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Batman – O Cavaleiro das Trevas

publicado em:21/07/08 7:09 PM por: Kamila Azevedo Cinema

Após falar sobre as origens do Homem-Morcego em “Batman Begins”, o diretor Christopher Nolan decidiu fazer um filme mais sombrio, digno das características principais da cidade de Gotham – a qual é uma localidade marcada pelo ar obscuro e cruel, aonde a corrupção e a criminalidade só fazem aumentar e o perigo se encontra a cada nova esquina. É nesta atmosfera que se passa o roteiro de “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, o qual foi escrito pelo diretor e seu irmão Jonathan Nolan (tendo como base a história desenvolvida por Christopher e David S. Goyer).

 

Na continuação, Bruce Wayne/Batman (Christian Bale), Jim Gordon (Gary Oldman) e o promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart) se unem para enfrentar a figura assustadora, teatral e lunática do Coringa (Heath Ledger, na última atuação de sua carreira). O embate entre estes personagens é a desculpa perfeita para que o roteiro fale sobre uma característica humana comprovada pela Psicologia: todos nós possuímos um lado bom e um lado ruim, que irá se manifestar em algum momento de nossa vida.

 

Em grande parte dos 142 minutos de “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, assistiremos ao Coringa fazer jogos com as pessoas e tentando levá-las ao limite. A maneira que ele tem para fazer isto é causando sofrimento por toda Gotham. É assim, por exemplo, que o Coringa brinca com Harvey Dent – um pilar da moralidade, um herói honesto, alguém que poderá limpar a sujeira de Gotham – e com Bruce Wayne/Batman – um herói que quebra as regras e que é criticado pela polícia de Gotham. Um dos elementos mais interessantes do longa de Christopher Nolan é justamente perceber os caminhos divergentes escolhidos por eles e que fazem uma referência perfeita ao que dissemos no segundo parágrafo.

 

O outro elemento fascinante de “Batman – O Cavaleiro das Trevas” é vivenciar a performance de Heath Ledger, ator que faleceu precocemente no início deste ano. O Coringa dele é o dono do filme, já que todas as ações dos personagens são uma pura reação àquilo que ele dita. A maneira como Ledger compôs seu personagem é perfeita: um cara lunático, exagerado e totalmente anárquico. Com certeza, é uma performance que merece uma indicação ao Oscar 2009 de Ator Coadjuvante – mas, ainda é cedo para falar em uma vitória póstuma.

 

Ao contrário de “Batman Begins”, que era um filme dramático que evoluía para a ação; “Batman – O Cavaleiro das Trevas” é um longa extremamente movimentado e que nunca dá descanso ao espectador. É justamente por causa disso que o roteiro da obra pode ser considerado, talvez, o ponto mais falho da película, já que é muito difícil manter a regularidade quando estamos sendo alimentados com tanta coisa. No entanto, é até um alívio perceber que nem isso pode diminuir a qualidade do trabalho feito por Christopher Nolan.

 

Cotação: 9,0

 

Batman – O Caveleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008 )

Diretor: Christopher Nolan

Roteiro: Christopher Nolan e Jonathan Nolan (baseado no personagem criado por Bob Kane e na história desenvolvida por Christopher Nolan e David S. Goyer)

Elenco: Christian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Michael Caine, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Morgan Freeman



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Comentários


Kamila, você foi a pessoa que teve a opinião mais parecida com a minha em relação a esse filme, especialmente quando fala sobre o roteiro! Acho meio difícil o Ledger levar o Oscar de coadjuvante (duvido muito que os membros da Academia sigam essa “campanha” que o público iniciou antes mesmo de ter visto o filme), já que eu acho que uma indicação é o reconhecimento perfeito para seu desempenho. Achei o Coringa formidável e Ledger fez uma composição incrível. Mas acho que o filme vai além disso, já que é hiper compentente em sua produção (adorei a trilha sonora) e também tem outras atuações bem interessantes, como a do Gary Oldman, cujo personagem ganhou mais espaço e tornou-se mais instigante. Do elenco, só me decepcionei com a Maggie Gyllenhaal.

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Matheus, seu texto sobre “Batman – O Cavaleiro das Trevas” reflete, e muito, minha impressão sobre o filme. Espero que a Academia não decida premiar o Ledger porque concordo com você: a indicação é o reconhecimento perfeito para seu desempenho. Concordo com o que disse a respeito de Gary Oldman. Só acho que não dá para a gente se decepcionar com a Maggie Gyllenhaal porque ela teve tão pouco material para trabalhar.

