“Toque Dela” – Marcelo Camelo
Nas entrevistas que antecederam o lançamento do CD “Toque Dela”, seu segundo álbum solo, o cantor e compositor Marcelo Camelo falava muito no fato de que esse disco soaria mais pulsante e ensolarado. A se contar pelos dez temas (autorais – sendo que um deles, “Três Dias”, escrito em parceria com o desenhista André Dahmer) que fazem parte do novo CD, sim, a nova realidade de Camelo é, para não repetir o adjetivo que ele gosta de usar, um pouco mais colorida. É bom frisar no “um pouco mais” porque ela divide espaço com aquela melancolia que lhe é tão costumeira.
Uma outra coisa que o Marcelo fala bastante, a respeito daquilo que compõe, é que o que ele gostaria de expressar sobre o que ele é e o que ele vive está sempre escrito nas canções que ele tão cuidadosamente sempre nos entrega. Correndo o risco de invadir a privacidade que ele tão ferrenhamente mantém escondida – e já me desculpando por isso –, o “Toque Dela” revela o impacto que as mudanças simples (ou não) que acontecem com a gente quando nos vemos deparados com o amor possuem. Em suma, é um disco de entrega emocional.
Neste sentido, é bom prestar muita atenção nas letras do “Toque Dela”, especialmente em “Vermelho”, “A Noite”, “Tudo o que Você Quiser”, “Três Dias” (a mais poética do disco), “Acostumar” e “Meu Amor é Teu”. A maioria reflete o desejo de movimento, de fazer algo, de viver e, principalmente, de se deixar sentir e se levar por algo. As letras também, de uma certa forma, revelam o não ter o medo de enfrentar a noite, o sol, os dias e o que eles trazem. Se Camelo continua afiadíssimo na questão melódica, o que se tem aqui é um perfeito casamento entre letra e melodia, uma se encaixa na outra, e cada uma vai levando, aos poucos, a gente até o estado de espírito, talvez, em que o próprio Marcelo se encontrava durante a elaboração desse disco.
E quando termina, “Toque Dela” só deixa uma sensação: a de querer ter um amor pra chamar de seu ou a de querer dividir todo o amor que a gente possui dentro de nós com alguém. E só o Camelo, mesmo, pra querer causar isso na gente ou mexer conosco dessa forma. “Eu vi, eu vi, e foi bom demais”.
Toque Dela (2011)
Marcelo Camelo
Urban Jungle/Zé Pereira/Universal Music
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Escutando nesse momento, mas sem muitas expectativas.
Hneto, espero, então, que se surpreenda!
Camelo é gênio demais. O disco está simplesmente lindo. Já escutei 4 vezes e as que mais gostei foram: “Pra te acalmar”,”Pretinha”,”Vermelho” e “Acostumar”. Essa ultima,é demais rs
Beijinhos!!!!!!
Paula, a minha favorita foi “Vermelho”. Disparada. Mas, gostei de todas! rsrsrsrs Beijos!
Ainda não ouvi. Parece mesmo um encanto.
Amanda, quando puder escuta, porque é um encanto mesmo!
Poxa, nem sabia que Toque Dela já tinha lançado. Parece que você gostou bastante [já esperado de você como fã, heheh]. Vou baixar,
Luís, será lançado nacionalmente amanhã, mas vazou no início dessa semana! Adorei o disco! rsrssrrs
[…] – Marcelo Camelo – Toque Dela […]
Sou muito fã do trabalho de Camelo e LH, mas sinceramente, esse cd deixou muito a desejar…
Opinião minha!!
Abraços!!
Jeneci, todo mundo tem direito à sua opinião! Abraços!
Este disco está bem mais melódico que o primeiro, com certeza.
Marcelo continua muito bom como composior. Suas melodias continuam muito bonitas…
É uma pena para os que não conseguem desprender a imagem do Marcelo da Los Hermanos. Tem que escutar Marc elo Camelo como se fosse Marcelo Camelo…
Fica a dica…
Abraço!!!
André, exatamente. Perfeito comentário! Abraço!!
ta muuuito bom!
meu deus! a sinfonia de ô ô tá muito deliciosa!
veermelho.. meu deus! que música é essa?
marcelo é um verdadeiro poeta!
o abum tá lindo!
Nina, “Vermelho” é a minha música favorita do disco. O álbum ficou lindo mesmo!
[…] mesmo artista. Mas, era uma ocasião pra lá de especial: a estreia da turnê “Toque Dela”, do segundo álbum do cantor e compositor Marcelo Camelo, na Choperia do SESC Pompeia, em São Paulo, nos dias 28, 29 e 30 de […]
Me surpreendo cada dia que passa, com tamanho brilhantismo, existente no trabalho de Camelo, e o mais engraçado é como ele consegue se superar nos seus sentidos artísticos e criativos a cada trabalho. Amei o álbum, minha preferida é Vermelho.
Agora quero ir ao show!
Beijos gente!
Mayara, minha música preferida do álbum também é “Vermelho” e concordo com tudo que você disse sobre o trabalho do Marcelo! Espero que possa ir assistir a um show dele, em breve! Beijos!
Se faltar a paz, Minas Gerais. Se faltar a liberdade, também Minas Gerais. Maravilhoso…
Rogerio, maravilhoso mesmo!
Os discos do Camelo, comigo, foram assim: primeiro escutei com estranhamento. Depois, com a repetição, foram me tomando de mansinho e quando vi, já estava apaixonada. Aconteceu com o Sou/nós, e agora com Toque Dela. É que a melodia dele não é fácil, não é comercial, mas é muito rica! E é daqueles tesouros que se descobre aos poucos, degustando cada pedaço! Quem não gostou, dê uma nova chance e repita. Vai ver que é um novo respiro da música nacional. Uma toada completamente original.
Gisele, lindo comentário! Essa sensação que você sentiu foi a que eu tive quando escutei o “Sou”. Ele foi me ganhando aos poucos. O contrário aconteceu com “Toque Dela”, que me ganhou de vez. A originalidade, a marca pessoal, a vontade de fazer algo que é próprio e único dele é a marca dessa carreira solo do Marcelo.
[…] dá pode nos oferecer. De uma certa forma, seu “Pitanga” tem muita intertextualidade com o “Toque Dela” (álbum que Marcelo lançou em abril deste ano). Versos que ela faz aqui que remetem ao que ele […]