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Os Delírios de Consumo de Becky Bloom

publicado em:30/06/09 12:56 AM por: Kamila Azevedo Cinema

Madonna já estava certa quando dizia que nós vivemos em um mundo materialista. Cada vez mais existe a noção de que a aparência é o elemento mais importante, ao invés dos valores pessoais. Estar na moda, ser bonita e parecer igual àquela modelo/atriz/personalidade da capa de revista é o que importa. Lutar contra o envelhecimento também. Com a facilidade das linhas de crédito e o livre acesso ao chamado “dinheiro de plástico” (leia-se cartões de crédito), tal ideal ficou muito mais ao alcance das pessoas.

 

Apesar de ter sido nascida e criada em uma família de perfil conservador nos seus investimentos, a jornalista Rebecca Bloomwood (a australiana Isla Fisher) é fruto direto desta realidade e é aquilo que poderíamos chamar de consumidora compulsiva. Endividada até o pescoço e incapaz de refrear os seus instintos consumistas, Becky se vê desesperada quando perde o emprego. Porém, não são as dívidas que a movem em direção ao seu próximo passo, e sim a vontade de trabalhar em uma grande revista de moda. É assim que Rebecca se vê na equipe da modesta “Successful Saving” – que ela espera ser o trampolim para a chegada no seu grande sonho de consumo: a revista “Alette”.

 

A grande ironia aqui – e isso é bastante passado pelo roteiro de Tracey Jackson, Tim Firth e Kayla Alpert (que foram inspirados pelos livros de Sophie Kinsella) – é que Rebecca – uma pessoa totalmente desorganizada em seus gastos e caçada por cobradores – passa a ser uma colunista de sucesso em uma revista financeira, dando conselhos às pessoas sobre a melhor forma de investir seu dinheiro ou de ficar longe de problemas econômicos. Está claro que Becky vive uma mentira e, na medida em que o cerco vai se fechando em torno dela, mais difícil será para ela esconder tudo dos outros – especialmente do seu editor Luke Brandon (Hugh Dancy), por quem ela acaba se apaixonando.

 

Na sua grande parte, “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” é um filme bobinho, mas que carrega em si uma mensagem otimista, de amadurecimento, de assumir responsabilidades e de crescer. O longa encontra seu eixo na carismática e talentosa Isla Fisher, que constrói uma personagem crível, com suas qualidades e defeitos; e acaba formando um belo trio com o adorável Hugh Dancy e com Krysten Ritter (conhecida pelas participações nos seriados “Gilmore Girls” e “Gossip Girls”), que interpreta Suze, sua parceira e melhor amiga. Assim, fica difícil do diretor P.J. Hogan cometer algum erro sério.

 

Cotação: 6,5

 

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic, 2009)

Diretor: P.J. Hogan

Roteiro: Tracey Jackson, Tim Firth e Kayla Alpert (com base nos livros escritos por Sophie Kinsella)

Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Krysten Ritter, Joan Cusack, John Goodman, John Lithgow, Kristin Scott Thomas, Fred Armisen, Leslie Bibb, Lynn Redgrave



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Comentários


Às vezes tudo o que precisamos é mesmo um filme “bobinho”, de fácil entendimento e questões mais simples. Certo que nem todos as produções nesse perfil não vão mais além, o que não parece ser o caso de “Becky Bloom”, o qual certamente estou bem curioso para conferir.

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Gosto desses filmes que parecem excessivamente rasos mas acabam nos surpreendendo por um aspecto ou outro. E o trailer me pareceu bem simpático tb. Abraço!

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Cléber, o filme ainda está passando nos cinemas.

Vinícius, foi movida por isso que você descreveu que fui assistir a este filme.

Mandy, eu também dei boas risadas.

Bruni, eu também gosto de filmes assim, que me divertem e me surpreendem positivamente. Abraço!

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Ainda não vi e agora só quando chegar às locadoras. Adoro filmes bobinhos e sem muitas pretensões. Vejo para não ficar presa em coisas muito sérias sem necessidade.
Beijo!

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Pois é… o trailer realmente me pareceu bem interessante quando o vi no cinema. Tem cara de filmes de domingo a tarde, daqueles que a gente deixa a televisão ligada enquanto almoça e conversa com a família, mas quero muito ver.

Há braços
Paulo

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“É o faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, dos cinemas.
Cheguei atrasado na sessão do filme e perdi o começo, mas foi pouco coisa, acredito q nem tenha comprometido nd.. E gostei mt do filme, é como vc disse, bobinho, mas tem uma mensagem legal. E a Isla é ótima.

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Carol, exatamente. Beijos!

Paulo, exatamente. Abraços!

Marcel, eu adoro a Isla. Ela é ótima em filmes assim.

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Olá Kamila

Nossa quando eu vi o cartaz do filme eu jurava que era a Amy Adams. Então não é, que pena. Mas mesmo assim eu quero muito ver esse filme, deve ser engraçadinho =D

Bjos e até mais.

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Dri, obrigada pela visita e pelo comentário. Beijos!

Denis, eu adorei. Achei um belíssimo filme.

altieres, a Isla não tem nada a ver com a Amy Adams… O que elas têm em comum é o carisma e o cabelo ruivo. 🙂 Beijos!

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Filme boboca, fútil e previsível, mas q valeu pela Isla Fisher, atriz carismática, gatinha e simpática!
Bjão! Diego!

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Brenno, eu pensei em “O Diabo Veste Prada” quando assisti ao filme. Beijos!

Diego, exatamente. Beijo!

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Olá, Kamila! tudo bem?

Em tempos de crise econômica, uma comédia como essa cairia bem. Tenho muita curiosidade pelo filme por ser dirigido por P.J. Hogan. E por ter a Isla Fisher, acho-a muito carismática.

Beijos! 😉

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Mayara, tudo bem, obrigada. E com você? Eu também acho a Isla Fisher muito carismática. Ela é um barato! Beijos!

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Kamila, como você deve saber, eu ADOREI “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”. Eu adoraria que todos os filmes “bobinhos” tivessem a mesma graça e energia que este filme apresenta em todos as cenas. E embora você tenha comentado os desempenhos do trio central, acho que o grande destaque do filme é a Wendie Malick. A sua participação é simplesmente impagável!

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Gosto do diretor e admiro o elenco. Realmente tenho bastante curiosidade em conferir este filme!

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Wally, assista-o sem expectativa. Deixe-se levar pela simplicidade e leveza do filme.

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