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Kamila, sua crítica está ótima. Mas ainda estou pensando sobre o filme. Vou ver novamente amanhã. A crítica estará no Hollywoodiano na quarta-feira.

Ainda não sei se concordo com você sobre o roteiro. Na verdade, é o que falta para finalizar a minha crítica. Você tem razão quando diz que acontece muita coisa neste filme. Mas talvez, o filme teste a nossa capacidade de acompanhar uma trama tão complexa e, ao mesmo tempo, tão simples nos dias de hoje, graças ao grande número de informações na tela. Talvez não seja uma falha. Mas concordo que é difícil pegar tudo de uma só vez. No entanto, no caso de um 2001 – UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO, que é um filme aberto para diversas interpretações, THE DARK KNIGHT tem uma trama redondinha. Talvez, seja uma falha deixar o espectador (até o mais atento) um pouco perdido ao amarrar a trama. Veja O PODEROSO CHEFÃO, por exemplo… É um filme lotado de informações e ninguém fica perdido…

Enfim, mas o que realmente importa em THE DARK KNIGHT é a relação entre heróis e vilões. O que é o certo e o errado quando o caos impera? Ninguém é 100% herói. Ninguém é 100% vilão. São lados opostos, divididos por pontos de vista diferentes. Heróis e vilões são de carne e osso. Os anos passam, eles morrem. Fica apenas o mito. Fica a lenda.

Bjs!

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Oi Kamila!

Gostei do filme. Não diria que seu roteiro seja o seu ponto fraco, mas que pode ser considerado um pouco confuso com certeza. Até porque ele levanta vários dilemas morais (que serão vividos por alguns personagens) relevantes. E proporciona um embate magnífico entre Batman e Coringa (não apenas no braço como verbalmente falando).

Heath Ledger entrega uma performance visceral! É impressionante sua entrega, seu talento! Mas Gary Oldman também está fascinante como o Tenente Gordon. Aliás, o filme não tem do que reclamar em termos de elenco. Todos ótimos.

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O filme realmente não pára! Não indicado às pessoas que têm problemas cardíocos! 🙂
“The Dark Knight” vai além de cenas de ação empolgantes o filme possui cérebro, coisa que ultimamente é difícil nos filmes de ação. Gostei do filme porque soube trasferir para o cinema personagens que são dos quadrinhos sem que parecesse algo infantil. Além do mais Heath Leadger está incrível e impiedoso. Um vilão bem aproveitado, com sua complexidade. O jeito de falar, de andar, a alteração da voz tudo isso influenciou para que seu papel fosse ao pico. Leadger faz com o Coringa, o mesmo que Phillip S. Hofman fez com Capote e Jamie Foxx faz com Ray. A diferença é que estes últimos existesm de fato.

Acho que esse longa serve para acabar com o preconceito com filmes do gênero.

Abraço Kamila! 😉

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Ainda não vi, mas, só de terem substituído Katie Holmes por Maggie, já vale o ingresso!

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Otavio, você explicou muito bem seu ponto-de-vista. Acho até que sua crítica está pronta. O meu problema com o roteiro de “The Dark Knight” não é que ele seja falho no sentido de apresentar mal a trama. Pelo contrário, tudo fica bem claro e justificado. O meu problema é que o filme demora demais, se estende demais para dizer tudo aquilo que tem para falar. Dá para entender? 😉 Beijos!

Alex, como disse ao Otavio, não achei que o roteiro nos deixa confusos. Como o filme é extenso demais, acho que a gente fica cansado em alguns pontos e queremos um tempo para pensar em tudo antes de embarcar no próximo tema. O elenco, realmente, é ótimo!

Rafael, acho que o preconceito com filmes baseados em histórias em quadrinhos acabou faz tempo! Abraço!

Fabiana, a Maggie está super mal-aproveitada no filme. Era melhor até terem chamado a Katie Holmes de volta…

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Kamila, Eu simplesmente adorei esse filme e concordo quando diz que o coringa é o dono do filme. Acho interessante quando ele disse: “Eu sou um agente do caos” e isso está claro no filme. Agora, pro Otávio aí em cima: Katie Holmes não continuou por conflitos na agenda, segundo sua assessoria, vi nas curiosidades do filme!

Abraço!

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Otavio, dizem que a própria Katie Holmes que não quis voltar (mas eu não acredito nesta possibilidade). Acho mais fácil o Nolan ter querido substituí-la.

