Sete Vidas
O filme “Sete Vidas”, do diretor Gabriele Muccino, segue muito a linha de seu trabalho anterior, “À Procura da Felicidade”, uma vez que quer contar uma história inspiradora e que faça com que a platéia reflita a respeito de seus atos e de suas vidas. Portanto, já na primeira cena da obra, somos brindados com uma frase de bastante efeito: “Em sete dias, Deus criou o mundo. Eu precisei de sete segundos para destruir o meu”. O eu da frase em questão é o narrador do longa, o auditor fiscal Ben Thomas (Will Smith).
Está claro que Ben é alguém que carrega todo o peso do mundo em suas costas e que causou uma enorme dose de sofrimento a um determinado grupo de pessoas. É justamente o sentimento de culpa que move o personagem no decorrer dos 118 minutos de projeção de “Sete Vidas”. O filme irá nos mostrar as diversas tentativas de Ben Thomas em ajudar sete pessoas – as quais foram escolhidas pelo seguinte critério: elas devem ser possuidoras de um excelente caráter, ou seja, elas devem merecer o auxílio que Ben lhes quer ofertar.
Apesar de contar uma história que vai ter consequências amplas, “Sete Vidas” enfoca muito o relacionamento que Ben Thomas irá estabelecer com um dos seres que pretende ajudar. Emily Posa (Rosario Dawson, a melhor coisa do filme) é uma jovem artista que possui uma insuficiência cardíaca congênita – ou seja, ela precisa de um transplante de coração para poder sobreviver. De alguma forma, ela será a única a conseguir transpor a barreira que Ben coloca entre ele e as pessoas que ele pretende ajudar – uma vez que ele sempre se apresentará como alguém que quer fazer o bem sem receber reconhecimento ou algo em troca.
Na primeira parceria entre o diretor Gabriele Muccino e o astro Will Smith, no já citado “À Procura da Felicidade”, o ator conseguiu a sua segunda indicação ao Oscar de Melhor Ator. Com certeza, obter novamente um possível reconhecimento da Academia era o objetivo de Smith ao se reunir de novo com o italiano. O problema é que o tiro saiu pela culatra. O roteiro de “Sete Vidas” repete o mesmo erro visto em “A Corrente do Bem” (um longa cuja temática é muito parecida com a deste): ele mais atrapalha que inspira – especialmente em seu ato final, em que tudo fica bonitinho demais para ser verdade.
Cotação: 5,0
Sete Vidas (Seven Pounds, 2008 )
Diretor: Gabriele Muccino
Roteiro: Grant Nieporte
Elenco: Will Smith, Rosario Dawson, Woody Harrelson, Michael Ealy, Barry Pepper
Acabei de assisti-lo. Cheguei do cinema agora. E por coincidência vi o seu post. Mas discordo de você. Achei o filme acima da média.
Tá bom… assumo que adorei “À Procura da Felicidade” e que isso ajudou a fazer com que eu também gostasse de “Sete Vidas”.
Mas não foi somente pelo fato do mesmo diretor e protagonista. “Sete Vidas” tem fotografia, montagem, atuações, efeitos visuais, detalhes e trilha sonora muito bons. O roteiro começa devagar, mas ganha dinamismo e suavidade com o passar do filme. E o final é marcante.
Ainda assim há vários erros de continuidade e achei as locações pobres.
NOTA (0 a 5): 4,5
****
Eu não gosto de “À Procura da Felicidade”, considero um filme extremamente manipulativo (e até isso pode ser bom às vezes, mas simplesmente não funcionou nesse caso), por isso não tenho a mínima vontade de ver “Sete Vidas”, nem mesmo em DVD. Não só por todos os comentários negativos (ainda mais agora que você o comparou com “A Corrente do Bem”, um filme que odeio), mas por algum motivo sinto que esse é o tipo de filme que nunca chamará a minha atenção. Abraço!
Anderson, eu adoro “À Procura da Felicidade”, mas achei esse “Sete Vidas” terrível. A única coisa que se salva, no filme, para mim, é a Rosario Dawson.
Vinícius, a história do filme chama a atenção da gente, mas o que irrita mesmo é a execução do Gabriele Muccino. O filme é manipulador e, pior, maniqueísta! Abraço!
Aqui entre nós? Tenho uma tendência muito grande a não gostar dos filmes do Will Smith. É tanto que nem tive coregem de ver Sete Vidas no cinema; mas ainda pretendo ver, nao sei pq mas td bem! rs
abraço
Não vi À Procura da Felicidade, mas ultimamente não venho gostando muito dos projetos que Will Smith se mete. Não por sua culpa, claro, como por exemplo Eu sou a Lenda e Hancock, dois filmes com boas idéias, mas conduzidos de uma forma bastante irregular.
Vou tentar assistir esse e à Procura da Felicidade para ver se Smith sobe no meu conceito com esses projetos recentes.
