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Cena da Semana

publicado em:21/06/09 9:25 PM por: Kamila Azevedo Cena da Semana

(STF Derruba Exigência de Diploma para Exercer a Profissão de Jornalista – Jornal da Globo – 17.06.2009)

Na quarta-feira, dia 17 de Junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a exigência do diploma para o exercício da profissão de Jornalista, no Brasil – derrubando, assim, um direito da classe que já durava cerca de 40 anos.  Tal decisão afeta a vida de vários profissionais da área de Comunicação, que estudaram e se qualificaram para exercer tal papel – incluindo a blogueira que vos fala.

O Cinéfila por Natureza acha um absurdo essa decisão. Tudo bem que é verdade que Jornalismo é uma atividade intelectual, que exige conhecimentos multidisciplinares, mas, ao mesmo tempo, também é uma profissão com seus conhecimentos técnicos, uma vez que existem técnicas de redação, de edição, de produção de uma matéria jornalística. Isso você aprende na faculdade. A decisão do Tribunal de suspender a obrigatoriedade do diploma é a mesma coisa que dizer que meus quatro anos e meio na faculdade não valeram nada… E isso eu não admito.

Fica aqui meu protesto contra a decisão do STF e o meu desejo de que os veículos de comunicação sérios continuem a exigir o diploma daqueles que queiram contratar para seus quadros funcionais!



Jornalista e Publicitária


Comentários


A decisão da não obrigatoriedade do diploma para o exercício do Jornalismo é uma afronta muito maior à sociedade do que ao profissional e ao estudante.

É de uma falta de conhecimento espantosa que ministros do STF não saibam que o trabalho do Jornalista pode afetar a sociedade de diversas maneiras. Opinar em uma coluna, por exemplo, não exige vivência jornalística e é uma abertura interessante e extremamente válida a uma visão especializada em esportes ou economia, por exemplo. Agora, um economista ou um ex-jogador de futebol jamais poderiam trabalhar como jornalistas. Isso é insensato e irresponsável.

É muito mais espantoso que grandes veículos de comunicação tenham sido a favor da queda do diploma, mostrando tratar-se de uma decisão patronal, política e econômica.

Repito aqui o que disse, em meu Blog: A obrigatoriedade do diploma em Jornalismo não impede ninguém de se expressar, muito menos minimiza a liberdade de expressão. Ainda mais com o advento da internet e o crescimento da blogosfera.

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Como já coloquei em meu blog, é muito lamentável essa decisão do STF. Eu, como estudante de jornalista, fico triste, pois a profissão será desvalorizada. Vou comprar livros de direito, decorar as leis e depois advogar. Dá no mesmo, né? Qual é a diferença? Francamente.

Beijo, Kamila. E veja O Lutador. Me surpreendi quando você disse que ainda não viu esta excelente obra.

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Kamila, eu como calouro na faculdade de jornalismo achei isso um completo absurdo! Pra mim, nenhuma explicação que derem vai justificar! Onde se viu exercer uma profissão sem ter diploma?!

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Pois é, imagine se fazem isso com os psicólogos também?
E com os médicos?
Fica a questão…

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Mattheus, e eu assino embaixo de seu excelente comentário. Obrigada pela visita!

Renan, se a nossa classe fosse mais unida, talvez, o resultado da audiência do STF fosse diferente…

Matheus, exatamente!!!

Carol, se vira moda, imagina??? Os outros profissionais que se cuidem!

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Poutz, bem sei cm é isso. É que nem o ato médico… ou até mesmo cm a decisão que já está sendo aplicada no Rio Grande do Sul de o psicólogo atender o paciente com câmeras interligadas ao vivo e o juiz assistir, principalmente em casos de abuso sexual. Euvi uma interven~ção e é simplesmente ridículo, para onde vai o sigilo e a étic. A fita é gravada, o sujeito fica exposto, não sei não. São coisas absurdas!!!!!!!!!!!!!

