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Comentando o Oscar 2012

publicado em:27/02/12 10:44 PM por: Kamila Azevedo Prêmios

Se pudéssemos resumir o 84th Annual Academy Awards, premiação que foi entregue ontem, no Kodak Theatre, em Los Angeles, ela estaria sintetizada na seguinte palavra: nostalgia. Os dois filmes que dividiram o maior número de prêmios, “O Artista” e “A Invenção de Hugo Cabret”, cada um com cinco estatuetas, fazem uma ode a uma Hollywood que não existe mais, em que o cinema era visto como uma forma de arte cujo objetivo era encantar as pessoas, repleto de glamour e de fascínio – ao contrário do que assistimos hoje, em que temos uma indústria cinematográfica pautada pelos interesses de mercado, que se preocupa mais com o lado econômico e que passa por uma incrível crise criativa.

Talvez, por isso mesmo, nos últimos anos, a grande tendência do Oscar é que ele se transformou em uma premiação bastante globalizada. Em uma das narrações antes dos comerciais, a locutora oficial do telecast destacou que, dos 20 indicados nas categorias de atuação, tínhamos norte-americanos, franceses, argentinos, mexicanos, canadenses, ingleses e suecos. “O Artista” mesmo, o grande filme de 2011, é uma produção francesa, a primeira em língua estrangeira a vencer a categoria principal da noite mais importante do cinema – e houve uma época em que isso simbolizava celebrar o cinema estritamente norte-americano. Sinal dos tempos!

A nostalgia também esteve presente na escolha do time criativo por trás do 84th Annual Academy Awards. O produtor Brian Grazer e o mestre de cerimônias Billy Crystal representam também uma volta a essa aura clássica que Hollywood busca recuperar, a imagem que o Oscar sempre teve. Nesse sentido, em seu monólogo de abertura, tivemos a mesma estrutura dos oito anos anteriores em que ele também apresentou a premiação, com a montagem em que Crystal participava de cenas dos filmes indicados à premiação e com aquela típica canção sobre os nove longas indicados na categoria principal. No final, a sensação que tínhamos era a de que o Oscar estava, novamente, em casa.

Entretanto, no decorrer da premiação, que teve um ritmo até bastante ágil se comparado a anos anteriores, sem muita perda de tempo entre um prêmio e outro, essa sensação de nostalgia, de voltar a um tempo que não existe mais, foi ficando cada vez mais forçada – especialmente nos vídeos feitos especialmente para o Oscar 2012, como aquele que mostrava o por quê de as pessoas (astros de cinema, não pessoas comuns, como eu e você) procurarem tanto os filmes como uma forma de lazer. O resultado foi que, no balanço geral, tivemos uma das cerimônias mais burocráticas dos últimos anos.

Ficarão na memória momentos como o discurso de Jean Dujardin (me parece que os estrangeiros sempre valorizam muito mais a conquista de um prêmio como o Oscar, talvez porque, para eles, essa seja uma realidade, uma possibilidade muito distante de acontecer), as agradáveis – e merecidas – surpresas como a vitória de “Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres” em Melhor Edição , a linda homenagem prestada no In Memoriam com Esperanza Spalding cantando “What a Wonderful World’ e aquilo que todos esperavam ver desde 1983: Meryl Streep vencendo o prêmio de Melhor Atriz por “A Dama de Ferro”. Com essa conquista, Meryl iguala o feito de Ingrid Bergman e Jack Nicholson ficando a uma estatueta de chegar em Katharine Hepburn, a maior vencedora de prêmios individuais nas categorias de atuação da história do Oscar. Acho difícil que a AMPAS dê um prêmio novamente pra Meryl em tão pouco tempo, mas chance para isso ela terá com a adaptação da premiada peça teatral “August: Osage County”, que será dirigida por John Wells (produtor de séries como “E.R.” e “The West Wing”).

Algumas sugestões para os próximos anos: o discurso pessoal de Natalie Portman e Colin Firth a cada um dos cinco indicados na categoria de Melhor Ator e Atriz foi muito bonito. E ainda tivemos os clipes com cenas de cada um deles. Por quê não fazer isso também para os indicados em Ator e Atriz Coadjuvante? E a AMPAS precisa solucionar urgentemente o problema que é a categoria de Melhor Canção Original, que, provavelmente, é a mais desprestigiada da noite de premiação. Neste ano, tivemos dois indicados (num ano com ótimas músicas, diga-se de passagem) e a Academia preferiu uma apresentação do Cirque du Soleil (que entrou no tema central da premiação e fez um número especial baseado em “Iris”, espetáculo deles que fala sobre o cinema), ao invés de chamar os indicados para apresentarem suas músicas. Ou reformula geral essa categoria ou a exclui de vez.

