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Cena da Semana

publicado em:20/05/12 10:06 PM por: Kamila Azevedo Cena da Semana

(A Condenação [2010] – direção: Tony Goldwyn)

Baseado em uma história real, “A Condenação”, filme dirigido pelo ator Tony Goldwyn (muitos se lembrarão dele como o antagonista de “Ghost – O Outro Lado da Vida”), é um típico drama de tribunal, porém com um revés interessante, uma vez que estamos diante de uma história inspiradora e que é um verdadeiro caso de amor e de sacrifício – algo que, diga-se de passagem, é muito raro de se ver nos dias atuais.

O roteiro escrito por Pamela Gray está centrado na figura de Betty Anne Waters (Hilary Swank), cuja vida muda por completo após o irmão Kenny (Sam Rockwell) ser condenado à prisão perpétua por assassinato. Apesar de seu irmão ter um histórico de atos de violência, Betty acredita piamente na inocência dele e passa a devotar sua vida (relegando marido e filhos, inclusive) ao propósito de provar que Kenny foi injustamente condenado.

“A Condenação” acompanha justamente a jornada de 18 anos em que Betty se dedica a esse “projeto”, cujo destaque é a sua entrada na faculdade de Direito, onde pretende, após formada, ela mesma assumir a defesa do irmão. Está claro que estamos diante de um filme que mexe com as nossas emoções e que tem momentos que potencializam toda essa carga dramática de uma história que nem precisava de certos truques para nos emocionar de verdade. Basta ficar de olho naquilo que o longa tem de melhor: as atuações de Swank e Rockwell, ambos sensacionais como os dois personagens centrais da obra.



A última modificação foi feita em:junho 6th, 2012 as 12:36 am


Jornalista e Publicitária


Comentários


Não sei como esse filme conseguiu uma nomeação ao SAG e fiquei decepcionado pelos atores envolvidos.No blog da Ana Maria Bahiana ela já fazia restrições e cravou uma possivel nomeação ao Oscar de Hilary Swank(que graças a Deus não rolou).Quer contar uma história clichê? faz direito de uma maneira inovadora.É um “Sub-Erin Brokovich” apoiado em uma história mal desenvolvida.Kamila, odiretor do filme não pensou em maquiar os atores? os anos se passam e eles não envelhecem,e a policial interpretada por Melissa Leo iria ficar tantos anos impune a um erro(não vou contar o que pq vou respeitar quem não viu o filme),e o que dizer de Minnie Driver,a amiga da protogonista que não tem nada a fazer em cena.Já Sam Rockell está muito bem,mas pelo talento que pelo roteiro.Hilary Swank não esta nos melhores dias.Esse filme e “O Dia” de Lone Scherfig foram minhas decepções recentes que assisti em DVD.

Beijos

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Paulo, eu concordo que parece um “Erin Brokovich”, com a diferença central de que Tony Goldwyn não é um Steven Soderbergh, mas achei uma obra bem sólida, gostei da história. Esses erros que você aponta, pra ser bem sincero, não me incomodaram em nada. Eu gostei muito do filme. Beijos!

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Apesar de nao ir muito com a cara da Hillary Swank, gostei da escalação dos coadjuvantes: Melissa Leo, Minnie Driver, Juliette Lewis, Peter Gallagher… acho que darei uma olhada. Lembro das piadinhas que rolaram pré-Oscar 2010 sobre ´provavelmente Swank enfrentar Bening novamente.

P.S.: Teho que conferir aquele fime do lado ali! Tem a minha musa, Julianne Moore, e dois atores que adoro, Harris e Harelson!

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Parece interessante, mas ainda não tive a oportunidade de ver. Agora, não gostei da música do trailer, pareceu mesmo essas escolhas feitas para nos emocionar como você falou no texto.

bjs

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Pedro, o elenco de coadjuvantes desse filme é muito bom, pena que Leo, Driver e Lewis estão bem subutilizadas no longa. Prefira “Game Change”, com sua musa Julianne Moore. Telefilme que estreou ontem na HBO. Filmaço! Filmaço!

Amanda, é interessante, sim. Uma história bem inspiradora e emocionante. Beijos!

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Também gostei bastante deste filme e das atuações que você mencionou! Bom review!

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Cleber, pois é. Eu estava na mesma situação que você e, finalmente, consegui conferir “A Condenação”.

Elloa, obrigada!

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Concordo com o Paulo: fiquei particularmente decepcionado com “A Condenação”. Uma ótima história contada do jeito mais quadrado e convencional possível. É um daqueles momentos em que a Hilary Swank está muito humana e convincente, mas acho que ela rivaliza demais com esse roteiro previsível…

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Matheus, eu não me decepcionei com esse filme, pra falar a verdade, mas concordo que ele tem um formato muito convencional. E gostei pra caramba da atuação da Hilary Swank, apesar de entender muito o seu comentário em relação à atuação dela.

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