logo

É Proibido Fumar

publicado em:6/04/10 1:18 AM por: Kamila Azevedo Cinema

Teve o tempo em que Gloria Pires foi considerada um dos grandes nomes das novelas brasileiras, mas o que tem sido visto nos últimos anos é a atriz construindo uma carreira respeitada no cinema, interpretando uma gama de papeis diversos e se transformando, rapidamente, num nome que é sinônimo de credibilidade e também de rentabilidade dentro do nosso cinema. 

No longa “É Proibido Fumar”, de Anna Muylaert, Pires interpreta Baby, uma professora de violão que vive sozinha no apartamento que herdou da mãe em São Paulo. Uma das poucas constantes da vida dela parece ser o relacionamento com a irmã Teca (Daniela Nefussi), a quem recorre nos momentos de desabafo. Quando a encontramos, no filme, ela está prestes a iniciar um relacionamento com Max (Paulo Miklos, da banda Titãs), seu novo vizinho. Ele é um cantor que se apresenta em churrascarias da cidade, odeia cigarro (vício o qual Baby possui, diga-se de passagem) e tem toda uma personalidade bem peculiar. 

O interessante do roteiro escrito por Anna Muylaert é que ele mostra uma dualidade incrível do caráter de Baby. Ela, em suas conversas com a irmã, diz que não quer se casar, apesar de Teca insistir nisso. Mas, “É Proibido Fumar” aborda justamente o instante dela de descoberta do que é companheirismo, do que é um relacionamento totalmente estável e do que é a figura do marido e da mulher. Uma mão lava a outra, um protege ao outro, um é parceiro do outro – pelo menos até o amor se acabar. 

Cotação: 6,5

É Proibido Fumar (2009)
Direção: Anna Muylaert
Roteiro: Anna Muylaert
Elenco: Gloria Pires, Paulo Miklos, Marisa Orth, André Abujamra, Paulo César Pereio, Pitty, Lourenço Mutarelli, Daniela Nefussi, Thogun, Marcelo Mansfield, Rafael Raposo, Theo Werneck



Jornalista e Publicitária


Comentários


Estou super curioso pra conferir o filme que a maioria anda dizendo que é super bacana.Muito bom texto.
Abraços ;D

Responder

Estou devendo ao cinema brasileiro, Kamila. Mas, concordo sobre a qualidade da atriz Glória Perez.

Beijos!

Responder

Otavio, tudo bem, obrigada! Passarei lá para ler seu texto! Obrigada! Beijos!

Leandro, é bem bacana mesmo! Obrigada! Abraços!

Alyson, Gloria Pires! 😉 Beijos!

Responder

Primeiramente, parabéns pelo blog. Infelizmente ainda não tive a oprtunidade de assistir a este filme, mas a trama realmente parece fantástica. Depois de Apenas o Fim, é o filme brasileiro que mais estou afim de assisitir. Grande abraço e mais uma vez parabéns pelo blog.

Visitem http://www.cinemaniac2008.blogspot.com

Responder

Pois é Ka, Glória Pires está se transformando em referência no cinema nacional, tal qual Selton Mello e Alice Braga.
Quanto a É proibido fumar, o vejo como um bom filme brasileiro, que ganha pontos por contar uma história urbana. Um roteiro de cinema mesmo. Não um filme que ambiciona entender o Brasil. Não é nada de mais. Mas as vezes o menos é mais, não é mesmo?
Bjs

Responder

Todo ano tem um filme que merecidamente ganha o estatus de queridinho da critica.Os otimos O Cheiro do Ralo e Estômago são exemplos disso.Estou curioso em ver esse filme.Kamila,esse filme é melhor que O Cheiro do Ralo e Estômago?Bjs

Responder

Gostei de “É Proibido Fumar” por ser mais um exemplar do nosso cinema que se distancia do óbvio para contar uma história mais peculiar – ponto para o competente roteiro. Glória, que sempre fez a tarefa de casa nas telenovelas, vira-se para o cinema com o mesmo empenho e entrega uma boa atuação. Gostei um pouquinho mais que você, e dei nota 7,0.

Responder

Reinaldo, Eu concordo com teu comentário. O filme conta uma história urbana e faz isso bem. Beijos!

Paulo Ricardo, não é melhor que os dois filmes que você citou, mas não deixa de ser bom. Beijos!

Weiner, exatamente. Concordo contigo!

Responder

Pô, até hoje não consegui ver esse filme. Tenho uma curiosidade enorme. Adoro Glória Pires. E Paulo Mikos tave bem legal em O Invasor.

bjs

Responder

Ao lado de Se Nada Mais Der Certo e de À Deriva, esse foi um dos melhores filmes nacionais do ano passado. Fiquei bastante surpreso com o desenvolvimento da história, me parecia que tudo tava se desencaminhando no roteiro. Mas nos momentos finais tudo me fez sentido.

É um filme sobre o companheirismo, sobre a necessidade de ter uma pessoa que cuide de você e esteja do seu lado, para o que for. Sem maniqueísmos, o filme chega a essa constatação da forma mais questionável possível. Que coragem! E não só a Glória Pires está ótima, como também o Paulo Miklos, mais uma vez se revelando um grande ator por trás do músico.

Responder

Amanda, eles estão ótimos nesse filme. Beijos!

Rafael C., eu também fiquei surpresa com o desenvolvimento desta história e tudo faz mesmo sentido no final. Concordo plenamente com sua interpretação desse filme e com os comentários sobre o Paulo e a Gloria.

Responder

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.