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A Mulher do Meu Amigo

publicado em:26/11/09 10:30 PM por: Kamila Azevedo Cinema

Toda a trama do filme “A Mulher do Meu Amigo”, do diretor Cláudio Torres, gira em torno da seguinte frase: “chega um momento na vida de um homem em que ele tem que fazer certas escolhas”. Tales (Marcos Palmeira) está justamente nessa fase. A existência dele, até este instante, foi resultado direto das decisões que ele tomou – e ele não parece estar satisfeito com a forma como se encaminhou na vida. 

Tudo isto vai encontrar um ápice num final de semana que ele decide passar em uma bela casa ao lado da esposa Renata (Mariana Ximenes), do casal de amigos Rui (Otavio Muller) e Pâmela (Maria Luísa Mendonça) e dos três filhos destes. É neste ambiente calmo e propício à diversão que Tales começa a refletir e a empreender certas mudanças as quais ele espera ter um efeito positivo em sua vida. 

Apesar de estarmos destacando o viés mais sério da trama de “A Mulher do Meu Amigo”, o filme, na realidade, é uma comédia cheia de momentos bem escrachados. A crise existencial de Tales se dá no meio de uma série de encontros e desencontros amorosos vividos entre os dois casais e as relações extra-conjugais que dali nascem. E, acredite, tudo isto também faz parte do novo Tales que se apresenta diante de nós durante o segundo ato do longa, o qual é mais corajoso e aberto às situações. 

Com este filme, Cláudio Torres acrescenta mais uma comédia ao seu currículo. Sendo que, ao contrário de “A Mulher Invisível”, o qual é um longa cheio de elementos de destaque, “A Mulher do Meu Amigo” sofre com a falta de adequação do material ao cinema. O roteiro ficaria muito melhor se fosse encenado como uma peça de teatro como aquelas que são estreladas por atores globais de segundo escalão, por exemplo: “Subindo Pelas Paredes” e “Vidas Divididas”. 

Cotação: 3,5

A Mulher do Meu Amigo (2008)
Diretor: Cláudio Torres
Roteiro: Cláudio Torres
Elenco: Marcos Palmeira, Mariana Ximenes, Maria Luísa Mendonça e Otavio Muller



Jornalista e Publicitária


Comentários


Ao mesmo tempo que o cinema nacional lança obras magníficas, também sai essas pérolas! Mas fazer oq? Valeu a dica sobre o que NÃO assistir rsrsrs

Sei que ainda é quinta, mas bom fds!

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Bruno G., essas pérolas, infelizmente, são lugar comum em nosso cinema. Mas, isso existe em todo lugar, né? rsrsrsrs Obrigada! Bom final de semana pra você também!

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De Cláudio Torres eu só assisti “A Mulher Invisível” e adorei esse filme. Ri muito. Acho que ficarei longe de “A Mulher do Meu Amigo”, bem longe. Bjs!

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É por filmes como esse que o cinema nacional não consegue fazer avanços significativos!
Ademais(para aproveitar o embalo) não acho A mulher invisível isso tudo não. Apesar de algumas boas piadas e de um Selton Mello, para variar, muito bom, o filme tem um humor machista, pesadão e datado.Além de ser quadradão, do ponto de vista da realização. ( quem vê pensa que eu odiei o filme, né? Não é o caso, me diverti assistindo, mas reconheço seus pontos fracos e discutíveis). De Claúdio Torres, ainda fico com Redentor.
Bjs Ka!

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Vixi! Deve ser tosco! Se bem que tem a Mariana Ximenes, que é minha eterna musa nacional!

Bjs!

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Rafael Moreira, fique longe mesmo! Beijos!

Reinaldo, eu adoro “A Mulher Invisível”, apesar dessa visão machista e pesada. E eu ODEIO “Redentor”. Beijos”

Otavio, não consigo gostar da Mariana Ximenes. Ela tem jeito e cara de chata! Beijos!

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Você falou muito bem sobre o que eu achei do filme, ele deveria ser uma peça. E seria até legal, digo logo. Sentir um quê de ‘God of Carnage’ bem legal, mas que na prática não funcionou muito bem não. Uma pena.

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Ihh então eu vou pensar ainda se vou assistir ou não….mas não vai pra minha lista!

bjss

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Alexandre, é da Globo Filmes, sim! Junto com a Conspiração. Mas, não vamos generalizar, uma vez que a Globo Filmes possui algumas boas obras.

Luís, exatamente. Se fosse uma peça funcionaria bem, até por causa da dinâmica entre os personagens.

Priscilla, eu assistiria só pra prestigiar o cinema nacional mesmo, mas não esperaria nada profundo dessa obra. Beijos!

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Eu não simpatizei muito com o enredo do filme. Só o veria pelo apreço que tenho por Maria Luísa Mendonça, já que a considero uma boa atriz – pelo menos nas novelas. Depois que a vi interpretando magistralmente Letícia, em Engraçadinha, achei-a ótima.
Mas tem uns filmes meio estranhos… e sua nota me fez não querer vê-lo.

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Vou esperar quando for exibido no Canal Brasil ou num “Festival Nacional” da vida…

Beijos! 😉

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Luís, eu também gosto muito da Maria Luísa e ela é uma das coisas boas que esse filme tem!

Mayara, exatamente. Beijos!

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