logo

As Doze Estrelas

publicado em:1/06/11 2:25 AM por: Kamila Azevedo Cinema

Existem doze signos do zodíaco. E a astrologia é um elemento forte do roteiro de “As Doze Estrelas”, filme escrito e dirigido por Luís Alberto Pereira. Explicamos: o protagonista da obra é um astrólogo chamado Herculano Fontes (Leonardo Brício), que foi contratado por uma emissora de TV, para dar consultoria à escritora da sua mais nova telenovela. O papel dele nunca fica claro qual é, mas, ao que tudo indica, ele tem que analisar as doze possíveis atrizes principais do folhetim, talvez, percebendo, de que forma elas convergem em energia para o provável sucesso da obra.

Entretanto, “As Doze Estrelas” é um filme muito confuso de se compreender, porque o roteiro de Luís Alberto Pereira é extremamente errante em sua construção. Apesar de ter essa premissa principal como seu eixo narrativo, na realidade, o filme aborda a jornada de Herculano Fontes, um ser extremamente solitário e machucado emocionalmente. Está claro que ele tem problemas e está precisando de uma correção no seu caminho – aí entra o personagem de Paulo Betti, um curador de almas, que é mais um ser sem propósito definido dentro dessa trama; assim como as doze atrizes a quem ele entrega a sinopse da novela, as quais, cada uma a seu modo, mostram-no um aspecto diferente da vida.

Como já foi notado diversas vezes neste texto, um dos maiores problemas de “As Doze Estrelas” é o roteiro de Luís Alberto Pereira, que nunca consegue estabelecer uma coerência lógica entre o que se passa em tela. O filme parece uma colagem de diversas ideias – todas estúpidas, diga-se de passagem. O longa sofre também com uma estética altamente amadorística, ao ponto de você nunca achar que está assistindo a um filme; e com atuações sofríveis de um elenco extremamente fraco. O resultado é um dos piores longas produzidos pelo cinema brasileiro desde a sua retomada.

Cotação: 0,0

As Doze Estrelas (2011)
Direção: Luís Alberto Pereira
Roteiro: Luís Alberto Pereira
Elenco: Leonardo Brício, Cláudia Mello, Paulo Betti, Cássio Scapin, Milla Christie, Francisca Queiroz, Carla Regina, Leona Cavalli, Silvia Lourenço



Jornalista e Publicitária


Comentários


Pior do que os filmes infantis da Xuxa?
Pior do que Cinderela Bahiana?
Pior do que qualquer enlatado da globo?

MEDO!
Mas infelizmente não estamos ilesos de encontrar filmes fracos do cinema nacional que cresce a cada ano …

Beijos Milla!

Responder

João, eu não disse que era O pior! É UM dos piores filmes brasileiros desde a retomada…. Beijos!

Responder

Mas mesmo assim assuta. Quando o cinema brasileiro tem a capacidade de fazer filme lixo … sai de baixo …

Xerim!

Responder

Caso 39 e Insolação foram os filmes que receberam as piores criticas do blog.Em relação ao filme estrelado por Reneé Zellweger eu achei bem original vc comentar o filme através de uma carta rss.E pela primeira vez eu leio uma critica sua e a nota é 0,0.O mesmo cinema que produz Central do Brasil,Cidade de Deus e Tropa de Elite,produz tbm 400 contra 1-A História do comando vermelho,Insolação(filme pseudo/intelectual) e As Doze Estrelas.Antigamente toda vez q eu assistia um filme brasileiro muito ruim eu questionava a lei de incentivo a cultura.Eu sou a favor da lei de incentivo,pq a cada 10 filmes porcarias temos um Tropa de Elite,pra cada 5 filmes meia boca temos o ótimo É proibido Fumar.E um país que revela cineastas do calibre de Salles,Meirelles,Padilha,Furtado e Dhalia é um país com cinema de altissima qualidade.Você argumentou muito bem o pq vc não gostou do filme.Kamila vc tem tanta credibilidade comigo que por esse 0,0 eu não vou ver esse filme.E ponto final.Beijos e parabéns pela coragem de desmascarar filmes ruins.

Responder

Raspante, mesmo sendo um filme muito ruim, acho que você não deve passar longe dele. rsrsrrs Sou favorável a que a gente assista filmes ruins, até mesmo para sabermos reconhecer aquilo que é bom.

João, isso é verdade. O que mais me espanta nisso tudo é como um projeto de roteiro ruim desse conseguiu ter tanto incentivo das leis e dos parceiros…. rsrsrsrsrs

Paulo, obrigada pela parte que me toca. Eu também, quando vejo filmes assim, questiono muito as leis de incentivo, que permitem que projetos ruins consigam ser aprovados nela. Beijos!

Responder

é… também fiquei com medo… Apesar de sempre prestigiar cinema nacional e concordar com você em relação a ver todo tipo de filme, acho que esse vai pro fim da lista. :p

Responder

Hmmmm…. confesso que o teu 0 me deixou curioso pra assistir a este filme. Obviamente que não vou no cinema pra conferir, mas quero ver um dia.

Responder

Se com um tema desses nem a estética salva, não sei o que imaginar. Vou ficar em casa assistindo uma novela da globo (pelo menos é em HD rsrs…)

Beijos.

Responder

quando vi o trailler achei sofrivel….
vc só confirmou oq eu ja imaginava!

Responder

João Linno, pois é. As novelas da Globo são bem melhores que esse filme! Beijos!

Marina, eu nem o trailer assisti, antes. Mas, tinha lido as críticas que diziam que este filme era sofrível. Por quê eu não as escutei??

Responder

[…] Um dos maiores problemas de “As Doze Estrelas” é o roteiro de Luís Alberto Pereira, que nunca consegue estabelecer uma coerência lógica entre o que se passa em tela. O filme parece uma colagem de diversas ideias – todas estúpidas, diga-se de passagem. O longa sofre também com uma estética altamente amadorística, ao ponto de você nunca achar que está assistindo a um filme; e com atuações sofríveis de um elenco extremamente fraco. O resultado é um dos piores longas produzidos pelo cinema brasileiro desde a sua retomada. (Crítica publicada em 01 de Junho de 2011) […]

Responder

Eu estava presente na estréia em Paulínia e a recepção do longa foi triste…Ninguém entendeu nada! Uma pena pois acompanhei uma parte das filmagens e não imaginava que seria tão nonsense….Mas que é fato é ruim não dá pra negar!

Responder

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.