso que sua frase “O que vemos a seguir é a tentativa dos membros da banda de se virarem em um país desconhecido, cuja língua eles não falam.” me lembrou muito O Terminal!
Bjos.

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Poxa o filme parece ser bem interessante!
Com certeza nao é muito conhecido, mas se eu encontrar irei assistir.

=)

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Kau, eu não gosto de “Terminal”. E “A Banda” é bem superior a esta obra do Spielberg. Beijos e bom final de semana!

Carranca, o filme é bem interessante. Espero que consiga assistí-lo. Bom final de semana!

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Oi!
Na verdade, não assisti “A Banda”, e pior: nem conhecia sua existência. Mas uma das grandes validades de um blog é trazer para quem frequenta filmes pouco conhecidos, mas que conseguem brilhar mesmo assim.
E isso, minha cara Kamila, você sempre faz.
Um abraço! Estou com saudades, mas o tempo anda escasso demais com este meu último período de faculdade.

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Weiner, muito obrigada! Espero que esteja dando tudo certo com sua monografia! Bom final de semana!

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Eu gosto de ‘descobrir’ este género de filmes que nos passam despercebidos à primeira, mas que, afinal, têm algo para nos oferecer. Está anotado!!!!!

Beijinho.

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O filme tem no mínimo uma premissa curiosa, sem contar que bastante criativa! Eu lembrava de ter tido um filme desqualificado da disputa pelo Oscar de Melhor Estrangeiro, mas não sabia o nome que ele tinha recebido aqui, valeu pela informação, vou ver se consigo assistir.

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Eu vi o trailer em algum dvd, lembro que chamou a atenção na hora mas deixei de lado depois. Com seu aval agora, vou ver se o ‘acho’ novamente.

Beijo grande!!!!

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parece ser interessante.. divertido, porém não é o tipico filme que costumo procurar para ver…

Kamila, tomara que me acostume a ficar sozinho, orem já tem algumas amizades legais por lá.. então não deve acontecer isso, mas que deve ser mesmo um crescimento isso deve..
beijos!!!

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Este passou rapidamente pelos cinemas de arte por aqui e as críticas foram muito boas.

Bjos

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Oi Kamila! Olha eu aqui de novo!
Tudo bem?

Bom, eu não conhecoa este filme. Li também sua bela crítica para O REINO PROIBIDO, mas é um filme que deixarei para o DVD.

Beijos! E bom final de semana!

Otavio

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Marcel, “A Banda” é um filme bem diferente, sim. Acho que não vai ser do agrado de todo mundo.

Marcus, espero que encontre o filme. Beijão!

Rodrigo, a pior parte de morar sozinho é o início. Como te disse, a gente sente falta de alguém. Mas, o tempo faz com que a gente nos acostume à situação. Beijos!

Hugo, aqui, o filme só passou uma semana em cartaz e fui assistir porque tinha lido ótimas críticas. Beijos!

Otavio, eu vou bem, obrigada! E você? “O Reino Proibido” é o filme perfeito para o DVD. Beijos e bom final de semana para você também!

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Olha, eu nem sabia que esse filme existia. Sobre “O Reino Proibido” eu gostei. Não era o que eu esperava, confeço. Em breve escreverei alguma coisa sobre ele! “A Banda” no entando não me atraiu…

Abraço e um bom Domingo pra você!

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Adoro o cinema estrangeiro. E esse eu não vou perder, Kamila, aliás, sabia pouco sobre ele agora vi e fiquei ainda mais motivado.

Um beijo!

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Outro que não conhecia. Tenho visto poucos “lançamentos” devido ao fato de procurar assistir os clássicos, que devia muito. Mas a dica está aqui!!!

Bom fim de semana, amiga!!!

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Dizem que “A Banda” foi um dos injustiçados no Oscar de filme estrangeiro, justamente por essa questão comentada por você. Não sei ao certo se isso foi verdade, mas parece ser uma produção bastante interessante. Esse tipo de cinema nem sempre é bem aceito por aqui, mas “A Banda” parece ser bem acessível. Abraço!

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Adorei esse filme, sua simplicidade para tratar tema tão complicado é de uma simpatia ímpar. E é interessantíssima a desqualificação do filme por conta de ser falado em inglês, porque ele não poderia ter sido falado em outra língua – um dos temas é justamente o do idioma global como forma de comunicação entre dois povos que não se batem.

É um filme “do bem”. Impossível não vê-lo com um sorriso no rosto.

Abraços!

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Cinéfila, eu gostei muito do seu Blog. Deixei um comentário no Blog antigo, talvez você não tenha lido. Gostei realmente. Há qualidade em suas críticas e expressam de uma forma minunciosa o que você achou do filme. Vou conversar com o meu parceiro de Blog sobre adicionarmos o seu aos nossos favoritos, porque eu acredito que valha a pena.
Abraços, Cinéfila.
^^

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Tenho de ver esse filme,vou ver se encontro antes do feriado extendido por aki acabar, parece ser lindo, gosto do tema solidão. Tb odeio Terminal, mas o melhor de todos é o Náufrago. Nossa lembrei de um filme chamado Inimigo Meu,desse ninguém lembra, rss. 😀

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Fiquei com vontade de ver agora. Sei que a categoria de filme estrangeiro passada foi uma verdade bagunça! Agora nós precisamos decidir quais são os que deveriam ter sido indicados e deveriam ter vencido. A pobre Academia…

Ciao!

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Eu sempre ouço falar muito bem desse filme. Está em cartaz aqui perto, mas tempo pra vê-lo anda meio raro. Acho que vou apelar pra banda larga… rs…

Bjs!

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Rafael Moreira, eu também acabei gostando de “O Reino Perdido”. Não é um excelente filme, mas não paga mico! Abraço e bom Domingo!

Alyson, é muito difícil para mim assistir filmes de países como Israel. Quando tenho a oportunidade, se a obra for boa (caso de “A Banda”), tento agarrá-la. Beijo!

Fabio, obrigada pela visita! Boa sorte com seu blog! Vou dar uma passada lá e obrigada pelo link! Abraço

Pedro, eu tenho assistido mais aos lançamentos que aos clássicos. Um bom Domingo!

Robson, estava passando na sessão de Arte do Moviecom. Pena que você perdeu!

Vinícius, eu acho que o filme poderia ter sido indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. É uma obra acessível, sim. Se assistir, espero que goste. Abraço!

Hélio, exatamente! Num filme que trata de pessoas isoladas, a linguagem universal é o ponto em comum entre elas. O inglês acaba sendo importante para a história. Abraços!

Luís, eu tinha lido seu comentário e visitei seu blog, mas estava dando problemas na hora de postar um comentário. Vou lhe visitar novamente para ver se consigo comentar lá. Abraço!

Marcio, eu adoro “Náufrago”. “A Banda” é um bom filme e eu recomendo!

Wally, ainda bem que a Academia fez mudanças na categoria para o ano de 2009.

Dudu, é o jeito!!!!!! rsrsrsrsrsrsrsr Beijos!

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Kamila, este filme ficou em cartaz por um tempinho num cinema aqui, mas perdi! Pelo seu texto parece valer a pena.

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Um belo,emocionante e inesquecível filme. Apersar de cinéfilo e até diretor de curtas e documentários,eu desconhecia este filme cativante.Roteiro perfeito, direção excelente, diálogos fortes na sua simplicidade. Parabéns você, que lembrou de falar deste filme.
Roberto Menezes

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Roberto, obrigada! Assisti numa sessão de arte e não me arrependo. O filme é bem legal!

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