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Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo

publicado em:16/06/10 12:57 AM por: Kamila Azevedo Cinema

“Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo”, filme dirigido por Mike Newell, vem para salvar a temporada do Verão norte-americano. Deixe-me explicar: até agora, os blockbusters deste ano (“Robin Hood” e “Fúria de Titãs”) não cumpriram aquilo que prometiam e padeciam do mesmo mal: roteiro falho encoberto pela presença de uma excelente técnica cinematográfica. Talvez, este longa tenha dado muito certo porque ele tem um certo produtor chamado Jerry Bruckheimer, um cara que é especializado em entregar obras grandiosas e que, na maioria das vezes, obtêm um sucesso tremendo. Não deve ser diferente com “Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo”. 

Baseado em uma popular série de jogos de vídeo game, “Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo” tem como personagem principal Dastan (Jake Gyllenhaal), jovem que, quando criança, foi adotado pelo rei da Pérsia (Ronald Pickup) e se transformou num príncipe. Tratado e criado com as mesmas benesses que seus irmãos (Toby Kebbell e Richard Coyle), Dastan só não tinha o direito de ascender ao trono como eles. Grande guerreiro, dedicado e corajoso, Dastan – por não ter sangue real – acaba sendo o alvo mais fácil do plano de seu tio Nizam (Ben Kingsley), que pretende ser o rei soberano da Pérsia e leva os três sobrinhos a cometerem atos que acabam criando a discórdia entre eles. 

Acusado injustamente da morte do pai, após o reino da Pérsia invadir uma cidade considerada sagrada, Dastan passa a viver como um pária. Tendo a companhia da princesa da cidade que eles invadiram, Tamima (Gemma Arterton), o nosso heroi – depois de viver um período muito difícil – vai tentar colocar em prática um plano que faça com que as pretensões de Nizam (ele quer dominar uma adaga que tem o poder de mexer diretamente com o tempo, de mudar o curso dos acontecimentos) não se confirmem. 

“Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo” é um filme que oferece de tudo um pouco para a sua plateia: aventura, cenas de ação cheia de efeitos interessantes, romance, tensão e drama. O roteiro consegue nos envolver na história, Dastan é um personagem muito carismático e que estabelece uma dinâmica bem legal com a princesa Tamima (a química entre Gyllenhaal e Arterton é excelente). Ou seja, estamos diante de uma obra que cumpre totalmente aquilo que ela se propõe a fazer: entreter a audiência – que deve testemunhar, aliás, o nascimento de mais uma franquia de sucesso no cinema.

Cotação: 7,0

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (Prince of Persia: The Sands of Time, 2010)
Direção: Mike Newell
Roteiro: Boaz Yakim, Doug Miro, Carlo Bernardi (com base na história e na série de jogos de vídeo game criada por Jordan Mechner)
Elenco: Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley, Alfred Molina, Steve Toussaint, Toby Kebbell, Richard Coyle



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Comentários


Ainda não vi o filme, pretendo fazer isto ainda esta semana.
Mas eu achava que você iria dar pelo menos um 8 pra ele XD
Enfim, blockbuster, divertido e tem tudo para ser FINALMENTE o filme de games que todos os gamers do mundo esperavam, que finalmente fosse uma adaptação competente e não a estrupração mental que são os filmes do Uwe Bowl.

Bela análise.

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Um dos únicos comentários positivos que vi do filme até agora. Pela presença do Jake Gyllenhaal (sempre um dos meus atores preferidos), tenho que ver o filme de qualquer forma, mas é bom saber que cumpre sua função de entreter.

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Robson, que bom que concordamos em relação a esta obra

Thyago, não! A nota que eu dei está boa demais! Obrigada!

Vinícius, eu adorei mesmo este filme! Achei super divertido!

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Eu não tenho grande esperanças por parte deste filme pois sei que apenas vingará pelo entretenimento e não pela adaptação de um jogo espantoso como era Prince of Persia.

