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Amor à Distância

publicado em:24/09/10 10:28 PM por: Kamila Azevedo Cinema

Um dos elementos mais interessantes na comédia romântica “Amor à Distância”, da diretor Nanette Burstein, é que o que mais importa para o roteiro escrito por Geoff La Tulippe não é a construção do relacionamento amoroso entre Erin (Drew Barrymore) e Garrett (Justin Long). Está na cara que eles formam um ótimo casal e que eles possuem muita coisa em comum. O que interessa mesmo para a abordagem narrativa deste filme é o momento crucial em que eles decidem levar o namoro a sério, em circunstâncias que são nocivas a qualquer coração apaixonado, uma vez que ela mora em San Francisco e ele em Nova York. 

Erin e Garrett se conheceram na Big Apple enquanto ela estava estagiando em um jornal da cidade. Eles se envolvem sabendo que só possuem aquelas seis semanas para aproveitar da companhia um do outro. Mas, a conexão é tão boa que eles, mesmo na distância, querem provar que ainda podem permanecer juntos. Falar dos sacrifícios, das surpresas, das dificuldades, do esforço contínuo que é necessário para se manter uma relação deste tipo é que transforma “Amor à Distância” numa comédia romântica diferenciada. 

O roteiro tem outro ponto bem legal, que é a construção dos personagens principais. Ao se envolverem, tanto Erin quanto Garrett vão ter que enfrentar os maiores medos que eles possuem em relação à namoros. Ela já abdicou, uma vez, de sua vida própria para viver um amor e se deu mal. Ele tem dificuldades sérias para se entregar por completo nos seus relacionamentos. Quando os dois decidem permanecer juntos, vão ter que trabalhar estas suas duas lacunas e ver a transformação deles é muito legal. 

“Amor à Distância” se aproveita de vários acertos. Os elementos citados do roteiro são somente alguns deles. Outros: a química já existente entre o casal (ou seria ex-casal? Uma vez que eles vivem mantendo o mistério sobre o envolvimento deles) Justin Long e Drew Barrymore; e o elenco de apoio formado por Jason Sudeikis, Charlie Day, Christina Applegate e Jim Gaffigan. O filme tem momentos fofos e delicados que mostram que, para se levar um relacionamento à sério, é preciso muito, mais muito trabalho. 

Cotação: 7,0

Amor à Distância (Going the Distance, 2010)
Direção: Nanette Burstein
Elenco: Drew Barrymore, Justin Long, Charlie Day, Jason Sudeikis, Christina Applegate, Ron Livingston, Jim Gaffigan



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Comentários


Oi Kamila, eu daria tbm 7 ao filme, eu gostei , é bastante agradavel, e cativante. Acho que o filme foi um pouco fraco, em questão da história, assim, sem mto ” rumo ”, Não sei dizer ao Certo (:

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Candy, discordo em relação ao seu comentário sobre o “rumo” da história. Eu adorei o desenvolvimento do roteiro, como bem disse no meu texto.

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Atualmente se fala muito na volta por cima que Mickey Rourke e Robert Downey Jr. deram na carreira,mas poucos se lembram o drama que essa talentosa atriz chamada Drew Barrymore passou tambem.Assim como Rourke e Downey Jr.,a bela atriz também teve problemas com drogas,mas diferentes deles ela tinha apenas 13 anos de idade e ja estava num estágio avançado de vicio e dependencia.Legal ver a vitória do ser humano,independete se for celebridade ou uma pessoa “comum”,o que a recuperação de Barrymore mostrou é que o ser humano e capaz de se superar sempre.Beijos Kamila.

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Paulo, verdade. Bem lembrado! A Drew, praticamente, reinventou sua carreira e hoje é uma produtora e atriz de sucesso. Beijos!

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A virada na carreira de Drew Barrymore é mesmo de tirar o chapéu. Ninguém acreditava, é bom ver que as pessoas podem superar esses problemas. Já o filme não me encantou tanto.

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Uma boa comédia romântica. Sabe em qual gênero se enquadra, usa de seus elementos e, melhor, não é daqueles “enlatados” que estamos acostumados a ver por aí.

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Kamila, preciso fazer uma pergunta pra você, rsrs.
Qual filme você assistiu, e deu Nota 10? (:

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Gosto da Drew Barrymore, e acho a Christina Applegate uma ótima comediante. Mas desconhecia esse filme.

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Candy, ih, alguns. Neste ano, recentemente, “A Origem”, “Avatar” e “Direito de Amar”.

Cassiano, eu só ouvi falar dele também quando ele estreou por aqui.

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Eu fui só por causa da Drew Barrymoore, mas acabei curtindo mais do que Par Perfeito (tenho sérios problemas com filmes do Ashton Kutcher!) e idas e vindas do amor. Pelo menos o diretor se propôs a fazer um entretenimento válido (diferente de certas produções que andam rolando por aí atualmente.

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Já estava curiosa pelo filme por causa daquela cena que você colocou, aliás, um filme como esse é sempre bem vindo para passar o tempo. À conferir.

Beijos! 😉

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Mesmo sendo um assunto batido, parece um bom filme… vou conferir sim!

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Roberto, eu também curti este filme mais que “Par Perfeito” e “Idas e Vindas do Amor”. Talvez, por ser uma comédia romântica mais adulta.

Mayara, com certeza! Confira! beijos!

Bruno, confira!

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Kamila,eu dei uma reparada e notei que essa diretora Nanette Burstein é a mesma do documentário American Teen.Olha que agora animei em ver o filme,porque o documentário é otimo e já estava motivado pela Drew Barrymore(como eu já citei no meu 1°comentário).A conferir.Beijos e boa semana pra ti.

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Paulo Ricardo, nem sabia da existência desse documentário. E “Amor à Distância” foi o primeiro filme da diretora que eu assisti. Beijos e boa semana!

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Não vejo nada de “novo” no roteiro, mas eu vou conferir o filme pra ver se é isso tudo que andam dizendo. Sua nota me espantou e o texto, veremos..

E confesso achar a Drew sempre ela mesma…

Beijo!

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Wally, e eles estão ótimos aqui!

Cristiano, eu gosto pra caramba da Drew! Beijo!

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[…] radical, existem situações em que roteiros que possuem este estilo funcionam muito bem, como “Amor à Distância” e “Se Beber, Não Case!”, mas a diferença, neste caso, é que “Gente Grande” ultrapassa […]

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ok.. pelo menos esse gostamos em comum.. rsrs

pra mim esse filme tem um dos melhores dois primeiros minutos que eu já vi em minha vida… quase me mijei de rir… pode ter sido um pouco caricato mas foi mto bom a cena do debate sobre o presente de aniversário da paquerinha do personagem principal… achei mto melhor do que coincidencias do amor.

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Nilo, eu prefiro “Coincidências do Amor”, mas este filme aqui é bom! Uma ótima comédia romântica.

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