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O Noivo da Minha Melhor Amiga

publicado em:27/05/11 2:02 AM por: Kamila Azevedo Cinema

“O Noivo da Minha Melhor Amiga”. O título nacional, que, aliás, é muito mais adequado que o original, já fala muito sobre o conflito principal vivido por Rachel (Ginnifer Goodwin), protagonista da comédia romântica dirigida por Luke Greenfield. Ela sempre teve uma queda enorme por Dex (Colin Egglesfield), com quem frequentou a faculdade de Direito, e, de uma certa forma, foi responsável por apresentá-lo à sua melhor amiga, Darcy (Kate Hudson). Seis anos depois, Dex e Darcy continuam juntos e vão se casar dentro de 60 dias.

Quando completa 30 anos, uma idade de mudança em qualquer mulher, Rachel se vê ultrapassando um limite que é intransponível, ainda mais se tratando do tipo de relacionamento que ela tem com Darcy (que é quase uma irmã para ela), e acaba se envolvendo emocionalmente e romanticamente com Dex. O roteiro de Jennie Snyder aborda justamente os efeitos disso, não só na personalidade de Rachel, como também no relacionamento dela com Darcy e, por consequência, no próprio noivado da amiga com Dex.

Neste sentido, é importante observar o quanto que Rachel é a típica heroina de filmes de comédia romântica. Se pudéssemos resumi-la em uma única frase seria a de que ela é a prova viva de que as pessoas legais sempre chegam por último mesmo. Ela parece ser aquela pessoa que coloca as suas necessidades em segundo plano em prol da felicidade dos outros. E isso é perfeitamente retratado em uma cena dela com o melhor amigo Ethan (John Krasinski), quando ele fala para Rachel que ela nunca se permite vencer. Eu vou além nessa fala: Rachel tem vontade de vencer, mas ela esbarra no medo de decepção, talvez justamente por já ter sofrido bastante. Ou seja, “O Noivo da Minha Melhor Amiga” é a jornada dela em busca da coragem de ser feliz e de brigar por ela mesma.

Produzido pela atriz vencedora do Oscar Hilary Swank, “O Noivo da Minha Melhor Amiga” é uma típica comédia romântica na maior acepção da palavra. A obra tem todos os clichês do gênero e ainda entrega aquelas frases de efeito que são comuns aos momentos fofos de filmes desse tipo, por isso é uma obra que acaba conquistando a gente. Repetindo um pouco um perfil que ela já tinha interpretado em “Ele Não Está Tão a Fim de Você”, Ginnifer Goodwin (atriz conhecida por seu papel no seriado “Big Love”) acaba provando que pode encontrar um bom caminho para a sua carreira cinematográfica nesse gênero. Ela tem a meiguice e o carisma típicos das heroínas românticas. A gente torce por ela, sinceramente.

Cotação: 5,0

O Noivo da Minha Melhor Amiga (Something Borrowed, 2011)
Direção: Luke Greenfield
Roteiro: Jennie Snyder (com base no livro de Emily Giffin)
Elenco: Ginnifer Goodwin, Kate Hudson, Colin Egglesfield, John Krasinski



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Comentários


Adoro a Ginnifer Goodwin, depois que a conheci em Big Love. Extremamente meiga e carismática. verei o filme por ela. E ela também aparece em “Direito de Amar”, aquele filmaço!

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Engraçado Kamila,no ultimo post falamos de Edward Norton e lembramos que ele foi uma aposta que não se concretizou(mas sem dúvidas é um grande ator).Lendo a critica pensei em Kate Hudson.Depois de Quase Famosos de Cameron Crowe eu coloquei toda fé nela…e 11 anos continuo esperando a estrela que só emenda comedias romanticas e filmes de arte mal sucedido com Nine por exemplo.bjs.

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Eu também pensei nela, que “despareceu”. Ainda lanço mais uma: Mira Sorvino, que desapareceu também.

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Pedro, eu adoro a Ginnifer. Acho-a adorável! A Mira Sorvino só venceu aquele Oscar e PRONTO!!

Paulo, a Kate desapareceu por pura opções erradas de carreira. Ela escolheu um caminho totalmente equivocado…. Beijos!

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A tradução brazuca tentou transformar “O Casamento do Meu Melhor Amigo” numa trilogia? Ainda tem aquele com o Patrick Dempsey, não?

Bjs!

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Ainda acho que a melhor coisa do filme é John Krasinski, não apenas pelo ator, mas por seu personagem. Achei que o filme exagera no clichê e na situação do casal. Entendo o que você fala, mas esse eu não gostei mesmo, talvez estivesse de mau humor no dia, hehe.

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Cleber, o papel dele é totalmente coadjuvante….

Otavio, pois é… Bem lembrado! rsrsrs Beijos!

Amanda, eu acho a Ginnifer ótima e o Krasinski rouba a cena quando aparece. Concordo que a obra exagera no clichê, mas isso acaba funcionando.

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Vixi, aquela mistura de caricato com clichê. Ri algumas vezes, mas isso também já não é nenhum mérito, já que me acabei de rir em “Esposa de Mentirinha”. Só uma dúvida, o que esse povo de Hollywood tá achando das cenas pós-créditos? Pelamor, pra quê tudo isso? Daqui a pouco a própria cena valerá mais que o final ‘xoxo’ dos filmes.

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Victor, sim, justamente essa mistura. “Esposa de Mentirinha” é um melhor filme, com certeza. Eles fazem isso para atrair mais público, acho… Para fazer a gente ficar até o fim, no filme… rsrsrs

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Parece ser uma comédia romântica comum, mas com qualidades.

Tenho interesse também em ver o Jonh Krasinski do The Office… alias, os atores desse seriado estão fazendo várias filmes atualmente… são talentosos, sem dúvida!

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Taí uma faceta que eu não esperava da Goodwin. Na verdade, não sei o que esperar dessa atriz, mas, como você bem disse, esse pode ser o caminho (ainda que eu não esteja tão certo disso)

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Bruno, não diria que ela tem qualidades. Com certeza, o elenco de “The Office” não somente revelou ótimos atores, como também bons roteiristas e diretores.

Luís, eu sempre achei que ela iria funcionar bem nesse gênero, mas espero que ela tenha uma carreira eclética.

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Gosto da Ginnifer Goodwin, fico feliz em saber que ela está “roubando” esses papéis de heróina romântica da Kate Hudson rs.

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Bela crítica Ka. Concordo contigo. Só acho que o título original é poético (me permita o romantismo). Darcy pegou emprestado (por todas essas razões que vc justificou aí) o amor de Rachel. Ela só estava pegando de volta…
Bjs

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Flávio, eu adoro a Ginnifer. Acho-a adorável! E ela pode roubar mais papeis principais da Kate Hudson! rsrsrs

Reinaldo, obrigada! 🙂 Verdade, ela só estava pegando de volta o que era pra ter sido dela desde o início! 🙂 Beijos!

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Quanta generosidade, amiga! Francamente, achei esse filme bem ruim. Particularmente, me interessei somente pela relação dela com o personagem do John Krasinski, mas mesmo aí o tom empregado me parece um tanto irrisório. Um filme bem esquecível.

Até mais!

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Pedro Henrique, acho que a verdade é que eu sou fraca e mole pra comédias românticas. Adoro…. Mesmo sendo ruim, como esse filme aí! Até mais!

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