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Nada como uma pessoa de dentro para falar com mais segurança. Concordo contigo, mas gostaria de estender isso. Assim como o jornalismo, milhões de outras profissões são exercidas por pessoas sem diploma, administração, publicidade e marketing são exemplos disso. Fica aqui tb o meu protesto!

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Entendo o descontentamento de todos, porém concordo totalmente com a decisão do STF. A exigência do diploma de jornalismo para atuar na profissão (que está plenamente ligada a liberdade de expressão) é INCONSTITUCIONAL. Foi uma das manobras da ditadura para diminuir o o leque de pessoas que poderiam utilizar-se da imprensa para fazer oposição ao governo. O inciso IX do artigo 5º da Constituição diz que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou LICENSA”, portanto o STF apenas derrubou uma lei que era inconstitucional e nenhuma lei, inclusive um decreto tem maior poder que a constituição e especificamente o artigo 5º não pode ser alterado com emenda constitucional, e sim somente com uma nova constituição. Ainda no que a tange a responsabilidade que o profissional da impressa deve ter, temos explicitado no inciso IV e V do artigo já citado que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vetado o anonimato” e que “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”, portanto todos que se propõem a informar alguém ou opinar publicamente sobre qualquer assunto ou pessoa pode ser penalizado pelo seu ato. Se vocês são contra o inciso IX e tem todo o direito de ser, devem se organizar para que seja feita uma nova constituição, porque enquanto a mesma estiver vigente, todos devemos respeitá-la e foi justamente isto que o STF fez. Não é porque a decisão pode ter prejudicado de alguma forma os estudantes ou formados em jornalismo que ela está errada, e na questão da parte operacional, cada empregador da impressa deve saber o revés de contratar alguém que não possue as técnicas da profissão de jornalista, porque no que diz respeito a propriedade que o profissional deve ter sobre o assunto que trata como jornalista, com certeza não é o diploma de jornalismo que garantirá isso.

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Em resposta ao Renan Canuto sobre a hipótese de comprar livros de direito (o que aconselho a todos, principalmente a constituição e os códigos, pois ninguém está imune a eles e principalmente à primeira) e advogar, devo dizer que não é a mesma coisa, pois a obrigatoriedade de ser bacharel em direito e ter a licensa da OAB para advogar não é inconstitucional como no caso do jornalismo, se fosse, concordaria plenamente que a obrigatoriedade fosse extinta.

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Não é nada pessoal contra os jornalistas, pelo contrário, é uma das profissões que mais admiro, quando exercida com honestidade e inteligência, lógico. Só para esclarecer que não desmereço em nenhum momento a profissão.

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Fernando, na era da Internet, todos possuem o livre direito de se manifestar, independente de diploma. O que vem ao caso aqui é a suspensão da exigência do diploma, algo que afeta milhões de profissionais que poderão perder seus empregos para pessoas que não foram qualificadas para exercer aquela determinada profissão. O que houve foi um verdadeiro desrespeito. Os jornais, TVs, Internet são abertos a todos aqueles que querem manifestar seu pensamento. Agora, impedir e desvalorizar o jornalista, não dá!

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Eu não sou da área (e nem pretendo ser), mas realmente não entendo essa decisão – ainda que haja muitos fatores para explicá-la. Ficaria chateado, no mínimo, se não fosse exigido o diploma para minha profissão.

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Kamila, entendo sua revolta, mas estou de acordo com essa decisão.
Não pense que você jogou os 4 anos e meio de estudo fora. Você, com certeza, aprendeu muito. E é isso que importa. Não deveríamos encarar a faculdade como algo que nos habilita, ou não, para algo, e sim que é o local onde poderemos engrandecer nossas habilidades técnicas e filosóficas.
Também sou formado em Comunicação Social. Mas, em Publicidade em Propaganda. E sendo assim, podes pereber que já me acostumei com a ideia de encarar a concorrência de não-formados. Que, convenhas, muitas vezes são mais competentes do que os profissionais que pagaram tão caro o diploma.

