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Cena da Semana

publicado em:1/08/11 12:31 AM por: Kamila Azevedo Cena da Semana

(Créditos iniciais de “Entre Dois Amores” [1985] – diretor: Sydney Pollack)

Filme vencedor de 7 Oscars, incluindo o de Melhor Filme, “Entre Dois Amores” é um épico romântico baseado nas memórias de Karen Blixen, dinamarquesa que, após um casamento de conveniência com seu melhor amigo, foi viver em uma fazenda na África, na qual cultivou café. É nessa fazenda e nesse ambiente que uma mulher completamente aristocrática e inteligente vai viver uma jornada de auto-descoberta que passa, não só pelo encontro com o amor (através do romance vivido com Denys), como também pela certeza de qual será o seu grande caminho em vida.

“Eu tinha uma fazenda na África. Eu tinha uma fazenda na África aos pés dos Montes Ngong. Eu tinha uma fazenda na África”.

Ao som dessa frase e da linda trilha composta por John Barry (vencedora também do Oscar), da imagem fortíssima de Meryl Streep no final do vagão do trem que a levará ao seu grande destino, dos planos abertos cortesia do diretor Sydney Pollack, da linda fotografia de David Watkin, a gente fica com a sensação de que algo grandioso e transformador está por vir – como o vem. E isso é só o começo de um filme que pode ter até envelhecido um pouco ao longo dos anos, mas é inegável que uma história como a que nos é retratada em “Entre Dois Amores” ainda mantém boa parte do seu charme – e da sua emoção.

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Nesta semana, o blog tirará 5 dias de férias para um descanso merecido. Nos vemos no dia 07 de Agosto. Até lá!



Jornalista e Publicitária


Comentários


Kamila, o Weiner me recomendou este filme há um bom tempo e até hoje não pude vê-lo. Mesmo assim, comprei o DVD e estou aguardando o momento para finalmente assisti-lo. Me parece que este foi “O Paciente Inglês” da década de 1980, pois muitos acharam que o filme foi superestimado pelo Oscar com todas aquelas vitórias. Apenas assistindo para confirmar.

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Alex, chamar esta obra de “O Paciente Inglês” da década de 80 é muito correto, só não acho que ele é uma obra superestimada… É muito bonita e mereceu os Oscars conquistados.

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Mantém o charme, a emoção e o encanto. Um filme de Pollack que me lembra muito os trabalhos de David Lean — no poder que as paisagens e a música, junto às fortes atuações e aos personagens interessantíssimos, impõem a forma de contar (e mostrar) a história. Obra lindíssima.

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O anúncio de folga com “Entre dois amores”, esse épico romântico como aceno, é, no mínimo, nostálgico…
bjs

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Mateus, concordo! O filme lembra David Lean, talvez, especialmente por ser um épico.

João Linno, concordo!

Reinaldo, hehehehehe! Beijos!

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Como te disse, gosto do filme, mas acho que envelheceu um pouco e há momentos “chatos” nele. Mas, a atuação de Streep é perfeita e isso é cativante no filme. A belissima trilha de Barry, como sempre, emocional!

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Ótima lembrança, adoro esse filme. Meryl Streep está ótima.

Detalhe Nicole Kidman tentou repetir isso em Austrália e ficou tão chato…

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Cristiano, pode ter envelhecido um pouco, mas acho que ele mantém seu charme e romantismo muito acesos!

Paulo, obrigada! 🙂 Beijos!

Amanda, eu também gosto pra caramba desse filme. E juro que eu nem tinha percebido que a Nicole tenta repetir a Meryl em “Austrália”. rsrsrsrs

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Lindo, lindo. O filme, especialmente a trilha sonora. John Barry já nos presenteou com tantas composições lindas. A deste filme é minha favorita dele.

Beijos e bom descanso! 😉

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Concordo que é uma belissíma cena. Parabéns pelo blog límpido e com ótimo conteúdo.

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Pessoalmente gosto muito do filme, apesar de entender a bronca que muitos possam ter com ele por causas dos muitos prêmios conquistados. O de Melhor Fotografia e, principalmente, de Melhor Trilha Sonora são incontestáveis. Meryl Streep está excelente (Sério? Não brinca!) e mereceu muito essa a indicação.

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Mayara, também é a minha favorita dele. Beijos e obrigada!

Lena, obrigada pela visita e pelo comentário! 🙂 Volte sempre que quiser.

Nelson, filmes com muitos prêmios sempre são passíveis de receber broncas, mas eu acho esse filme lindo mesmo!

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O filme é lindo! A música, uma obra-prima! Mas o filme é mil vezes melhor que “O Paciente Inglês” – só aumentando a discussão sobre a comparação feita nos comentários acima.

Mas não acho que mereceu o Oscar de Melhor Filme, que, na minha opinião, deveria ter ficado com “A Cor Púrpura”.

Bjs!

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Belíssima cena. Ainda não assistir o filme, mas todos envolvidos me despertam o interesse.

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Otavio, eu também acho esse filme melhor que “O Paciente Inglês”. rsrsrsrsrsrs E, por mais que eu goste de “A Cor Púrpura”, acho que o Oscar de Melhor FIlme ficou em ótimas mãos. Beijos! E descansei bastante, sim!!! 🙂

Luís, assista que você não irá se arrepender!!

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Kamila saudades de você, tu escreves muito bem.

Mas vem ”cá” querida, a senhora por acaso não gosta de filmes antigos não? Cadê as críticas dos verdadeiros clássicos do cinema. A era de ouro de Hollywood e do cinema Europeu e Asiatico.

Acorda minha amiga, eu perdi muito tempo da minha vida assistindo estas bostas de hoje e agora estou compensando o tempo perdido. Não caia na mesma cilada que eu.

Começa desde já a assistir filmes antigos, ai você vai ver o que é cinema de verdade.

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Luís Fernando, obrigada pela visita e pelo comentário! Eu assisto a filmes antigos, sim, e muitos já foram resenhados aqui, especialmente nesta seção do blog. Pode pesquisar nos arquivos, que você verá vários textos publicados nesse sentido, ok??

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