Cena da Semana
(Formation Scene – A Árvore da Vida [2011] – diretor: Terrence Malick)
Pelo uso de imagens de elementos cósmicos e do bom uso da trilha sonora, essa cena bem que poderia ter estado em “Melancolia“, filme de Lars Von Trier, mas não. Ela está encartada no longa “A Árvore da Vida”, de Terrence Malick. Essa é somente uma primeira semelhança entre as duas obras, que possuem quase que a mesma temática, uma vez que falam sobre personagens em um constante diálogo interno, tentando lidar com as suas crises existenciais e emocionais. São dois belos filmes, repletos de momentos e de frases poderosas, como esse aí que destacamos.
É Vdd! Os dois filmes tem muito em comum, mesmo com premissas diferentes, se equivalem. Grande comparação!
Depois de ter revisto Árvore da Vida, muito mais coisas passaram a fazer sentido pra mim, é meu top filme do ano. E por mais que muita gente ainda teime em ver nessas imagens de formação da Terra somente cenas bonitas, dignas de protetores de tela, me parece que encerram muitas questões relevantes, como: quem somos nós diante da grandiosidade do Universo? O que nos forma como seres humanos?
O filme tem boas cenas, ou melhor, belíssimas imagens. Não nego que não entendi tanto a proposta, achei algo tão simples que Malick deixou complexo, sabe?
Entender a vida? Descarto essa possibilidade. Acho difícil alguém conseguir retratar isso no cinema… Enfim, é um bom filme!
Celo, obrigada!
Rafael, gostei do seu comentário e concordo com as questões que você acha que esta cena em particular levanta. Também achei “A Árvore da Vida” um filme muito bonito.
Raspante, o filme tem muitas belas cenas, e não acho que Malick deixou uma proposta simples mais complexa… Acho que o filme dele é bem claro na sua mensagem.
É… mas Melancolia é um pouco melhor.
Bjs
Eu sou do grupo que não gostou do filme, mas preciso adimitir que ele é belissimo mesmo, dono de cenas memoravéis.
Amei A ÁRVORE DA VIDA, um dos melhores filmes do ano.
O Falcão Maltês
Reinaldo, acho que, na comparação geral, gosto dos dois filmes de uma forma igual.
Cleber, verdade. Muitas cenas memoráveis.
Antonio, concordo que é um dos melhores filmes do ano.
Kamila, fazem 3 meses que vi A Arvore da Vida e ele não me sai da cabeça, essa cena q destacou não me canso de vê-la e emocionar-me lembrando como me emocionou qdo a vi na telona.
É a ópera Lacrimosa de Zbigniew Preisner com imagens de nossa natureza (nos 2 sentidos da palavra).
Só não gostei e concordei da comparação com Melancolia.
Olha, ainda não tive ouvido sobre a comparação entre os filmes. Boa perspectiva Kamila. Pena que ainda não assisti ao “Melancolia”, mas “A Árvore da Vida” certamente tem um valor grandiosíssimo de discussão sobre a existência do homem e o seu papel no universo. Mas acho que pra assistir ao filme de novo precisaria estar no clima exato de reflexão.
Kamila esse filme me tocou profundamente esse ano.O seu comentário define bem os fatores que me identificou com o filme:personagens em crise existencial e um profundo dialogo interno.Tomara que você tenha gostado 🙂 Não vejo a hora de ler sua critica sobre esse filme.Beijos.
Cassiano, você tem todo direito de não gostar da comparação entre “A Árvore da Vida” e “Melancolia”, mas acho até que a comparação entre as duas obras é bem pertinente, porque eles até possuem uma temática parecida. O filme do Malick é muito bonito mesmo e eu fiquei refletindo sobre ele um bom tempo após assisti-lo.
Victor, eu já tinha lido a comparação entre os dois filmes numa edição da revista Bravo! e, após conferir “A Árvore da Vida”, entendi perfeitamente o por quê da comparação. E é aquele tipo de filme que precisamos assistir mais de uma vez.
Paulo, o filme é emocionante mesmo. Eu gostei, sim. A crítica deve sair em breve. Beijos! Está melhor da gripe??
Oi Kamila, ainda não vi A Àrvore, mas gostei muito de Melancolia e o olhar introspectivo do Von Trier sobre os temores humanos.
Melhorei sim Kamila 😉
Flávio, eu também gostei muito do filme do Von Trier.
Paulo, que bom! 🙂
Essa cena é esplêndida, possivelmente um dos momentos pelo qual o cinema de 2011 ficará marcado. E bem apropriada a comparação com “Melancolia” (ainda prefiro “A Árvore da Vida”).