Robson, que bom que gostou do filme! Abraço!

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Pra ser sincero, já vi TDK, mas ainda não consegui definir se gostei ou não, mas vou conferir novamente essa semana para tirar essa dúvida, mas nota 10 com certeza o filme não é …

Abraço
Mateus

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A coisa que mais chamou minha atenção em “Dark Knight” foi a atuação de Ledger, o que já era de se esperar. Sua descrição do Coringa ficou perfeita, parabéns!O personagem que Ledger se propôs a construir é antes de tudo, amedrontador. Não faz rir como o vilão do primeiro Batman, aquele feito em 1989 e interpretado pelo Nicholson. O Coringa agora, é visto como uma bandido de verdade, com sérios defeitos estéticos, comportamentais e cerebrais… Coisa de louco mesmo. O Heath merecia estar vivo para ouvir calorosos elogios. A direção do Nolan acompanha todo o frenesi do filme, e concordo contigo: o roteiro é meio maluco, muita informação pra pouco espaço, eu diria.
Um abraço!
Ah, e anota é idêntica: 9,0!

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Kamila, teu ultimo paragrafo é o que eu mais gostei e concordo. Batman Begings era um filme dramatico, e por isso, simpatizei mais com ele. Pelo que tenho lido, sou um dos poucos blogueiros que nao curtiu o resultado final, talvez pq eu tenha levado o Batman muito a serio apos a maravilha do Begins.
Acho que eu devia seguir a dica do Coringa: -“Why so serious?”, heheheh. Mas ainda prefiro o Nolan psicológico de “Amnésia” e “Insonia”
Bjao e boa semana!

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Um ponto que você tocou na sua crítica foi em relação é o jogo que o Coringa faz ao longo dos 142 minutos de projeção. E foi exatamente isso que eu mais refleti no meu artigo: esse jogo psicológico. Acho que é por isso que a trama acaba ganhando caracteristicas mais adultas e tudo isso que estão comentando.

Nos comentários, o Matheus falou da trilha sonora. Eu também adorei a trilha criada por Hans Zimmer. Na verdade, sempre acabo gostando do trabalho que ele faz com o som. Na continuação de Piratas do Caribe, ele deu um toque completamente diferente na trilha criada por Klaus Badelt, que no primeiro tinha mais a ver com a Walt Disney, mas com Hans Zimmer ficou uma coisa mais épica. E ele entregou esse mesmo toque em Batman. Excelente.

Eu adorei o filme. Apesar de alguns problemas apontados em algumas críticas que li, acho que tudo isso pode ser deixado de lado. Não sei se prefiro este a Batman Begins, mas sei que o Nolan reviveu de vez o homem-morcego.

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Acho que sou um dos únicos que ainda não assistiu ‘The Dark Night’, estive fora durante o final de semana, mas pretendo ir ao cinema o quanto antes para conferir o filme. =)
Muito bom o seu texto, me animou ainda mais. Espero que o filme supere as minhas expectativas que são ótimas.

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A hora e a vez do Batman, estou esperando o pirata!

Vejo que é uma mais derretida pela interpretação do Ledger e que entrou na corrida do Oscar, acho que é o prêmio perfeito para isso, afinal o Oscar deixou de ser o Oscar há muito tempo.

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Acredito que um dos grandes achados deste ano, seja o riquíssimo roteiro de Jonathan e Christopher Nolan para O Cavaleiro das Trevas. Em momento algum senti que o mesmo prolongou situações que poderiam ser resumidas, pelo contrário achei que foi o suficiente para mostrar tudo o que tinha que ser mostrado, principalmente os interessantíssimos questionamentos éticos do longa. A ação veio melhorada em O Cavaleiro das Trevas, que é um longa distinto de Begins, o segundo filme já tem seu protagonista apresentado então não há maiores necessidades de se ater a sua origem(o que tomava boa parte de Begins). O que domina O Cavaleiro das Trevas é o jogo psicológico que o vilão consegue fazer com três pilares de Gotham: Batman, Harvey Dent e Gordon.
De resto concordo com vc, quando menciona o trabalho do Ledger e a qualidade do Nolan como cineasta.
Ah! Sobre minha presença tardia por aqui, queria pedir desculpas pela demora, já que nestes primeiros seis meses do ano passei por uma série de complicações. Mas agradeço sua presença constante em meu blog mesmo assim. Abraços e parabéns pela nova casa!

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Então, Kami. Vc já deve saber o que eu achei deste The Dark Knight, mas vamos lá.

