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Deu a Louca na Chapeuzinho 2

publicado em:15/10/11 12:15 AM por: Kamila Azevedo Cinema

Apesar de ser uma continuação da animação “Deu a Louca na Chapeuzinho”, dos diretores Cory Edwards, Todd Edwards e Tony Leech, o filme “Deu a Louca na Chapeuzinho 2”, de Mike Disa, tem uma trama que em nada lembra o primeiro longa dessa série. A única coisa que ambas as obras possuem em comum é o fato de que a história central desvirtua por completo o clássico conto de fadas, apresentando os personagens de uma forma totalmente diferente da qual estamos acostumados.

É inconcebível imaginar isso, mas, em “Deu a Louca na Chapeuzinho 2”, a Chapeuzinho Vermelho (dublada por Hayden Panettiere, na versão original) e o Lobo Mau (dublado por Patrick Warburton, na versão original) não estão em lados opostos. Eles, na realidade, trabalham para o mesmo “chefe” na Happily Ever After (Felizes para Sempre), uma agência secreta que reúne diversos personagens do universo dos contos de fada para lutarem contra o mal.

Nesta continuação, a missão que a Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau têm que finalizar é o resgate da Vovozinha (dublada por Glenn Close, na versão original), que foi seqüestrada por Veruska (dublada por Joan Cusack, na versão original), uma de suas ex-colegas em uma fraternidade que reúne mulheres que usam capuz (!!!!!). O desaparecimento da vovozinha também está diretamente relacionado ao sumiço da dupla João e Maria e está também ligado ao desejo de Veruska de se vingar de todas as pessoas que participavam da tal fraternidade.

“Deu a Louca na Chapeuzinho 2” é quase um caso único dentre os filmes de animação dirigidos ao público infantil. Não só por causa dos elementos absurdos da trama, que foram citados em nosso texto, como também pelo fato de que esta foi a primeira animação que assistimos, numa sala de cinema lotada de crianças, em que não vimos qualquer reação da plateia ao que estava sendo mostrado. Nada de risadas, de ansiedade para o que está por vir, de envolvimento com a história. E isso é sempre um péssimo sinal…

Cotação: 1,0

Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Hoodwinked Too! Hood vs Evil, 2011)
Direção: Mike Disa
Roteiro: Mike Disa, Cory Edwards, Todd Edwards, Tony Leech
Com as vozes de: Glenn Close, Hayden Panettiere, Cheech Marin, Patrick Warburton, Joan Cusack, Bill Hader, Amy Poehler, Brad Garrett, Andy Dick, David Alan Grier, Wayne Newton, Heidi Klum



Jornalista e Publicitária


Comentários


Kamila eu não me lembro de você ter sido tão dura com uma animação nos ultimos anos.Como o Alan disse parece ser uma grande bomba hehehehe.

*Hoje vou assistir em DVD “Hanna” de Joe Wright.Estou com muita expectativa,uma vez que gosto muito de “Desejo e Reparação” e considero “Orgulho e Preconceito” e “O Solista” bons filmes.

*Por culpa sua (no bom sentido)eu revi “Bonequinha de Luxo” e você sabe que gosto muito do filme.Mas duas coisas me incomoda muito:

1-o caricato japonês interpretado por Mickey Rooney(nos extras uma atriz que não me recordo o nome confessa que é o pior personagem do filme)

2-Ok,legal ter um personagem brasileiro no filme,chamado José e o nosso país e mencionado de forma discreta e elegante.Mas porque colocar um espanhol para interpretar um brasileiro? hehehe,naquela época Hollywood não se preocupava em pesquisar a cultura de outros países que não o deles.Acho que até hoje os americanos tem problemas com geografia.

e por último Kamila…você concorda comigo que não se faz mais estrelas de cinema do porte de Audrey Hepburn?linda,elegante e super charmosa.Atualmente só uma atriz pode ser comparada a ela:Meryl Streep.

Beijos

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Ainda bem que não me arrisquei, depois de Deu a louca em Cinderela que achei lamentável, fiquei com medo disso aí.

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Paulo, você está certo. Eu nunca fui tão dura assim com uma animação antes. Queria tanto assistir “Hanna”. Depois, avisa se gostou! 🙂 Uma culpa boa, não, fazer você assistir de novo “Bonequinha de Luxo”?? 🙂 Também não gosto do caricato japonês, acho que ele fica solto na trama, e tal. Acho que colocaram um espanhol para interpretar um brasileiro porque não existia outra opção, na época, tendo em vista justamente isso que você mencionou: a preguiça de Hollywood em buscar o que é diferente… E concordo totalmente com você. Não se fazem mais estrelas de cinema como Audrey Hepburn. Para mim, ela é a maior estrela de cinema de todos os tempos, uma pessoa admirável, uma atriz extremamente esforçada e ciente de suas limitações, mas alguém extremamente genuína e verdadeira. O que você via em Audrey era a pura realidade. Acho que não podemos nem comparar Meryl com ela. Meryl está em outro patamar, talvez sendo a melhor atriz de todos os tempos. A Audrey incorpora todas aquelas outras qualidades de uma estrela de cinema. Beijos!

Amanda, e eu, que nem vi “Deu a Louca na Cinderela”?? Devia nem ter visto esse também! rssrs

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Pelo trailer, percebe-se q a continuação é bem grosseira…só tinha piada sobre peido…nada original.

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Kamila, não gostei exatamente do primeiro , acho que além da falta de mobilidade dos personagens, sem muita flexibilidade no virar da cabeças , na movimentação dos lábios, braços e pernas – o senso de humor do roteiro era meio assim, assim…tipo a ideia era boa , mas a criatividade passava longe.Deu a louca na chapeuzinho é animação de terceiro escalão.

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Vixi, Kamila, admiro a sua coragem e paixão pelo cinema. Pois não aguentei o primeiro “Deu a Louca na Chapeuzinho”. Imagine então o segundo….

Bjs!

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Fabrício, exatamente. Nada original. Tudo desnecessário!

Flávio, eu também não gosto do primeiro e fiquei bem surpresa com essa continuação, pra falar a verdade.

Otavio, obrigada. E saiba que eu assisti aos dois filmes dessa série! rsrsrsrs

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[…] “Deu a Louca na Chapeuzinho 2” é quase um caso único dentre os filmes de animação dirigidos ao público infantil. Não só por causa dos elementos absurdos da trama, como também pelo fato de que esta foi a primeira animação que assistimos, numa sala de cinema lotada de crianças, em que não vimos qualquer reação da plateia ao que estava sendo mostrado. Nada de risadas, de ansiedade para o que está por vir, de envolvimento com a história. E isso é sempre um péssimo sinal… (Crítica publicada em 15 de Outubro de 2011) […]

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