Pelo visto, não é só no ponto de vista econômico e político que os Estados Unidos buscam recuperar a liderança que eles perderam (e aqui vai uma citação direta ao filme “Tudo Pelo Poder”, de George Clooney, uma das ótimas obras dessa última temporada de premiação). Eles também buscam voltar ao topo da indústria cinematográfica – preste atenção ao fato de que, nos vídeos feitos especialmente para a cerimônia, somente filmes e atores e atrizes norte-americanos tiveram destaque. Para isso, vão ter que voltar às suas origens e às grandes histórias que nos arrebatavam, buscando inspiração no que é feito fora (não fazendo remakes, diga-se de passagem, de longas estrangeiros), mas tentando dar a sua própria cara e interpretação ao que é feito fora de Hollywood. Afinal, o cinema norte-americano é o que existe de mais familiar para boa parte do público consumidor de filmes.

Veja aqui a lista completa de vencedores do 84th Annual Academy Awards.



Jornalista e Publicitária


Comentários


A cerimônia foi ótima, bastante previsível, mas ótima, e valeu pelas emocionantes vitórias de Octavia, Dujardin e, claro, Meryl Streep, que me deixou perplexo com tamanha humildade (achei que numa premiação como o Oscar ela iria ser arrogante e dizer que era fodona e talz, mas não…), revendo suas outras duas vitórias percebo que ela sempre teve um jeito meio constrangido, surpreso de receber o prêmio (em 1983 ela tropecou na escada, que era o maior temor dela, rs)…

Achei que poderiam ousar mais escolhendo outra atriz coadjuvante, como Jessica Chastain, e o anúncio foi tão rápido que nem deu tempo de aparecer as imagens de todas as candidatas no telão (sim, eu sou uam pessoa que percebe detalhes bestas das coisas, inclusive sinto saudade das imagens com nomes em baixo), e a maquiagem de Albert Nobbs foi melhor e mais difícil que de The Iron Lady.

Adorei Allen ter levado Melhor Roteiro Original. Pena que mais uma vez o turrão não foi junto com Mallick. Mas isso é o charme deles, igual Kate Hepburn. Aí uma vez na vida faz uma aparição não concorrendo a nada e fica guardado na história… acho que se fossem concorrendo, não teria tanta graça.

Adorei a alfinetada do Christopher Plummer na Academia (“tem dois anos a mais que eu e só agora passou por mim?”), serviria pra muita gente falar (dos vivos, Kirk Douglas, Lauren Bacall, Glenn Close e Peter O’Toole por exemplo).

Comecei a ver a cerimônia por Streaming do TNT e depois passei pra Globo (aliás, bem melhor, hein? REF parece só se preocupar com os vestidos… Wilker está se mostrando muito mais antenado que ele em cinema. Mas não aguentei o ufanismo da Maria Beltrão ao falar que foi injusto a música de Rio perder, que era BEM superior, que foi por nostalgia… eplo qaue acompanhei (inclusive aqui), a música dos Muppets já era a franca-favorita, antes até das indicações, não?

O saldo negativo fica por conta de The Help, em que a mudança de categoria acabou prejudicando a Melhor Atuação do elenco e beneficiando outra (Viola saiu muito prejudicada, se concorresse em Coadjuante já era dela e ela e Meryl, muito amigas, sairiam rindo à tôa. Deixou mais uma vez Davis de mãos abanando e beneficiou a desconhecida Octavia Spencer (tem a obrigação de não desaparecer agora, senão sempre vou amaldiçoá-la por tirar a estatueta da Viola).

Triste agora é minha adorada Glenn Close carregar o fardo, junto com Deborah Kerr e Thelma Ritter, de serem as atrizes com mais indicações sem nunca ter ganhado: 6.

E Meryl, Ka, não vai empatar com minha diva Kate, não mesmo (mesmo se ganhar mais um de Atriz, Kate leva vantagem por ser 4 de melhor atriz, Meryl tem um de Coadjuvante), e a Acadeimia (e eu) tem verdadeira adoração pela Diva, eles fazem questão de deixar ela como a maior ganhadora da premiação (fazendo jus com o titulo de maior atriz d etodos os tempos, qe é inquestionável, e na minha lista Meryl pulou para quinta: Kate, Bette, Ingrid, Audrey, Meryl).

