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Nova York, Eu Te Amo

publicado em:17/05/10 11:33 PM por: Kamila Azevedo Cinema

Ao contrário de outros longas metragens que fazem uma reunião de curtas filmados por diretores diferentes em uma obra só, “Nova York, Eu Te Amo” coloca todos os curtas misturados, como se eles fizessem parte de uma narrativa única, sem interrupções. O filme, aliás, segue a mesma linha de, por exemplo, “Paris, Eu Te Amo”, uma vez que se dedica ao relato de contos sobre pessoas, hábitos e situações que são totalmente típicos da cidade na qual os longas se passam. Além disso, as histórias ganham um tom romântico, em que existem paixão e amor envolvidos. 

No decorrer de “Nova York, Eu Te Amo”, encontraremos homens e mulheres em encontros e desencontros. São aqueles que disputam o mesmo táxi, aqueles que sofreram algum tipo de desilusão amorosa, aqueles que querem ver aonde as suas histórias irão terminar, aqueles que desejam dar uma chance a algo, aqueles que buscam um olhar na multidão, aqueles que já celebram o companheirismo que possuem, aqueles que buscam apimentar a relação, aqueles que estão no início da construção de uma vida a dois, entre outros casos. O interessante é perceber aqui a diversidade de histórias, de culturas, de pessoas – representando, então, o perfeito ar cosmopolita de Nova York, afinal esta é uma cidade que pertence ao mundo inteiro. 

Na época de seu lançamento, o filme ganhou a atenção por ter marcado a estréia de Natalie Portman como diretora – além de dirigir um dos segmentos de “Nova York, Eu Te Amo” (que conta com nomes consolidados como Mira Nair, Shekhar Kapur e Brett Ratner), ela protagoniza outro. Entretanto, “Nova York, Eu Te Amo” chama a atenção por outro detalhe: por ter um grande – e bom – elenco e por não ser irregular como outras obras desse tipo. A gente nem sente que está assistindo à vários curtas metragens, de diretores, roteiristas e atores diferentes. Tudo parece seguir em direção ao mesmo lugar, à mesma conclusão. 

Cotação: 6,5

Nova York, Eu Te Amo (New York, I Love You, 2009)
Direção: Faith Akin, Yvan Attal, Allen Hughes, Shunji Iwai, Wen Jiang, Joshua Marston, Mira Nair, Brett Ratner, Randall Balsmayer, Shekhar Kapur, Natalie Portman
Roteiro: Emmanuel Benbihy (conceito) e Tristan Carné (premissa)
Elenco: Natalie Portman, Bradley Cooper, Shia LaBeouf, Julie Christie, Blake Lively, Christina Ricci, Orlando Bloom, Hayden Christensen, Ethan Hawke, Rachel Bilson, Andy Garcia, Robin Wright, Anton Yelchin, John Hurt, Maggie Q, Justin Bartha, Chris Cooper, James Caan, Drea De Matteo, Cloris Leachman, Eli Wallach, Olivia Thirlby, Jacinda Barrett



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Comentários


Realmente o filme manda bem na hora de juntar as histórias, de não parecer que são várias histórias.
Mas ele perde, e muito, quando comparado com Paris, Te Amo, que para mim é maravilhoso e fantástico.
Não sei se você sabe, mas estão preparando um Rio, Eu te Amo, que acho que será o próximo da franquia. Tem um site já. Procure no google!
abraços!

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O Cara da Locadora, eu preferi esse se comparado com “Paris, Eu Te Amo”. E sabia da existência desse filme do Rio. Tenho acompanhado as notícias, as confirmações de diretores. Abraços!

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Olha, Kamila, apesar da nota um tanto irregular , eu fiquei com vontade de dar uma conferida no filme, pelo elenco de talento e pelas curiosidades que nele cercam.

Beijos!

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Quero ver. Até porque adorei “Paris, Te Amo”.

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Alyson, eu conferi o filme justamente pelos elementos que você citou. Beijos!

Cristiano, aguardo suas impressões, então!

Wally, eu também gostei de “Paris, Eu Te Amo”. Por isso, conferi este filme aí.

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Tb gostei do resultado deste filme. Em linhas gerais, achei superior a Paris te-amo. Já que vc citou a estréia na direção de Natalie Portman, vale a pena citar a estréia de Scarlett Jonhansson,a atriz também rodou um curta que acabou fora do corte final.
Bjs

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Ainda preciso ver esse filme, até mesmo para acompanhar a “série”, mas não sabia que a Christina Ricci estava nele. Adoro a atriz!