Abraço
Cinema as my World

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Gostei um tanto menos que você. Acho a Arterton tão ruim aí quanto em Fúria de Titãs e a cada cena sua beleza dividia minha atenção com sua falta de competência em atuação. O Jake sempre se sai bem e aqui não foi diferente, mesmo não sendo esse um de seus melhores momentos. Ok, é um blockbuster, tem um final que vai deixar todo mundo feliz e os mais descompromissados vão até esquecer dos exageros que aconteceram durante a fita e contar os dias para o próximo filme da franquia.

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Já tínhamos conversado sobre isso, mas registro aqui para reforçar seus comentários. É um filme que cumpre o que promete, muita ação, diversão e um personagem carismático. E com certeza (aí é que não sei se é bom) vem continuação por aí.

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Nekas, eu não conheço o jogo no qual este filme foi baseado, mas acho que a obra cumpre o seu papel de entreter. Como eu disse, no meu texto, é o melhor blockbuster que eu vi neste Verão norte-americano, até agora.

Alexsandro, eu discordo de você em relação ao Gyllenhaal e à Arterton. Gostei bastante dos dois juntos.

Amanda, eu concordo com tudo o que você disse.

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Hmm… dentre os três que você citou é o que eu mais tenho vontade de assistir. Não dá pra esperar mais do que um filme-pipoca, certamente!

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Ainda não vi o filme, mas apesar do público não tê-lo abraçado como Bruckheimer previra, a crítica, em geral, parece ter a mesma percepção que você. Partindo do referencial dos filmes desta temporada, é lógico. Assim como vc o fez.
bjs

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Também acho que ele cumpre e entrete a platéia, e – sinceramente – eu prefiro uma franquia dessa engatar do que um ‘Fúrias dos Titãs 2’.

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Bruno, exatamente! É esse o espírito!

Reinaldo, obrigada! Beijos!

Luís, eu também prefiro esta franquia engatando uma segunda parte do que “Fúria de Titãs”.

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Kamila, nem me fala… estou tão de saco cheio com esses blockbusters repletos de CGI e com escassez de inteligência no roteiro que estou desgostando de escrever no blog. A partir de agora vou seguir uma linha mais parecida com a do Cassiano, escolhendo melhor as obras que assistir, e principalmente, resenhar.

Ah, mas acho que Prince of Persia eu assistirei, sim.

Abs!

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Jerry Bruckheimer a frente de um filme é garantia de superprodução! Não assisti ainda, mas sei que deve conseguir agradar facilmente todos que gostam de blockbusters. Algumas pessoas que assistiram disseram em outros sites de cinema que o filme parece um pouco com a franquia “A Múmia”. Mas pela crítica, acho que não!

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Ramon, boa escolha de linha editorial, Ramon! 🙂 Aguardo seus novos posts. Abraços!

Otavio, beijos!

James Cameron, não acho que este filme se pareça com “A Múmia”. Nada a ver!!!!

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Tudo bem Kamila, obrigado por informar. De qualquer forma, acho que vou gostar, pelo que li na sua crítica! 🙂

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Kamila, teu texto resumiu bem o que este filme é e oferece!
Também adorei, curti e achei que ele entretém mesmo.
Gostei do ritmo e até do visual, achei a fotografia muito boa tambem!

Gyllenhaal e Arterton estão bem, sim! funciona mesmo, concordo!

E, ah, dois amigos meus também acharam semelhanças aí com o tal A Múmia, vai entender! também acho “nada a ver”, rs

Beijo

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Ainda não vi o filme Milla … FAAAAIL …
Mas pelo menos pelos comentários, vejo que pelo menos é uma excessão e chega ser uma competente adaptação de videogame para o cinema, mas também a segunda parte da saga que começa o jogo As Areias do Tempo, tem uma linguagem mais épica e cinematógrafica. Pena que é um filme padrão Disney de qualidade … mas nois perdoa e a Gemma ajuda para isso …. ehehehe

Abraços

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To louca p/ ver, mas com o casamento chegando, n to tendo tempo de ir no cinema, acredita? =/

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