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Kamila, como você pode imaginar, dei gritos e pulos quando a Meryl venceu ontem. Finalmente ela ganhou! E que bom que o momento foi tão emocionante como esperávamos… Acredito que, nos próximos anos, a Meryl deva se tornar uma espécie de Tilda Swinton. Ou seja, pode ter o melhor desempenho do ano (“Precisamos Falar Sobre o Kevin”) que será ignorada. Mas tenho certeza que, um dia (quem sabe em 30 anos? haha) ela volta a vencer. Tenho certeza que Meryl, bem velhinha, será consagrada de novo!

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Pedro, não achei a vitória de Octavia emocionante e acho que ela terminou o discurso dela de uma forma péssima! Eu acompanhei a cerimônia pelo TNT, com tecla SAP. Dispenso a Globo e os comentários do REF, pra ser bem sincera. Até porque a Globo não respeita o cinéfilo, deixando o Oscar pra depois do BBB. E aposto que a Octavia Spencer terá o mesmo destino que Jennifer Hudson ou Mo`nique. Ou ela some do mapa ou fica relegada aos pequenos papeis pra sempre, infelizmente. E nunca diga que a Meryl não irá empatar com a Kate. A Meryl tem total talento e capacidade pra isso. Só que a diferença dela pra Kate Hepburn é que, atualmente, é MUITO mais difícil conquistar um Oscar…

Matheus, imagino os gritos porque eu também os dei aqui em casa! Finalmente mesmo ela ganhou e a espera foi totalmente recompensadora. Eu também acho que ela será consagrada de novo, ao contrário do que subentende a melancolia do discurso dela. 🙂

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Realmente,a vitória foi emocionante, mas o discurso foi PÉSSIMO, embolado e como REF falou, preocupado com o tempo. Como ela tinha certeza da vitoria, faltou uma preparação melhor pro momento (a exemplo do Plummer). E não achei ela digna de ser aplaudida de pé. Com isso e fiquei MUITO incomodado. Naquele filme, uma pessoa digna de aplausos de pé era a Viola Davis.

Pode ser que Meryl volte a ser lembrada mesmo, basta lembrar que depois de 1968, Kate ganhou em 1982, bem velhinha (e num ótimo desempenho).

Também não engulo essa da Globo colocar o Oscar depois do BBB sem acelerar o mínimo o Fantático e ele, sendo que no Carnaval eles os aceleram. Mas foi onde deu pra ver, e, a partir do momento da transmissão, foi bom.

Os discursos de Portman e Firfh foram ótimas mesmo, e mais uma vez também reclamo do desdém para as categorias de coadjuvante (em 2008, todas as 4 levaram 5 ganhadores antigos para falar sobre o indicado – Ka, não esqueça da minha tradução…), deveriam deixar as 4 categorias da mesma forma.

Achei a cerimônia ágil e Billy Cristal continuou o (ótimo) Billy Cristal de sempre. E quando a J.Lo vi parar com essa mania de vestidos “sou fatal”? Sério, já cansou isso.

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Só imagino sua felicidade, Kamila, com a vitória da Meryl Streep. Você é a mais empolga fã da atriz que eu conheço. hehe. Mas vamos esperar que a partir de agora ela resolva fazer filmes melhores, né! Achei a premiação previsível como todo mundo esperava, como sempre é, mas dessa vez como uma diferença: teve um filme muito, muito bom vencendo. Convenhamos que raramente isso acontece. Então, é pra comemorar mesmo. E ainda não entendi aquele prêmio de montagem para um filme que nem tava concorrendo na categoria principal, embora fosse realmente o melhor dos candidatos. Mas é que nunca imaginei que fosse vencer. E a fotografia de A Árvore da Vida merecia muito ter ganho. Mas enfim, foi ótimo ver O Artista e A Separação vencendo, os melhores filmes do ano pra mim até então.

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Rafael, sim, fiquei muito feliz com a merecida vitória da Meryl! Espero que isso traga mais bons papeis para ela e a oportunidade de trabalhar com melhores diretores. Não sei se o Oscar 2012 foi tão previsível assim, porque as categorias principais estavam bem indefinidas e poderiam ter seguido caminhos diferentes do que aconteceram ontem. Mas, sim, tivemos um filme muito bom vencendo e isso já é sensacional. A categoria de edição era uma das mais difíceis de serem previstas, neste ano, junto com figurino e as categorias de som. Eu pensava que daria Thelma Schoonmaker e foi, provavelmente, a grande surpresa da noite a vitória da dupla por trás de “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” – e essa foi uma boa surpresa. Fiquei decepcionada pelo Emmanuel Lubezki, que merecia vencer demais.