Eu detesto heróis de HQ’s e dificilmente gosto de adaptações destes. Depois de assistir Batman Begins e, de pronto, não gostar, fiz questão de revê-lo e consegui achar um filme excelente. Logo, as minhas expectativas para com TDK só aumentaram e não por causa de Heath, já que nunca fui fã deste ator. Após sua morte, apareceram os rumores de que aquilo ocorreu pois o papel exigiu demais do ator e, consequentemente, foi demais pra ele (sinceramente, não acredito nisso).

Dito isso, fui na estréia de Batman – O Cavaleiro das Trevas e saí muito feliz. Roteiro inteligente, psicológico e diferente de muita coisa clichê (estilo perseguições ”gato vs rato”) que eu já vi. Todo o elenco vai super bem, mas o destaque vai para Ledger, o qual faz algo impressionante: um Joker ousado, caótico e que joga com a mente de cada um. Algumas coisinhas me deixaram inquieto, como a trilha sonora que, por horas, é idêntica à de Sangue Negro. Também existem alguns aspectos no roteiro, mas nada que afete muito a genialidade do filme.
Bjos.

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Ainda que sua opinião em relação a esse “The Dark Knight” seja tão positiva quanto a da maioria, sua crítica reflete uma opinião diferente em certos aspectos e isso é muito bom. Ainda não vi (tempo de férias é complicado ver qualquer coisa, já que na minha cidade natal não tem cinema), mas espero que seja tão bom quanto “Batman Begins”. Abraço!

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Todo mundo viu e eu não … crap … ehehehe
calma … que irei ver … agora vamos ver se merece uma resenha a altura …

e eu pensava que irias dar uma nota maior …

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Kamila, primeiramente queria me desculpar pela ausência no seu blog. Muita coisa acontecendo, mudança de cidade, problemas de saúde, porem é só me organizar tudo que volto ao maravilhoso mundo blogueiro, hehehe…

Quanto ao Batman, estava tão ansioso em ve-lo.. já estava tudo verto pra ser o primeirão da fila no dia da estreia, porem aconteceu tudo ao esmo tempo aqui em casa… e por fim nem deu ainda pra ve-lo, mas minha ansiedade tá alta..rs
beijos

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Mateus, “O Cavaleiro das Trevas” não é nem um filme nota 10, nem a melhor adaptação de quadrinhos de todos os tempos. Abraço!

Weiner, concordo com tudo o que escreveste! Abraço!

Rogerio, continuo gostando muito do trabalho do Christopher Nolan como diretor. E é sempre bom ver opiniões discordantes e bem fundamentadas como a sua no Cinema em Casa. Beijos e boa semana para você também!

Vinícius, eu prefiro “Batman Begins” se comparado com este “O Cavaleiro das Trevas”.

Marcel, acho que você irá gostar do filme!

Cassiano, acho que o Heath merece uma indicação, mas não concordo com a campanha para dá-lo a estatueta. Ele é somente o primeiro candidato concreto que temos. Muita coisa ainda irá acontecer…

Wanderley, não se preocupa. Obrigada! E acho bom quando podemos discordar sobre um filme como esse. Isso é a prova da qualidade do trabalho do Nolan.

Kau, já sabia dessa sua opinião sobre o filme, mas não consigo ver a semelhança entre a trilha de “O Cavaleiro das Trevas” com a de “Sangue Negro”. Beijos!

Vinícius, eu não consegui ver o aspecto de genialidade que muita gente reconheceu em “O Cavaleiro das Trevas”. Fiquei feliz de ver que não fui a única: o Matheus sentiu a mesma coisa em relação ao filme. Mas, tenho certeza de que você irá gostar bastante desse filme. Abraços!

João, que bom que pude lhe surpreender neste sentido! 🙂

Rodrigo, sem problemas! Espero que consiga assistir, em breve, ao filme! Beijos!

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“Batman – O Cavaleiro das Trevas” é um longa extremamente movimentado e que nunca dá descanso ao espectador.”

Aí está a definição que eu procurava. O Cavaleiro das Trevas é incansável, destruidor, fantástico. Isso que eu não sou muito fã do Batman…

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Pedro, mas, às vezes, a gente precisa de um descanso! Fiquei sentindo falta de respirar um pouco para pensar no que tinha visto, antes de ser imersa em outro grande conflito.

