Código de Conduta
Você já viu a trama de “Código de Conduta”, filme do diretor F. Gary Gray, em outros longas. Pai de família amoroso e dedicado assiste impotente à sua família ser vítima de uma brutal violência. Insatisfeito com os rumos dados ao caso pelo sistema judiciário de seu país, ele decide fazer justiça com as próprias mãos. A diferença aqui é o tratamento que é dado ao tema pelo roteirista Kurt Wimmer e que tem muita influência da televisão atual, especialmente de programas como “Dexter” e “C.S.I.”.
O roteiro é estruturado de uma forma muito simples. De um lado, temos Clyde Shelton (Gerard Butler), o pai de família que, dez anos após perder a esposa e a filha num assassinato brutal, começa a fazer da vida dos envolvidos no crime e no julgamento dos assassinos um verdadeiro inferno. Do outro, temos o promotor Nicholas Rice (Jamie Foxx, em modo canastrão total), o qual está mais interessado em obter altos índices de condenação, mesmo que isso represente fazer acordos com pessoas da mais pior índole.
O jogo que se estabelece entre Clyde e Nicholas é muito intrigante, pois o primeiro, na realidade, não quer fazer justiça com as próprias mãos. O maior interesse dele é mudar a forma como o sistema judiciário funciona. É como se ele quisesse dar uma lição em tipos como Nicholas e evitar com que outras famílias passem pelo mesmo sofrimento que ele e não se sintam abandonadas por aqueles que deveriam nos passar a sensação de conforto e proteção. Ou seja, os alvos de Clyde são muito maiores do que podemos imaginar.
Num filme como “Código de Conduta”, é necessário que se tenha um roteiro muito bem construído. Se Kurt Wimmer peca em alguns furos presentes na sua história, ele compensa ao fazer um jogo muito bem sucedido entre plateia e personagens. Numa hora, estamos com Clyde. Em outra, damos razão à Nicholas. Além da competência do roteirista nesse sentido, conta a favor do longa a capacidade de F. Gary Gray em criar um universo que, realmente, nos deixa tensos e ansiosos pelo que está por vir.
Cotação: 7,0
Código de Conduta (Law Abiding Citizen, 2009)
Diretor: F. Gary Gray
Roteirista: Kurt Wimmer
Elenco: Jamie Foxx, Gerard Butler, Colm Meaney, Bruce McGill, Leslie Bibb, Michael Irby, Gregory Itzin, Regina Hall, Viola Davis, Michael Kelly
Um … depois nois vé … aqui não chegou e nem tá com cara de chegar … TENSO …
beijinhos milla
João Paulo, eu nem ouvi falar do lançamento desse filme nos EUA, pra você ter uma ideia! Beijos!
Kamila, passe lá no blog depois e retire seu selo rsrs.
Abraço !
Alexandre, opa. Obrigada! Abraço! 🙂
Pra mim o Foxx tá sempre no modo canastrão total. haha
Bjs!
Falou e disse. Assino embaixo, vc sabe!
Bjs Ka!
Voltando ao Richard Jenkis x Clint Eastwood, acho que Gran Torino acabou substimado pela acadêmia, que como de praxe deverá compensar esse ano com Invictus(independentemente da qualidade do filme). De qualquer maneira como eu disse, a indicação para o Jenkis não foi injusta. Injusta foi a exclusão de Eastwood. Ir além disso, é discutir o sexo dos anjos. Só para registro, na minha avaliação as melhores atuações masculinas entre os cinco indicados ao oscar desse ano:
1- Mickey Rourke
2- Brad Pitt
3 – Frank Langella
4- Richard Jenkis
5- Sean Penn
Depois podemo debater mais isso se vc quiser.
Bjs Ka.
Vi o filme no sábado, tava super animada p/ ver, uma vez que sou fã do justiceiro e o filme segue o estilo!
Gostei do filme, exceto pelo final. Se o objetivo dele era mostrar que o sistem aera falho e ele era tão inteligente acho que no fim ele poderia exibir a reunião da prefeita pela TV fazendo uma crítica e aí sim, desestruturar o sistema e depois oq acontecesse com ele seria bem vindo… missão cumprida.
Tb achei que aquele Chester caiu de paraquedas. Além de q, eu achava q todos q ele matasse deveria ser pessoas corruptas, mas o filme levou p/ o caminho do homem que perde a família e passa a matar a torto e a direito, sem um código real de conduta…
O código se perdeu a partir do momento que ele parou ter motivos p/ matar as pessoas.
Bruno S., pois é, pois é! rsrsrsrs Beijos!
Reinaldo, não consigo achar “Gran Torino” subestimado pela Academia. Acho que o filme não merecia mesmo muitas indicações naquele ano, porque existiam obras bem melhores. E eu não gosto da atuação do Pitt, em “Benjamin Button”. Eu acho ele sem sentimento, no filme. Beijos!
Mandy, mas a prefeita mandou o Jamie Foxx dar um jeito no cara. Acho que o final é até coerente. E concordo contigo em relação ao código.
Kamila, vejo este pelo Gerard Butler, e ainda no DVD. rsrsrs. E vale lembrar que Frank Darabont era o primeiro diretor cotado para dirigir este filme.
Beijos! 😉
Eu não gostei desse filme Kamila, achei muito mal estruturado o personagem de Gerard Butler que é correto apenas no inicio, mas é tomado pelo exagero do roteiro e da direção. Não curti. Bjs! 🙂
Como Mandy disse, “o código se perdeu a partir do momento que ele parou de ter motivos para matar as pessoas”. Como eu acho que isso aconteceu a partir da metade do filme, infelizmente não gostei.
Mayara, quando eu li sobre o Darabont quase caía da cadeira. Ele é melhor que esse filme. Beijos!
Rafael M., eu achei um filme bem estruturado. Beijos!
Samantha, eu concordo com a frase da Mandy!
Ainda não tive tempo pra conferir esse filme…que particularmente só irei assistir por causa do meu ator favorito…GERARD BUTLER…mas realmente acredito que esse filme é pelo menos regular….pois tem o Jamie Foxx que pra mim é um otimo ator.
Beijos
Paloma, eu gosto do Gerard e foi bom vê-lo num papel mais dramático. Beijos!
Ela mandou dá um jeito, ams o kra podia ter dado 1 jeito nela antes! Afinal, o kra era GENIAL!
Estou curioso, mas igualmente cauteloso.
Mandy, mas a prefeita não tinha nada a ver com a história. Ela tinha que ficar do jeito dela mesmo. rsrsrsrs
Wally, você está com a postura certa para encarar este filme
Claro que ela tinha, ela era a representação do poder no filme… ela, a juíza…
Verei mais pra frente, no cinema ñ será possivel..
Bjo.. Diego!