OBS: Os filhos do Will Smith são uns moleques chatos, vide Eu sou a Lenda e O dia em que a Terra Parou.
eu adorei À Procura da Felicidade… mas não sei se iria ostar desse…a única pessoa que o amou foi minha irmã e não sei se confio muito no “taco” dela… ha ha ha
Hummm, A Corrente do Bem era muito chato!
Bom, não vi esse, mas tenho vontade, acho o Gabriele um grande nome, mas fui desestimulado demais.
É como você falou, Kamila, em algum comentário por aqui. O filme é maniqueísta, mas o que me irrita muito mais é essa tentativa de transformar Will Smith em um mártir. Na verdade, ele é a única coisa boa do filme, mas como ele poderia julgar o caráter das pessoas. É completamente sem noção, não funciona, o filme tem apenas a vontade de fazer o seu público se emocionar e, na minha opinião, se torna algo muito abstrato.
Olá, Kamila! Tudo bem?
Não vi o filme, ainda. Estou lendo comentários não muito animadores deste filme, talvez espere para ver na TV.
Beijos! 😉
Kamila, ainda não vi esse filme, mas ninguém gosta dele…
Aliás, confesso que chorei em MARLEY & EU, mas pq tenho cachorro. Um lhasa. O nome dele é FRODO. Mas não gosto do filme não. Achei apelão demais.
Bjs!
Kami, consegui dar uma nota menor que a sua, rsrsrsrsrsrsrs. Detesei o filme, do início ao fim. E nem por causa do ritmo, mas sim pelo roteiro ruim e direção perdida. Mas o elenco tenta…
Beijos!
Eu gosto de “À Procura da Felicidade”, mas é incrível como a dupla erra a mão nesse longa. Muito forçado, era meio óbvio que eles queriam atacar a temporada de prêmios.
Minha nota foi praticamente a mesma (4,8), o que salva no filme é o elenco, principalmente os coadjuvantes.
Beijos.
Essa segunda parceria foi terrível. A tentativa de tentar outra indicação ao Oscar foi por água a baixo. Graças a DEUS!
http://www.saladoentretenimento.wordpress.com
Marcel, eu recomendo que você não assista a este filme no cinema. Abraço
Ibertson, “Sete Vidas” é o filme errado para quem quer assistir a um projeto bom do Will Smith, infelizmente.
Robson, vixe!!!!! rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Cassiano, também gosto do Gabriele Muccino, mas é fato que ele errou a mão com este filme.
Vinícius Silva, para mim, a melhor coisa do filme foi a Rosario Dawson. A atuação dela, em “Sete Vidas”, foi a melhor da carreira dela.
Mayara, tudo bem, obrigada. E com você? Acho que você faz certo em deixar para ver o filme na TV. Beijos!
Otavio, acho que todo mundo chorou em “Marley & Eu”. 🙂 Beijos!
Kau, o elenco bem que tenta, mas a direção e o roteiro realmente são podre!!! Beijos!
Yuri, concordo com seu comentário. Beijos!
cmpfama, exatamente!!!
Feito para fazer o público derramar lágrimas. Nunca consegue isso porque o desenvolvimento do personagem central é porco, salvo pelo carisma e talento do Will Smith.
Pedro, eu concordo com o que você disse, exceto que acredito que nem o talento nem o carisma de Will Smith salvaram este filme.
Pessoal
Quem seria a sétima vida salva? A do próprio protagonista? E quanto ao treinador de hóquei?
Opa. Agora me toquei dos sete salvos: o sétimo é o treinador de hoquei que recebeu os rins!
Raul, você mesmo deu a resposta à sua pergunta!! 🙂
bem eu gostei do filme ” Sete Vidas ” pelo o que ele conta no filme pela historia e tambem pelo acontecido, tambem por ser protagonizado pelo Will Smith, ele é um ator muito bom os filmes q ele faz são todos maravilhosos pois ele sabe fazer os filmes muito bem..
Eu chorei mto assistindo “Sete Vidas” !
Achei “Sete Vidas” melhor do que “A Procura da Felicidade” !
Na verdade eu tenho um pequeno problema, sempre acabo gostando dos filmes que a maioria das pessoas não gostou e costumo odiar os filmes que viram sucesso!! Sou meio doida mesmo! 😛
xD
Não Kerolyn, vc não é doida .. provavelmente é mais evoluída. A massa é comprovadamente tosca, basta ver o sucesso que comerciais aparentemente inócuos da televisão fazem, o consumismo que produzem.
O filme é ótimo, produz reflexão e nos mostra como a vida pode ser bonita apesar de reclamarmos e não valorizarmos “detalhes” até que eles escapem entre nossos dedos.
Mas se várias pessoas são incapazes até de perceber as 7 vidas salvas, seria utópico da minha parte querer que percebam as sutilezas deste ótimo filme.
Natalia, o filme é legal, mas manipula, sim.
Kerolyn, eu prefiro “À Procura da Felicidade”.
Fabio, concordo com ele que você não é doida, Kerolyn. Você tem personalidade por gostar de filmes que fogem do gosto comum!