De qualquer forma, com o seu talento e profissionalismo, que sempre conferimos aqui no blog, nunca faltará um ótimo trabalho para você.

Abs!

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Entrei no blog para ver se alguém tinha escrito algo a respeito do meu texto, e ao relê-lo, me deparei com esse LICENSA, gigante ainda por cima, não sei de onde eu tirei este S, sei que é LICENÇA. Fica registrada a correção.

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Vinícius, eu estou claramente chateada por causa disso.

Ramon, obrigada. Eu também sou formada em Publicidade e Propaganda e sei bem que o mercado, nessa área, está aberta a profissionais de outras formações. Eu vou continuar me qualificando e buscando ser uma excelente profissional.

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realmente uma decisão irracional. Se formos levar esse argumento adiante, muitas profissões relacionadas a area de humanas deixariam os diplomas de lado. espero que voltem atráz.

abraçus

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Eu vi a matéria ao vivo e fiquei um pouco chocado com a decissão e apóio o único ministro que foi contra, Marco Aurélio Mello. O jornalista deve ter uma formação para exercer a profissão. Com isso uma porção de picaretas irão querer ser jornalistas (e isso não falta no mercado). Kamila, eu tenho certeza que o diploma será valorizado ainda, muito menos que antes, mas será valorizado. Eu que ainda estou um pouco longe de engressar na faculdade (nem tanto assim), não irei cursar jornalismo, embora o ramo me atráia muito, porém não me atrái tanto quanto a Psicologia, já pensou se existissem psicólogos por aí sem formação?! Um abraço Kamila! 😉

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Pois é, Kamila! Ainda que uns amigos meus jornalistas gostem da idéia, já que acaba com os privilégios de playboys que frequentam uma Unititirica da vida e nunca escreveram de verdade de se acharem superiores, eu concordo contigo que é ruim mesmo.

Agora, qualquer filho de dono de jornal pode assumir a redatoria geral, ou cargo de jornalista responsável, sem sequer ter ido à faculdade. Ou qualquer criança que tem um blog sobre fofocas pode se auto-intitular jornalista.

No final, adaptando uma teoria capitalista, o mercado acaba se regulando. É óbvio que se eu for um profissional sério e for contratar alguém, prefiro alguém que tenha feito uma faculdade bem feita do que um qualquer. Tbm acho que há gente de notável saber que dá show em muito jornalista formado e terá seu espaço no mercado, mas sem dúvidas é uma perda grandiosa. Qual será o próximo? Advogado? Médico? Psicólogo? Que pena.

Há braços
Paulo

PS: Obrigado pelo comentário no post. Vc precisa assistir o Rei Leão. Eu garanto que será um dos filmes da sua vida.

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John, eu acho que este é somente a primeira de várias suspensões do STF.

Rafael Moreira, obrigada pelo lúcido comentário. E boa sorte na Psicologia. Tenho duas irmãs formadas nessa área. Abraço!

Paulo, obrigada a você pelo ótimo comentário! Abraços!

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Que notícia pra quem começou agora hein… =S

Beijos e boa semana!!!! ^^

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Airton, eu também! Beijo!

Otavio, é isso aí!

Marcus, mas não desista. Se qualifique! Beijos e boa semana!

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Ridículo isso, é super injusto com quem passou anos estudando e dá duro pra conseguir um emprego e agora qualquer um pode…
Jornalismo é uma área que eu adoro, está nas minhas opções de faculdade.

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Olá Kamila, essa decisão do STF não só entristece como desqualifica a profissão. Esta aí, uma bela oportunidade para que os sindicatos da categoria se unam em torno desse e de outros benefícios à categoria tais como melhores salários e melhor qualificação dos cursos de jornalismo que não preparam devidamente o aluno para o mercado de trabalho. abs.

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Alex, exatamente. Que bom que você não desconsiderou a profissão das suas opções mesmo após a queda da exigência do diploma.

