Falando Grego
Em 2002, o mundo foi apresentado ao nome de Nia Vardalos, que fez sucesso com um filme que, inicialmente, não tinha qualquer ambição, mas que se transformou num dos maiores hits daquele ano. “Casamento Grego” tinha um roteiro escrito por Vardalos, baseado em sua própria cultura e criação, e resultou em indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro, bem como em uma série de TV que nem chegou a completar uma temporada inteira no ar.
Eis que, em 2009, alguns quilos mais magra, bem mais bonita e sem nenhum outro sucesso no currículo, Nia Vardalos tenta recolocar a carreira nos eixos ao voltar para a cultura que a consagrou. “Falando Grego”, comédia romântica dirigida por Donald Petrie (um veterano por trás de filmes como “Como Perder um Homem em 10 Dias”, “Miss Simpatia” e “Três Mulheres, Três Amores”), a coloca novamente também ao lado das pessoas que a apoiaram naquele primeiro sucesso, como os produtores executivos Rita Wilson e Tom Hanks – donos da Playtone, maior financiadora da obra.
No filme, Nia Vardalos interpreta Georgia, que abandonou toda uma vida nos Estados Unidos e se mudou para a Grécia com o objetivo de viver mais perto de uma cultura que, além de rica, é totalmente inspiradora. Após ser demitida do cargo de professora universitária, Georgia arruma um bico que vira emprego fixo como guia turística, mas, como trabalha por obrigação, e não por amor, ela é a pior guia de todos os tempos, fazendo suas obrigações com total má vontade – e o descontentamento no lado profissional tem efeitos diretos em sua vida pessoal, a qual, para fazer uma referência ao título original do longa, está em ruinas.
O roteiro escrito por Mike Reiss coloca a personagem principal numa verdadeira encruzilhada: cansada de tudo e, principalmente, dos turistas que têm que aturar, Georgia tem que tomar uma decisão. Ou ela larga esse emprego ou ela continua infeliz. É aí que entra Irv (Richard Dreyfuss), um turista de muito bom humor, que sabe encarar da maneira certa as surpresas – nem sempre agradáveis – com as quais nos deparamos e que está em “Falando Grego” justamente para mostrar para Georgia todas as possibilidades que ela ainda pode explorar, de forma a transformar sua vida em algo muito melhor.
Quem for assistir a este filme pensando se tratar de um “Casamento Grego 2”, pode até se decepcionar, uma vez que “Falando Grego”, apesar de ter um romance, não explora diferenças culturais e uma família cheia de figuras engraçadas. O importante aqui é falar sobre a vida em si, sobre a questão de manter uma abertura para as pessoas e para as situações que se apresentam diante de nós. Uma premissa, aliás, muito parecida com a de “Up – Altas Aventuras”, de Pete Docter e Bob Petersen. E, se formos entrar em comparação direta com as duas obras, que estrearam em épocas parecidas aqui no Brasil, eu não pensaria duas vezes em recomendar que é muito mais recompensador assistir à animação da Pixar.
Cotação: 4,0
Falando Grego (My Life in Ruins, 2009)
Diretor: Donald Petrie
Roteiro: Mike Reiss
Elenco: Nia Vardalos, Richard Dreyfuss, Alexis Georgoulis, Rachel Dratch, Caroline Goodall, Rita Wilson, Ian Gomez
Eu nunca vi ‘Casamento Grego’, mas depois dele ouvi muita gente falar bem da Nia Vardalos. Uma pena que esse ‘Falando Grego’ pareça tão irregular, pois até tinha me interessado em assistir.
Beijo Kamila!
Bruno, é irregular, mas tem seus bons momentos. Eu recomendo para assistir em casa! Beijo!
Parece que nem pra sessão da tarde serve….rsrsrs
Beijo!
Carol, pra sessão da tarde serve! rsrsrsrsrsrs Beijo!
Ah, tenho de concordar com ambos!
Comédia romântica não desce! São pucas as realmente boas e interessantes!
É bom quando você tá com muita preguiça! Não precisa ficar prestando muito tenção e nem pensr direito pra entender o filme! Basta que os 2 (o mocinho e a mocinha) fiquem juntos no final!
😉
Eu já paguei os meus pecados com outra comédia romântica esse mês, Kamila. Aliás, vc viu A VERDADE NUA E CRUA?
Abraço!
Ah, e vc leu que “parece” que o filme de FRIENDS vai rolar mesmo?
Abraço! [2]
Bruno Gonçalves, comédias românticas são boas para aqueles dias em que você não tem mais nada para fazer. 🙂
Bruno, assisti, sim. E gostei de “A Verdade Nua e Crua”. rsrsrsrsrrs E não gostei da notícia do filme de “Friends”. Tenho medo! rrsrsrsrs Abraço!
Olá Kamila!
Cai aqui no seu blog meio sem querer e achei muito bacana. Posts que fogem do convencional e que não são cópias de resenhas publicadas por portais.
Parabéns!
Voltarei mais vezes.
Abcs
Sinceramente … a mina é feia …
E nem sei se esse filme vai estrear aqui … então fica dificil ter alguma expectativa …
Eu odeio falar isso, mas esse filme tem uma cara de que é ruim como o quê! Nada me atrai nele, ainda mais depois de tanta gente falando mal! Acho que eu só vejo se eu tiver embriagado!
Sandro, obrigada pela visita e pelo comentário. Abraços!
João Paulo, a Nia melhorou bastante de “Casamento Grego” pra cá…
Rafael Carvalho, não é um filme tão ruim assim!!!
Sei lá, me parece um daqueles filmes que se aproveitam o sucesso de um anterior, mas loooonge da qualidade. Não verei. E tenho dito! haha
Kamila, o filme deve valer mesmo para ver em casa, num dia chuvoso, apesar que “Casamento Grego” é uma delícia de filme para passar o tempo.
Beijos! 😉
Victor, nunca diga nunca! rrrsrsrsrsrs
Mayara, exatamente! Beijos!
Outro fracasso comercial e artístico para a Nia Vardalos. Assim fica complicado dar algum crédito a sua “carreira” que só teve um sucesso considerável.
A Nia Vardalos pensa que é o John Wayne da Grécia. Bjs!
Vinícius, com certeza! A Nia devia parar de insistir na Grécia!
Otavio, ótimo comentário! Beijos!
Eu vi com ela, o “Eu Odeio o Dia dos Namorados”. Não recomendo.
Lella, dizem que esse filme é trash mesmo!
Kamila, seu texto me deixou intrigado. Nele, você ressalta pontos bem interessantes presentes, bem positivos. Mas você parece desmerecê-los porque temos um outro lançamento que agrega algumas coisas parecidas. Bom, de qualquer maneira, vou assistir. Me encantei muito pela Nia Vardalos de “Casamento Grego” e acredito que este “Falando Grego” seja uma recuperação depois daquele show de egocentrismo visto no fraquíssimo “Eu Odeio o Dia dos Namorados”. E aqui temos o nome de Donald Petrie na direção, o mesmo do excelente “Miss Simpatia” e o ótimo “Como Perder Um Homem em Dez Dias”.
Alex, exatamente. Foi isso mesmo! Sua impressão está certa!