Cena da Semana
(Trailer de “Celular: Um Grito de Socorro” [2004] – diretor: David R. Ellis)
“Celular – Um Grito de Socorro” é aquele tipo de filme que logo na primeira cena já mostra a que veio. Depois de embarcar o filho Ricky no ônibus escolar, a professora de Biologia Jessica Martin (Kim Basinger) retorna para casa. Aparentemente tudo ocorre normalmente até que Jessica e sua governanta são surpreendidas por um grupo de homens que acabam seqüestrando a professora e assassinando a governanta.
Estes homens levam Jessica para o local que será o seu cativeiro – um quarto espaçoso – e estilhaçam o único aparelho de telefone existente por lá, de forma que Jessica não entre em contato com o mundo exterior. Apesar do péssimo estado no qual o aparelho ficou, Jessica começa a mexer nos fios na esperança de conseguir falar com alguém. Depois de algumas tentativas sem sucesso, a estratégia dela dá certo e ela acaba ligando para o celular de Ryan (Chris Evans, no seu primeiro papel de destaque no cinema), um jovem recém-chegado à Los Angeles (cidade na qual se passa a ação do filme) e que acaba de levar um fora da namorada (Jessica Biel), que o achava infantil e irresponsável.
Celular – Um Grito de Socorro”, dirigido por David R. Ellis, é um filme na mesma linha de “Por um Fio”, do diretor Joel Schumacher, e do brasileiro “Viva Voz”, do diretor Paulo Morelli. Por ser um longa cuja ação depende das conversas telefônicas entre Jessica e Ryan (que irá ajudá-la a tentar se livrar do sequestro), “Celular – Um Grito de Socorro” poderia muito bem apelar para situações estapafúrdias. Não se engane, elas existem no filme; no entanto não atrapalham o resultado final do longa, que surpreende por ter uma trama bem amarrada.
Entretanto, se você preferir olhar “Celular – Um Grito de Socorro” por uma outra perspectiva verá que o filme é um comercial prolongado desta tecnologia que se tornou essencial para muitas pessoas, apelando para um argumento incontestável: o de que aquele pequeno aparelho poderá – um dia (bata três vezes na madeira) – salvar sua vida.
Interessante post, já que nessa época do filme assistiamos e pensavamos … será?
E hoje, com os avanços da tecnologia, é uma parte “essencial” já que a comunicação depende disso … Mas seria mais legal se as pessoas ligassem um pouco né jejejej
Abraços!
João Paulo, pois é, nessa época, a trama desse filme parecia meio estapafúrdia, mas acontece que ela é pura verdade, como bem comprova o avanço da tecnologia mobile nos dias de hoje.
Interessante mesmo. Ainda não vi o filme, mas fiquei ainda mais curiosa por esse viés da tecnologia e o tempo….
Um cinéfilo tem que gostar de filmes comerciais e meio bobos, né… pois é, este, junto com De Repente: 30, O Diabo Veste Prada e Dia de Treinamento é meu filme favorito nessa linha “não-Oscarizável”.
Adoro esse filme, e a Kim Basinger mesmo tendo “roubado” aquele Oscar.
É um suspense ligeiro e divertido, daqueles para assistir sem se preocupar com os absurdos.
Até mais
Amanda, exatamente. Esse, talvez, seja o ponto mais legal desse filme.
Pedro, sim, claro. Ser eclético, em termos de filmes, é sempre muito bom. Gosto também de “Celular”. É um filme bobo, porém muito bem construído.
Hugo, exatamente.