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Paranóia Americana

publicado em:21/10/08 10:01 PM por: Kamila Azevedo TV

O roteiro de “Paranóia Americana”, que foi escrito por Andrew Joiner, se passa nos Estados Unidos pós-11 de Setembro, quando os habitantes do país – ainda traumatizados com o que ocorreu no World Trade Center, em Nova York – começaram a apresentar sinais de fixação e desconfiança, especialmente dirigidos aos moradores oriundos do Oriente Médio.

Terry Allen (Peter Krause) é um contador que acaba de ser demitido. Isto näo poderia ocorrer num pior momento, já que ele pretende comprar, ao lado da esposa Marla (Kari Matchett), uma casa. Com muito tempo livre nas mãos e sendo bombardeado, todos os dias, com o discurso inflamado do presidente George W. Bush clamando por vingança ao que ocorreu nos Estados Unidos; Terry passa a ficar desconfiado do seu novo vizinho, Gabe Hassan (Khaled Abol Naga), um estudante de mestrado de naturalidade de um país do Oriente Médio, e que age de forma bastante misteriosa.

“Paranóia Americana” segue justamente a fixação que Terry passa a demonstrar por Gabe. Dono de uma personalidade um tanto agressiva, o contador não se conforma com o descaso do FBI (representado pelo agente interpretado pelo ator Richard Schiff) às suas alegações e, por isso, sente que tem que cumprir o seu dever cívico de defender os Estados Unidos nesta Guerra Contra o Terror. Por causa disso, o elemento mais importante do filme dirigido por Jeff Renfroe acaba sendo a performance de Peter Krause. O ator retrata, com perfeição, a maneira como a vida de Terry vai sendo consumida, pouco a pouco, por suas suspeitas.

Cotação: 5,5

Paranóia Americana (Civic Duty, 2006)
Diretor
: Jeff Renfroe
Roteiro: Andrew Joiner
Elenco: Peter Krause, Kari Matchett, Richard Schiff, Khaled Abol Naga



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Comentários


Também não conhecia esse Kamila, até é interessante perguntar onde você viu (se foi em DVD, até vale a pena ver, não?). Enfim, o único interesse é a presença do Peter Krause no elenco, já que o bom argumento não parece ter sido muito bem trabalhado de acordo com sua crítica. Abraço!

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Tem um bom tempo que quero ver esse filme. Até me animei de ver depois do seu comentário sobre o Krause. ^^

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Nunca ouvi falar, nem os atores conheco, mas ja ouvi falar de um deles (totalmente por fora…rsrsrsrs..)

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Anderson, este é um filme que está estreando, neste mês, nos cinemas. O curioso é que “Paranóia Americana” passou no mês passado, na HBO.

Vinícius, a resenha deste filme saiu na SET deste mês. Parece que “Paranóia Americana” vai passar em alguns cinemas. Aqui em Natal, por exemplo, estreou nesta semana em uma sessão de arte. Como eu disse ao Anderson, assisti ao filme no mês passado, na HBO. E só o vi por causa do Peter Krause, que é um dos meus atores favoritos. Abraço!

Luciano, sou meio suspeita para falar do Peter Krause, porque o adoro, mas ele está ótimo neste filme.

Romeika, o Peter Krause, a Kari Matchett e o Richard Schiff são atores conhecidos pelas participações em alguns seriados de TV, como “Six Feet Under”, “Studio 60 on the Sunset Strip”, “ER” e “The West Wing”. Do elenco, eu só não conhecia o ator que interpreta o Gabe.

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Sérgio, tem uma temática boa, sim, mas é um daqueles filmes que poderiam ser bem melhor.

Cassiano, exatamente. A recepção a este filme tem sido totalmente normal. Não acho que atrairá um ótimo público aos cinemas.

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Eles amam fazer filmes que mostram a relação entre EUA e Oriente Médio, né Kami?! Até quando o filme sai excelente (No Vale das Sombras, Grace is Gone), tudo bem. O problema é quando é ruim, oq parece o caso deste. De qualquer forma, acho Peter Krause um ator excepcional; disparado o melhor do elenco masculino em SFU e sempre ótimo em Dirty Sexy Money.

Bjos!

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Kau, gostam mesmo, especialmente porque estas são as relações diplomáticas que mais importam para os EUA, atualmente. Eu concordo com tudo o que você escreve sobre Peter Krause. Beijos!

Robson, uma pena, porque eles mostram pontos de vista bem interessantes.

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Ummm, me interessei por Krause. Me lembrou um pouco 24 Dia, que achei horrivel. Mas esse deve ter alguma coizinha melhor…

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Wally, não conheço este “24 Dia”, mas pelo seu comentário, acho que devo ficar longe da obra.

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