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Pedro, você está falando sobre a Octavia? Sim, como ela era uma vitória certa, ela deveria ter se preparado melhor, mas entendo o nervosismo dela diante daquela situação. E também não acho que ela deveria ter sido aplaudida de pé. Falta história para ela, dentro da indústria, para receber uma honra desse tipo. Acho que é o costume do povo que é convidado por essas premiações aplaudir de pé os vencedores nessas categorias principais, se bem que o Dujardin não foi aplaudido de pé – pelo menos, não me lembro disso ter acontecido.

Como disse, acho que a Meryl tem boas chances de ser lembrada novamente. Isso não é impossível, tendo em vista que estamos diante dela. Se fosse qualquer outra atriz, eu, provavelmente, duvidaria disso, mas não de Meryl… Não duvido nunca da capacidade dela.

O Oscar não é prioridade pra Globo porque, pra eles, não é interessante. Não é, de certa forma, algo que represente a nossa cultura, então, deve ser um daqueles casos em que eles compram os direitos de transmissão de algo só pra evitar que a concorrência os bata…

Eu não me esqueço da sua tradução. Me manda um email pelo endereço que tem aqui no blog que eu te envio a tradução. Só me relembra qual é a categoria que você quer ser traduzida. 🙂

J. Lo quer aparecer pelo uso dos vestidos. Não gosto dela.

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Realmente a categoria de melhor canção original perdeu todo espaço na cerimônia. Era melhor excluir mesmo do que nem sequer apresentá-las.

No mais, o tom foi nostálgico, sim, mas quase desesperado (por favor, vão ao cinema,olha como é legal, hehe). Mas se nada mais desse certo, valeu apenas por ver Meryl Streep, após 29 anos, indo buscar sua estatueta.

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Apesar de não aprovar a escolha da AMPAS nas categorias de canção original, fotografia e efeitos visuais, acho que a premiação foi, em geral, justa.

“O Artista” fez história, Meryl ganhou, Allen ganhou (e não compareceu; oh que surpresa!), “Hugo” e “Millenium” ganharam onde mereciam, enfim, tudo bem distribuído. Não posso comentar a cerimônia porque só assisti no final, mas os discursos de Portman e Firth para os indicados foram sensacionais, e é claro, o seguimento “In Memoriam” foi ótimo. Quanto à categoria de canção, se é pra ter só dois nomeados, é melhor que seja excluída logo.

Abraços e uma boa semana pra ti.

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Discordo em relação a cerimonia burocratica.Achei a cerimonia enxuta e rápida,e com um roteiro bem elaborado.Eles deixaram as categorias menores como os 3 curtas e documentário para o final e atores coadjuvantes no inicio.Estou com vc em relação a discurso para ator/atriz e apresentação rápida para coadjuvantes,foi um erro.Canção original fica dificl até comentar Kamila patético.Gostei da brincadeira de Downey Jr sobre documentários e como o Pedro Paulo citou o Christopher Plummer deu uma “cutucada esperta” na academia rsrs,grandioso ator que foi reconhecido depois dos 80 anos(no cinema claro,no teatro ele é respeitadissimo).Queria um destaque maior para o Oscar honorario,imagina o discurso que a Oprah faria? Fiquei muito feliz com a vitória de Meryl e satisfeito no geral.

Beijos! e parabéns pela cobertura.Vc foi 10 Kamila 🙂

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Amanda, essa é uma categoria totalmente desprestigiada pela AMPAS. Como disse, acho que seria melhor excluí-la do show de premiação. Exatamente, muito desesperado, muito apelativo, forçado, como eu disse. A Meryl foi a dona da noite, junto com os franceses de “O Artista”. 🙂

Clóvis, sim, foi uma premiação muito justa. Distribuição de prêmios muito bem feita, também concordo. Abraços e uma boa semana pra você também!

Paulo, foi uma cerimônia enxuta e rápida, mas muito fria, sem emoção, diferente de brilhos anteriores vistos em cerimônias passadas. Por isso que eu disse que foi uma cerimônia burocrática. Achei estranho colocarem as categorias de curtas tão no final da cerimônia, pra ser bem sincera. Poderiam deixar os roteiros, por exemplo. Não achei engraçada a piada do Downey Jr. sobre os documentários. Também acho que o Oscar honorário deveria ter um espaço maior na cerimônia principal do Oscar, mas, aqui, eles dividiriam espaço com outras estrelas. Numa cerimônia própria, eles possuem o destaque devido que merecem. Obrigada! Beijos!

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No geral, a premiação foi melhor que nos últimos anos. Gostei bastante da vitória de “Millenium” em melhor montagem, Woody em Roteiro Original e “Os Descendentes” em roteiro adaptado.

