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Os Pinguins do Papai

publicado em:22/07/11 7:57 PM por: Kamila Azevedo Cinema

Em 2003, o diretor Mark Waters dirigiu uma comédia chamada “Sexta-Feira Muito Louca” em que Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan interpretam mãe e filha que acabam trocando de corpo de forma a aprenderem uma grande lição: a de se colocarem no lugar uma da outra, de forma a poderem se compreender melhor e se relacionarem melhor; respeitando, cada uma, o espaço da outra. “Os Pinguins do Papai”, seu mais recente filme, também coloca a sua personagem principal diante de uma situação que ele não vai entender, a princípio, mas que vai revelar para ele ser de um aprendizado ímpar.

Mr. Popper (Jim Carrey) é um workaholic que está prestes a se tornar sócio da empresa na qual trabalha. No lado pessoal, as coisas não vão bem: além de ter uma situação mal resolvida com seu pai desde o tempo em que era criança, após se separar da ex-mulher (Carla Gugino), ele não consegue estabelecer um relacionamento mais próximo com seus dois filhos (Madeline Carroll e Maxwell Perry Cotton).

Em meio à tentativa de fechamento de mais um grande negócio (Popper está tentando comprar o restaurante da personagem interpretada por Angela Lansbury), ele acaba recebendo, como herança, após a morte de seu pai, um presente completamente inusitado: seis pinguins, que passam a viver no apartamento dele (é bom lembrar que os pinguins não nasceram para viver num ambiente urbano, uma vez que eles necessitam de temperaturas altamente frias para sobreviver), a compartilhar da rotina dele e a imprimir certas mudanças na personalidade de Mr. Popper, de forma que ele se transforme numa pessoa melhor e possa, quem sabe, reconstruir seus relacionamentos pessoais, não só com a ex-mulher, como também, especialmente, com seus dois filhos.

Você pode até pensar, ao ler a premissa desse filme, que um ator como Jim Carrey ainda não está com a carreira tão decadente a ponto de topar “pagar um mico” desses. Pode ser até incompreensível para muitos a presença dele nesse tipo de longa, mas a verdade é que um personagem como Mr. Popper favorece em muito aquele tipo de comédia física que Carrey adora, no qual ele irá destilar todos aqueles seus trejeitos, todas aquelas caras e bocas que ele tanto adora fazer.

Além da presença magnética de Jim Carrey, “Os Pinguins do Papai” tem um outro ponto muito forte: ele é uma diversão bastante inofensiva, com uma história que funciona para toda a família. Ou seja, este é um território que Mark Waters conhece bem, um roteiro que, mesmo que não seja muito inspirado, o permite retornar ao tipo de relato em que ele rendeu melhor como diretor, vide filmes como o já citado “Sexta-Feira Muito Louca” e “As Crônicas de Spiderwick”.

Cotação: 5,5

Os Pinguins do Papai (Mr. Popper’s Penguins, 2011)
Direção: Mark Waters
Roteiro: Sean Anders, John Morris e Jared Stern (com base no livro de Richard Atwater e Florence Atwater)
Elenco: Jim Carrey, Carla Gugino, Angela Lansbury, Madeline Carroll, Clark Gregg, Jeffrey Tambor, Philip Baker Hall, Maxwell Perry Cotton, James Tupper



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Comentários


Parece ser uma comédia qualquer … “do estilo Jim Carrey”, não deve ser grande coisa mais vejo assim que sair em DVD.

Beijos!

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Algumas vezes é bom ter uma outra opção para as quianças …
Se bem que é melhor ver em dvd mesmo … se eu ver no cinema … alguem me deu ingresso eheheheh … beijos!

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Um filme que eu pretendo passar longe, já me cansei há algum tempo das caras e bocas de Jim Carrey.

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João, eu assisti no cinema mesmo! rsrsrsrs Beijos!

Gabriel, aqui, as caras e bocas dele até que funcionam bem!

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Pois é, não é grande coisa, mas ele aqui funciona e os pinguins são fofos. hehe. É um filme divertido.

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Não estou animado com esse filme.Prefiro o Jim Carrey de “O Show de Truman”,”Brilho Eterno de Uma Mente sem lembranças” e “O Golpista do Ano”(um filme surpreendente!).Bjs.

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Amanda, funciona mesmo! Os pinguins são uns baratos!!!! 🙂

Paulo, eu gosto do Jim Carrey em todos os formatos! Beijos!

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Eu tbm Kamila.Adoro “Debi e Loide”,”O Todo Poderoso”,”Eu,eu mesmo e Irene” e qualquer outra bobagem q ele fez(bobagem no bom sentindo q fique claro),o melhor comediante do cinema americano e um grandioso ator.A minha reclamação no comentário anterior é que Jim Carrey esta fazendo “Mais do mesmo”,entendeu?mas sou muito fã dele.Beijos e estou doido pra falar de Harry Potter.

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Gosto de Carrey e acho um excelente ator. Portanto, prefiro nem ver este filme. Tenho uma imagem bacana de Carrey pra mim, rs

….

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Paulo, entendi e concordo que ele anda fazendo mais do mesmo. A crítica de Harry Potter sai na próxima semana! 🙂 Beijos!

Raspante, eu também acho ele um ótimo ator. Mas, esse filme não mancha a imagem dele. 🙂

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Fiquei com vergonha desse filme quando vi o trailer. Parece tão ruim, mas tão ruim, que nem as caretas do Jim Carey me animaram a ver…

Tenho um blog também, é novo, mas adoraria que você desse uma passadinha lá qualquer hora!

Beiijos ;*

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Quero ver esse apesar de não esperar muita coisa. Mas é Jim Carey neh, divertidinho pelo menos deve ser.

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Marcelle, mas a questão é que a obra não é tão ruim assim… Vou retribuir a visita! 🙂 Beijos!

Andinhu, eu vi sem esperar muita coisa. É uma obra inofensiva e esquecível, mas não ruim…

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[…] Neste sentido, “Os Smurfs” segue uma fórmula que já está consagrada por outros filmes dirigidos ao público infanto juvenil e alia a técnica de live action com personagens criados via animação em CGI. Portanto, nos seus 86 minutos de duração, podem ser notadas, em “Os Smurfs”, referências textuais e visuais a vários filmes, como “Alvin e os Esquilos”, “Hop – Rebeldes sem Páscoa”, “Encantada” e “Os Pinguins do Papai”. […]

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