Marcus, dá-lhe Ronaldo! Dá-lhe, Grêmio! 🙂

Charles, os sindicatos de jornalistas, infelizmente, são desunidos demais. Você acha que chegaríamos a esse ponto se fosse o contrário????

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Ka, eu entendo a sua revolta – tenho uma porção de amigos jornalistas que estão inconformados com a decisão. Não sou jornalista, mas estou com vcs, profissionais!

Beijo.

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Em resposta ao Fernando de Moraes. Olha, claro que não é preciso ser jornalista para ser intelectual. Sou contra a decisão do STF porque acho que pra exercer essa profissão é necessário o aprendizado de diversas técnicas, não apenas a da escrita. Outra coisa, exigir o diploma de jornalismo não significa reprimir opinião de profissionais de outras áreas, bem como pessoas sem nível superior. Não, não é isso que acho. Tanto que qualquer pessoa racional pode opinar sobre qualquer assunto na parte de opinião dos leitores de um jornal, blog ou veículo de informação. Esse é um ponto.

Agora, derrubar a exigência do diploma de jornalismo comparando um jornalista a um cozinheiro, com todo respeito a classe de cozinha, é, no mínimo, leviano. São áreas diferentes. Jornalista pode influenciar um nicho, uma cidade, um estado, desde que provido de ética e bom senso, evidente. Agora, muitos não tem isso. Imagina “liberando geral”. Acho também que isso desvaloriza quem estudou por quase 5 anos, se preparando numa faculdade, gastando horrores com livros, transportes e etc. Respeito muito a opinião alheia e o mesmo acontece com a sua, Fernando. Eu só discordo de você e o por quê está exposto aqui.

Todavia, extinguir um estudo específico, a meu ver, também desmotiva a pessoa que quer estudar, ou seja, se especializar num determinado ramo.

Abraço, Fernando.

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Olá Kamila

Nossa eu não estava sabendo dessa decisão do Supremo. Eu também achei um absurdo. Daqui a pouco ninguém – de nenhuma área – vai precisar mais estudar.
Pura ignorância!

Abraços e até mais.

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Louis, obrigada. Beijos!

Renan, aplausos para o seu comentário!

altieres, não é para tanto. Duvido que façam isso com classes organizadas, como advogados e médicos. Abraços!

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Olá, Kamila! tudo bem?

Mesmo não tendo um conhecimento da profissão, também acho um absurdo isso. Eles pensam que jornalista é só escrever textos e falar na bancada de um jornal? Vocês são muito mais do que isso. Eu também estou com vocês!!

Beijos e tenha uma ótima semana! 😉

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Kamila, se nao me engano, isso já vinha ocorrendo na prática.O STF só endossou oque já era um direito consuetudinário. Em varios setores de midia haviam profissionais nao graduados trabalhando normalmente.
Acho que a faculdade (especialmente em areas sociais) é um instrumento de aperfeiçoamento e nao ticket de oportunidades.
Mas entendo tua revolta, só que fique tranquila que voce terá lugar garantido em qualquer empresa desse ramo, pela maneira como voce escreve, se expressa e transmite carisma.
Um beijao!

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Nao vou mentir, fiquei extremamente surpreso.
Por um lado admito que me tornei um jornalista amador de quinta. Mas ao mesmo tempo parece que todos as pessoas que fizeram faculdade, que lutaram por um ideal que é trazer a verdade, ter uma opiniao direta e segura, se tornou algo vazio e triste …

Creio eu que nao deveria fazer isso, por que se isso for ter a ideia de que ajuda a todos terem liberdade de expressao, entao o que será das noticias que passam na tv? Piadas da carrochinha …

Entendo o seu pesar e estas certa. Nós, blogueros, devemos ser respeitado, mas principalmente, o maior respeito sao para aqueles que nos inspiram, que sao os jornalistas que lutaram para dizer suas expressoes

Abraços e besos!