Pra ser sincero, eu não tinha um favorito pra categoria de melhor filme. Apostei em “Hugo”, mas fico feliz com a vitória de “O Artista”. Achei justo o primeiro vencer em categorias técnicas e o segundo nas principais.

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João Linno, sim, foi melhor do que nos últimos anos, especialmente na qualidade dos vencedores. Meu favorito para Melhor Filme era “O Artista” mesmo. Belo filme. Belo filme mesmo!! E a divisão de prêmios com “Hugo” foi mais que justa.

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Foi uma boa cerimônia e um Oscar mais justo do que os últimos três. No final, o saldo foi bastante positivo. Gostei da observação de só terem aparecido filmes e atores americanos naqueles clipes sobre a importância do cinema. É a nostalgia como veículo para o firmamento do futuro enquanto indústria.
bjs

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Oi Kamila, andei sumido mais voltei pra comentar do Oscar! rsrs

Gostei muito do seu balanço da cerimônia, pricipalmente dos seus apontamentos finais! Achei lindo também Natalie Portman e Colin Firth falando dos indicados! Foi um dos grandes momentos da noite! Podiam adotar , assim como você sugeriu para os coadjuvantes!

Quem não vibrou com a vitória de Streep???? Acho que o mundo todo gritou com ela!! E os discursos foram bem inspirados não achou? Os de Spencer e Plummer tbm foram ótimos!

Também concordo a respeito da categoria de canção! Acho que deveriam excluir de uma vez! Os anos 80/90 já foram! A última música de filme mais famosa a estourar nas rádios foi My Heart Will Go On… Depois disso, nada mais excelente foi feito (excetuando-se algumas raras exceções)!

E as pernas de Jolie viraram até piada na internet! Esse povo inventa cada coisa! hahahaha

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Pule, chorei, dancei com a vitória da Meryl. Faz 29 anos a última vez que ela ganhou e nem era nascida. E ver isso ao vivo foi lindo. Além disso, a vitória do Jean também foi linda (e aquela dancinha… Ah…) rsrsrs.

Sobre a premiação, precisavam mesmo da volta do Crystal, ele não deixou maçante, ao contrário do ano passado. Gosto muito de Cirque Du Soleil, mas achei aquela apresentação meio forçada, do modo como foi colocada, não a execução.

Beijos!

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Reinaldo, concordo com as suas duas observações iniciais e também acho que o saldo geral foi muito positivo. Exatamente! Perfeita a sua visão! Beijos!

Eri, seja bem vindo de volta! Obrigada! Acho que só quem não gosta mesmo da Streep que não vibrou com essa vitória. Dos discursos dos vencedores nas categorias de atuação, só não gostei do discurso da Octavia Spencer. A categoria de Melhor Canção Original é o calcanhar de Aquiles da AMPAS e eles precisam, urgentemente, verificar o que vão fazer com ela. Pra você ver, tivemos a maior premiação do cinema e o assunto mais falado foram as pernas da Angelina Jolie. rsrsrs

Mayara, eu gritei e me emocionei com a vitória dela. Foi um dos meus momentos favoritos, por ser alguém que eu admiro muito e que venceu. Espero ver meu Edward Norton tendo o mesmo momento algum dia! rsrsrs A vitória do Dujardin também foi muito bonita e merecida. Fora que ele tem carisma e charme de sobra. Eu acho que a apresentação do Cirque du Soleil estava dentro do contexto da premiação, mas ocupou o espaço que poderia ser das apresentações das músicas, por exemplo… Beijos!

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O que foi, pra mim, de torcer o nariz foi ver filmes superiores como TINKER TAILOR, TUDO PELO PODER, OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES e DRIVE (especialmente Drive), para citar alguns, terem parte de seu brilho ofuscado pela indicação de filmes como Tão Forte e Tão Perto, Cavalo de Guerra e Histórias Cruzadas. Foi quase como sentir mais uma vez a esnobada que o Óscar deu ao Cavaleiro das Trevas (que ainda assim tinha a desculpa de ser um filme de super herói).

Mas foi realmente muito bacana a Premiação deste ano.
As vitórias da Meryl e do Dujardin foram também os momentos em que a gente mais vibrou aqui em casa. Somados, claro, aos discursos do Colin Firth e da Natalie Portman (ambos dos nossos filmes favorito do ano passado).

Ah, outra coisa que eu quero destacar também foi a vitória de A Separação. Um momento, no minimo, TENSO (além de merecido, claro).

Beijos, Kamila!

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