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Kami, não é a trilha toda. A cena que explica isso é quando Joker e Batman estão na delegacia naquela ”entrevista”. A trilha é dissonante, como se fosse uma nota só, mas totalmente fora de compasso. Bjos.

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É, realmente você gostou bastante da obra. Mas gostei da sua ponderação sobre o roteiro sofrer pela alta freqüência de cenas de ação. Acho que o problema é esse mesmo, faltou dramaticidade. Talvez isso tenha acontecido por vontade de produtores, sei lá. Mas o Begins me pareceu mais maduro.
As falhas da história também são complicadas. A transformação do Dent no duas caras eu não consegui engolir até agora. Ele era certinho e forte demais para ser “enrolado” pelo Coringa.
As maquinações do Coringa também forçam a barra. Ele é um adorador do Caos, mas consegue controlar isso como um deus. Isso é um paradoxo total.
Mas pra não acabar o comentário tão negativamente, vamos citar o vilão que teve uma honrosa atuação de Ledger:
– Todas as pessoas afloram seu lado mal num momento de desespero. Eu só estou na vanguarda!

Ótima frase! hehe! Tem outras mais que também deveriam ser eternizadas.

Até mais!

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Gostei dos pontos que você ressaltou, Kamila. Mas eu relamente não concordo com a sua opinião sobre o roteiro. Para mim é mais um trabalho dos irmãos Nolan (ou seja, algo afinadíssimo) por dois simples motivos.
1 – O roteiro criou 60% do trabalho do Ledger. As ironias e a forma como o Coringa se revela muito mais que apenas um vilão têm base no rumo que a história toma, não na forma como Ledger resolveu compor seu personagem.
2 – A trama explora o atual e traz o Batman para um nível tão real que nem mesmo a fantasia de morcego é capaz de esconder a humanidade frágil, de um cara cansado do rumo que sua vida tomou e abatido pelas suas escolhas, de um cara que se penaliza pelas conseqüências de sua interferência na cidade. Acho isso algo fabuloso, pois ele não é mais o invencível “paladino das trevas”.

PS: ADOREI de verdade seu segundo parágrafo ^^
Abraço!

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Amei o filme por completo, até não guardo esta ressalva sua com a duração. Na verdade, o filme estava tão fascinante e eu estava tão impressionado que eu sinceramente não queria que terminasse. Tudo para mim estava no ponto certo. De qualquer forma, ótimo texto! Toca muito bem nas maiores virtudes do filme.

Nota 9.5

Ciao!

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Kau, agora entendi a comparação! Beijos!

Ramon, eu prefiro “Batman Begins”, se comparado com esta continuação porque eu gosto do equilíbrio entre drama e ação. Não acho que a transformação do Harvey Dent foi mal conduzida. Isto está subentendido pelo propósito do Coringa. Até!

Luciano, obrigada! E os dois pontos que você descreveu em seu comentário têm muito fundamento! Me deixaram pensando aqui! Abraços! 🙂

Wally, eu senti falta de ter um momento para respirar e refletir, mas era tanta informação que isso era impossível. De qualquer forma, é, sim, um ótimo trabalho do diretor Nolan.

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uma das grandes adaptações de heroi dos quadrinhos para tela do cinema, com certeza um bom filme. Abraços e parabéns pelo blogue.
Wendell Borges

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Kamila, ao contrário do que possa parecer por minha crítica, também não vi tanta genialidade em “The Dark Knight” (apesar de alguns momentos serem ‘geniais’, o resultado no geral não é de um filme perfeito). Assim, minha nota não é muito diferente da sua (talvez um 9,5), apesar de ter gostado um pouco mais. Só é certo que preciso rever esse filme o mais rápido possível. Abraço!

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Kamila, não acredito que o roteiro do filme seja deficiente, pois achei justamente que o desenvolvimento da história se dá de forma tão amarrada e sequenciada que nunca se torna cansativo ou confuso. Além disso, o texto traz uma discussão moral acerca do bem e do mal interessantíssima, sem falar da complexidade dos personagens. E de fato, O Ledger está incrível, assim como todo o resto do elenco. Filmaço!!!

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Vinícius, a sua crítica indica mesmo que você gostou muito mais de “O Cavaleiro das Trevas”. Parece que este não foi o caso. O filme tem momentos geniais, mas me deixa a impressão de que poderia ser bem melhor. Abraço!

Rafael, seu pensamento tem fundamento. E hoje entendo que o ritmo frenético do filme é um próprio reflexo do caráter do Coringa, como ele nos é apresentado pelo roteiro do filme.

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