logo

2012

publicado em:2/12/09 10:42 PM por: Kamila Azevedo Cinema

Não existe diretor em Hollywood com maior instinto destrutivo do que o alemão Roland Emmerich. É de sua autoria obras como “Godzilla” e “Independence Day”, dois longas que falam sobre ameaças concretas e externas ao homem. Porém, mais recentemente, o diretor alemão tem falado sobre um dos maiores problemas da nossa sociedade atual: as questões ambientais. “O Dia Depois de Amanhã” falava sobre as conseqüências do efeito estufa e, seu filme mais recente, “2012”, versa sobre desastres naturais causados pelo aumento excessivo da temperatura da terra. 

O roteiro escrito por Roland Emmerich e Harald Kloser segue muito bem a cartilha dos filmes-catástrofes. Primeiro, somos apresentados à descoberta de que o aumento da temperatura da terra vai fazer com que o mundo como o conhecemos se acabe no ano de 2012. Segundo, ficamos conhecendo as histórias dos personagens cujos futuros devemos nos preocupar. Terceiro, acompanhamos a luta de todos pela sobrevivência e a impotência deles diante do destino daqueles que não vão conseguir escapar. 

No entanto, “2012” encontra o seu melhor momento não com o show de efeitos visuais e sonoros impostos por Roland Emmerich em tela, e sim com a discussão que é feita sobre a maneira como as autoridades políticas do mundo todo lidaram com a descoberta feita pelo Dr. Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor) e seu amigo Dr. Satnam Tsurutani (Jimi Mistry). Sabe aquela velha pergunta: se o mundo fosse acabar e você pudesse salvar pessoas e coisas, o que escolheria? Então, a solução adotada pelo roteiro para este questionamento é uma das mais interessantes – apesar de ela acabar descambando, no final, para um lado totalmente previsível e que faz de alguns personagens os heróis que eles deveriam ser. 

É seguro e nada vergonhoso dizer que “2012” é o melhor filme já feito pelo diretor Roland Emmerich. O diretor soube trabalhar bem com a tecnologia que tinha em mãos e, principalmente, com um roteiro cujo tema principal (o fim do mundo) tem toda uma mitologia em torno dele. Esta é uma obra, basicamente, sobre a humanidade, sobre ter a coragem de fazer o que é certo e de brigar sempre pela nossa espécie. 

Cotação: 8,5

2012 (2012, 2009)
Diretor: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich e Harald Klauser
Elenco: John Cusack, Amanda Peet, Chiwetel Ejiofor, Thandie Newton, Oliver Platt, Woody Harrelson, Danny Glover, George Segal, Jimi Mistry



Jornalista e Publicitária


Comentários


Não consegui gostar de “2012”, nem um pouco. Repito o que disse nos demais blogs: meu maior problema foi a loooga duração da película. Eu curto bastante filmes longos, sabe. Mas este aí me deixou absolutamente cansado e frustrado! Bjs…

Responder

Kamila, sensata como você é (/puxasaco) me incentivou a ir assistir o filme, ia ver hoje e desisti, mas com um 8,5 fiquei curioso!

Beijos

Responder

Yuri, a minha opinião sobre esse filme é única dentre os blogueiros cinéfilos. Acho que eu fui a única a realmente gostar dessa obra. Se você, por ventura, não gostar da obra, não me xingue! rsrsrsrsrs Beijos!

Responder

Essa é certamente a opinião mais favorável que li a respeito do filme, mas mesmo assim verei sem muita expectativa – geralmente gosto dos trabalhos do diretor, exceto “10.000 a.C.” (uma das grandes porcarias da década).

Responder

Vinícius, mesmo eu tendo gostado desse filme, recomendo mesmo que “2012” seja visto com pouca expectativa.

Responder

Ainda não assisti, mas tinha ouvido coisas negativas…. =D Bom saber que vc gostou!

To devendo umas críticas lá no blog!!! Tava na maior correria! Mas o semestre p´raticamente acabou, UFA!

Responder

Tb gostei de 2012. E acho que devemos avaliar o filme pelo que ele é, não por assunções e preconceitos frívolos. 2012 cumpre o que promete com louvor. Só que para mim o melhor filme de Emmerich ainda é O dia depois de amanhã. Mas 2012 é um oásis depois 10 000 AC.