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oii
mais um bom texto
e sempre bem comentada em heheheh
ta fazendo sucesso
bjooo

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Reinaldo, eu fiquei procurando o curta da Scarlett Johansson. Que pena mesmo que ele ficou de fora do resultado final. Beijos!

Vinícius, eu também gosto da Christina Ricci e a ponta dela aqui é bem legal.

Airton, obrigada! Beijo!

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O que eu mais gosto é o do Faith Akin. Todos são legais, mas esse é meu preferido. A Natalie Portman também manda bem, acho que o segmento dela é um dos melhores também, junto da parte do Shunji Iwai.

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Eu gostei muito de “Paris, te amo”. O de NY ainda não vi, mas não me falta vontade. Já saiu em DVD?

Bjs!

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Kahlil, exatamente!

Pedro Henrique, qual o segmento do Fatih Akin???

Dudu, acho que este filme ainda não saiu em DVD. Eu o vi nos cinemas. Beijos!

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Sim Kamila, mas não foi esse filme que ficou marcado por ter um segmento onde a Natalie Portman aparece nua?

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Sua nota é justa. Talvez daria um pouco menos. Achei um filme de resultados irregulares, no geral.

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Cassiano, não. A Natalie aparece nua no curta que antecede “Viagem a Darjeeling”, do Wes Anderson. (me corrijam, se eu estiver errada!)

Pedro, como eu mencionei antes, não achei este filme irregular, como outros desse gênero de “reunião de curtas-metragens”.

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Que bom vê-la de volta, estava com saudades!!! 🙂

Gosto de “Paris, Eu te Amo”, mas ele tem um problema sério para mim, onde alguns curtas são bons, outros sem-graça. O que achei de interessante nesse, pelo que percebi é essa junção. Curiosíssima para conferir, pode ser que goste mais que o anterior. E apesar da irregularidade, acho essa ideia interessante.

Beijos! 😉

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Oi Kamila,

Tudo bem?

Acredita que ainda não conferi esse filme? Mas gosto da idéia das relações em um dado local na narrativa pois acaba sendo um caledoscópio “humano” da própria cidade. Achei bacana vc dizer que há uma coesão nesse trabalho; era algo que sempre me fazia pensar se eu ia gostar ou não.

Bjs

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Otavio, faça mesmo! Beijos!

Mayara, obrigada! Eu também estava com saudades de todos e com saudades daqui! 🙂 Esse filme não tem irregularidade. Como eu falei, parece ser uma obra única. Beijos!

Madame Lumière, tudo bem, obrigada. E com você? Acredito! Eu também demorei pra conferir este filme. 🙂 Eu também gosto da ideia desse filme. Beijos!

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Ainda não conferi nem Paris e nem NY, ainda não achei em DVD por aqui, mas a premissa dele parece ser agradável, e gostei do elenco e diretores!
ps: adc seu blog a minha lista de blogs cinéfilos! Abs. =)

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Kamila, chamar esses filmes de irregular é cair no lugar-comum. Mas, ao meu ver, “Nova York, Eu Te Amo” peca por contar histórias muito sem graça. Não teve um curta sequer que tenha me conquistado (talvez, o de Julie Christie, lindamente filmado)… Prefiro bem mais o “Paris”, que até conseguiu me emocionar no desfecho.

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Alan, obrigada por ter adicionado o blog aos seus favoritos. Abraços!

Matheus, realmente, é lugar comum dizer que filmes assim são irregulares. Eu não gostei do de “Paris”, como disse aqui, e adorei o de “Nova York”.

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Concordo contigo! Acho que o filme encontrou aquilo que faltou em ‘Paris’, uma unidade temática. Gostei muito do filme com oum todo e de alguns curtas em particular (o de Natalie, o que tem a Blake e o da menina na cadeira de roda, e o dos velhinhos).

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Luís, só por este filme ter uma unidade temática, já me deixa mais que satisfeita.

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Acho “Paris, Te Amo” infinitamente melhor que esse de NY.
Por mais que as histórias estejam mais interligadas e mantenham um mesmo nível, achei muito sem graça. Por incrível que pareça, me parece que faltou foi paixão a quem fez o filme. Parece que se contentaram simplesmente em contar uma história pra encaixar no longo e pronto.
Pena.
Que “Rio, Eu Te Amo” fique longe de ser um “Cidade dos Homens” ou uma novela do Manoel Carlos, por favor.

Beijo Kamila!

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Victor, eu prefiro este filme. E eu espero que “Rio, Eu Te Amo” seja um lindo filme! Beijo!

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