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Rogerio, eu compreendo isso e sei que existem profissionais não formados em comunicação trabalhando na área. Porém, ainda estávamos protegidos, especialmente no que diz respeito aos concursos públicos. Com essa decisão do STF, o que irá acontecer agora?? Abraço!

Renan, de nada. Tenho twitter, sim: http://www.twitter.com/anakamila. Beijos!

João Paulo, obrigada pelo comentário. Abraços!

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Kamila, estou me graduando agora na metade do ano e realmente essa notícia foi uma bomba para todos nós dentro da faculdade. O pior de tudo foi ter nossa profissão comparada a de um cozinheiro, primeiro porque nenhuma comparação é valida, cada profissão tem suas peculiaridades, e segundo porque é uma afronta tentar mostrar que não é preciso formação para exercer a profissão (e mesmo os cozinheiros já possuem cursos de graduação e especialização).

De fato, é uma decisão arbitrária (e a votação foi quase unânime, 8×1), e o pior é saber que possui respaldo dentro de várias instituições jornalísticas, comos órgãos de imprensa e mesmo grandes empresas jornalísticas. Fica claro a insistências dessas instituições em abolir o diploma como fundamental para o exercício da profissão por conta das várias pessoas que já trabalharam na área mas não eram reconhecidas como tal (algumas precisaram ser afastadas dos seus cargos).

Nada contra aqueles que aprenderam seu ofício no cotidiano da profissão, na dureza do dia-a-dia, inclusive tenho muito respeito por esses profissionais e sei que só assim mesmo que se aprende. Mas uma coisa não anula a outra e o aprendizado da teoria, da forma como as coisas funcionam, o espaço para ousar, errar, se modelar e até se encontrar é destinado à academia, e isso não há ninguém que possa negar.

Agora nos resta ou deixar de lado o diploma e abrir um restaurante (minha especialidade é a omelete de queijo!!), ou então encarar essa nova forma que o mercado vai no exigir, concorrendo com tantas outras pessoas, mas deixando sempre presente nossa indignação com essa afronta. Mesmo assim, tenho orgulho do diploma que irei conquistar e partirei com a certeza de que ele não foi em vão e que muitas habilidades eu só tenha conquistado por sua causa. Basta também que o empregador saiba escolher e prefrerir aqueles com formação acadêmica.

No final das contas, eu só decobri que já era jornalista há muito tempo, mas que o período gasto dentro de uma universidade me fez crescer muito mais como profissional.

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Rafael, belo comentário. Não tenho nada a acrescenter, a não ser te dizer que concordo com tudo!

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Nossa, quando eu li sobre esta notícia pela primeira vez, achei que era brincadeira. Faço coro com vc, Kamila, e todos os outros comentários a favor da manutenção da exigência do diploma. Gente, que absurdo esta decisão! E os argumentos para tal são ridículos, afinal, QUALQUER UM pode ser expressar livremente na era da internet. Ai, não aguente essas coisas… tssskkkkk

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Isso é uma total desmoralização, e me veio como um grande golpe. Minhas intenções eram de cursar Jornalismo, e agora já não sei mais o que farei. O Brasil continua a afundar em sua mediocridade.

Pasmen.

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Infelizmente essa é uma medida que não me assusta, já que em minha profissão já faz tempo não existe mais a necessidade de diplomas para exercê-la. Sou professora de Historia e deparo sempre com engenheiros, advogados e jornalista em sala de aula lecionando conteúdos que até acredito eu serem capazes de dominar, mas o que questiono sempre é, se estão esses profissionais preparados para lidarem com um aluno hiperativo ou com déficit de atenção ou com outros problemas que só um profissional da educação está preparado.
Este é o país que vivemos, onde a preparação profissional esta sendo cada vez mais banalizada. Sou contra a decisão do SFT com relação ao curso de jornalismo e acho que se continuarmos assim, haverá uma hora que qualquer um poderá ser qualquer coisa e os verdadeiramente capacitados ficarão de fora do contexto profissional.

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