Bjs

Responder

Foi como você disse, cumpriu o que ele proprôs, que é entrerter. E ainda conseguiu colocar essa questão política em pauta. Emmercih se tornando um ótimo diretor de ‘destruição’ em massa. Estou louco para vê como seria um filme dele em 3D. – rsr

Responder

Mandy, eu gostei mesmo do filme!

Reinaldo, exatamente!!!! Só que, pra mim, esse é o melhor filme dele. Beijos!

Luís, eu também! Imagina a agonia que ia ser! rsrsrsrsrsrs

Responder

Oi Kamila!
Verei esse no próximo fds, ando meio atrasado em ver certos filmes imperdíveis, mas gostei de ver seu comentário bastante positivo, a maioria das pessoas está detestando o filme, eu acho q irei gostar..
Bjos! Diego!

Responder

É, depois de tanta gente destruindo o filme, ver uma crítica positiva chama mesmo a atenção, ainda mais vindo daqui. Mas, eu continuo em uma inércia imensa quando penso em ir ao cinema vê-lo…

Responder

Apesar das críticas, até que me entreteu.

Beijos

Responder

Diego, obrigada! Beijos!

Amanda, esse filme não é pra qualquer um. Então, assista mesmo se tiver com vontade.

Brenno, me entreteu também! Beijos!

Responder

Vi ontem. Esperava mais, ainda que tenha ouvido muitas críticas sobre 2012. Se um gato tem 7 vidas, John Cusack, neste filme, tem 8.

Bem, tirando as questões irreais, até que a mensagem de Roland Emmerich é positiva. Já passou da hora de darmos mais atenção a questão do aquecimento global.

Contudo, gostei mais de O Dia Depois de Amanhã. Achei que prendou mais e foi mais esclarecido.

Beijos!

Responder

Legal pacas! Concordo contigo! Diversão boa e efeitos impressionantes!

Bjs!

Responder

Renan, tirando mesmo as questões irreais, o filme tem uma mensagem positiva mesmo. Beijos!

Bruno S., como você viu, este filme não me decepcionou! Beijos!

Otavio, obrigada. Beijos!

Responder

Eu também gostei do filme, mas por motivos diferentes. Me diverti muito com os absurdos, que arrancaram de mim muitas gargalhadas, e fiquei impressionada com os efeitos, mas acho que 2012 peca justamente quando tenta se levar a sério, o que o torna meio maçante.

Responder

Oie! =)
Fiquei bastante frustrada com o filme e não gostei do roteiro. Cheio de clichês.
Beijo!

Responder

Samantha, eu não acho que este é um filme que tenta se levar a sério, pelo contrário! O filme sabe qual é seu papel e não foge disso.

Carol, clichês que são totalmente normais a filmes nesse gênero! Beijo!

Responder

Se um filme fosse só efeitos especiais, talvez eu desse uma chance para 2012. O problema é que ainda tem uma trama estranha, não é isso? Filme de catástrofe com protagonista não rola…

Bjs!

Responder

Gostei bastante! Sou muito fã de efeitos visuais e isso o filme garante. Além de cumprir a proposta de entretenimento.
=]

Responder

REALMENTE NÃO ESPERAVA UMA NOTA DESSA!

Responder

Dudu, não tem uma trama estranha, mas ela se perde no final, pela vontade de criar os herois necessários a este tipo de filme. Beijos!

Anderson, exatamente. É este o espírito!

Cleber, nem eu, confesso!

Responder

Não sei se é por crítica ou medo, mas eu num tô afim de assistir esse filme não….rsrs

bjsss

Responder

Priscilla, seja por qual razão, se você não quer assistir a este filme, nem o veja! 🙂 Beijos!

Responder

[expressão de surpresa]
8,5 é uma nota muito favorável! Você seguramente gostou desse filme, hein! Eu também não senti o tempo passando porque eu me entretive, mas, ainda assim, pude noitar nas muitas falhas que o filme tem. Do roteiro, se retirássemos as repetições e os absurdos, sobrariam 15 minutos, no máximo.
Eu prefiro O Dia Depois de Amanhã…

Responder

Os efeitos especiais são muito bons mesmo. Pra mim ele falha na parte técnica mesmo, sabe. Acho que faltou o diretor ser um pouco mais inovador. Por exemplo, a cena em que o personagem de John Cusack foi buscar os filhos e todo o seu envolvimento com os mesmo não é um plágio explicito de Guerra dos Mundos com Tom Cruise?

Responder

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.