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Vencedores do Oscar 2013

publicado em:25/02/13 8:53 PM por: Kamila Azevedo Prêmios

oscars_2013Se tornou realidade”. Essa frase foi dita por Anne Hathaway, vencedora do Oscar 2013 de Melhor Atriz Coadjuvante, por “Os Miseráveis”, mas bem que poderia ter sido dita pela dupla de produtores do 85th Annual Academy Awards, Craig Zadan e Neil Moran. Eles sempre sonharam em produzir a noite mais importante do cinema e acabaram transformando o Oscar 2013, que aconteceu ontem à noite, no Dolby Theatre, em Los Angeles, num show de premiação que teve a cara deles. Com a apresentação do ator, roteirista e diretor Seth MacFarlane, os Oscars tiveram como grande tema os musicais hollywoodianos.

Este fato poderia ser um indicativo de que a noite seria de um filme como “Os Miseráveis”. Entretanto, a verdade é que o que pode ser observado no decorrer do 85th Annual Academy Awards foi uma verdadeira divisão dos prêmios entre os muitos bons filmes indicados à premiação. “As Aventuras de Pi”, cujo diretor Ang Lee foi responsável por uma das agradáveis surpresas da noite ao vencer o prêmio de Melhor Diretor, foi o longa que mais venceu Oscars na noite de ontem: ao todo foram 4 prêmios. Logo em seguida, veio aquele que podemos dizer ser o grande vencedor da noite: “Argo”, longa dirigido por Ben Affleck, que abocanhou três importantes prêmios (Roteiro Adaptado, Montagem e Filme).

Nas categorias de atuação, não podemos dizer que tivemos surpresas. As barbadas da noite, Daniel Day-Lewis e Anne Hathaway, confirmaram o seu favoritismo em Melhor Ator e Melhor Atriz Coadjuvante, respectivamente; enquanto que Jennifer Lawrence e Christoph Waltz prevaleceram nas categorias de Melhor Atriz e Melhor Ator Coadjuvante, respectivamente. No final, o balanço da noite, em termos de premiação, foi a de que não tivemos muitas surpresas. Ao que tudo indica, os votantes do Oscar 2013 preferiram percorrer um caminho mais seguro, em que, nas categorias técnicas, foi seguido bastante o que foi visto nas premiações dos sindicatos (com algumas exceções, como as vitórias nas categorias de Melhor Edição de Som e Melhor Fotografia). Já nas categorias principais, o que se viu foi uma reaproximação do Oscar com o Globo de Ouro – quem diria!

Como apresentador, Seth MacFarlane brincou bastante consigo mesmo, especialmente com a pré-noção de que ele seria o pior Oscar Host de todos os tempos. Com um estilo bastante ácido e sarcástico, MacFarlane realizou, no geral, um bom trabalho como apresentador e chamou a atenção pela competência nos números musicais. Por falar neles, podemos dizer que outros destaques do Oscar 2013 foram justamente os tributos realizados durante a premiação. Shirley Bassey cantando “Goldfinger”, tema de “007 Contra Goldfinger”; Catherine Zeta-Jones cantando “All that Jazz”, tema de “Chicago” (musical produzido pela dupla Craig Zadan e Neil Moran, por sinal); Jennifer Hudson cantando “And I’m Telling You I’m Not Going”, tema de “Dreamgirls – Em Busca de um Sonho”; o elenco de “Os Miseráveis” cantando os temas principais do filme e Barbra Streisand cantando “The Way We Were”, tema de “Nosso Amor de Ontem”; foram alguns dos momentos memoráveis da noite.

Esse clima todo fez com que o Oscar 2013 também nos desse uma sensação de dèjá vu. Por exemplo: o desrespeito com a categoria de Melhor Canção Original continua – dos cinco indicados, somente três puderam interpretar suas canções ao vivo. Entretanto, o sentimento de que “eu já vi este filme antes” veio ainda mais forte quando constatamos o seguinte cenário: Ang Lee vencendo o Oscar de Melhor Diretor e perdendo o de Melhor Filme. Em 2006, o diretor taiwanês estava indicado por “O Segredo de Brokeback Mountain”, ganhou o prêmio de Melhor Diretor, mas viu seu filme perder a categoria principal da noite para “Crash – No Limite”, filme de Paul Haggis. Lembra alguma coisa?

A verdade é que, pra uma noite que prometia ser repleta de surpresas e de indefinições, o 85th Annual Academy Awards acabou se revelando um dos shows de premiações mais “chatos” dos últimos tempos, com direito até a um empate inesperado na categoria de Melhor Edição de Som. Veja a lista de vencedores abaixo:

Melhor filme: Argo
Melhor ator: Daniel Day-Lewis por Lincoln
Melhor atriz: Jennifer Lawrence por O Lado Bom da Vida
Melhor ator coadjuvante: Christoph Waltz por Django Livre
Atriz coadjuvante: Anne Hathaway por Os Miseráveis
Melhor direção: Ang Lee por As Aventuras de Pi
Melhor roteiro original: Django Livre (Quentin Tarantino)
Melhor roteiro adaptado: Argo (Chris Terrio)
Melhor filme estrangeiro: Amor (Áustria)
Melhor filme de animação: Valente
Melhor fotografia: As Aventuras de Pi: Claudio Miranda
Melhor edição: Argo: William Goldenberg
Melhor direção de arte: Lincoln: Rick Carter, Jim Erickson
Melhor figurino: Anna Karenina: Jacqueline Durran
Melhor maquiagem: Os Miseráveis
Melhor trilha sonora original: As Aventuras de Pi: Mychael Danna
Melhor canção: 007 – Operação Skyfall, de Adele, Paul Epworth (“Skyfall”)
Melhor edição de som (empate): 007 – Operação Skyfall e A Hora Mais Escura
Melhor mixagem de som: Os Miseráveis
Melhor montagem: Argo
Melhores efeitos visuais: As Aventuras de Pi
Melhor documentário: Searching for Sugar Man
Melhor documentário curta: Inocente
Melhor curta: Curfew
Melhor curta animado: Paperman



A última modificação foi feita em:fevereiro 27th, 2013 as 8:21 am


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Comentários


Achei o McFarlane razoável como apresentador. Apesar do constrangedor número inicial, ele comandou bem o resto da atração. Pra mim, foi mais uma entrega de prêmios do que um show de entretenimento, o que foi uma decepção, visto que a homenagem aos musicais era o mote desta edição. Os pontos altos foram a apresentação do elenco de “Os Miseráveis”, Adele e Barbra Streisand. O Affleck deu o melhor discurso da noite e gostei da vitória de “Argo” e Ang Lee (que tinha a minha torcida). Foi uma premiação justa na maioria de suas escolhas e não tão imprevisível quanto se anunciava.

Abraços!

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Não achei tão chato, teve bons momentos. E apesar de ter achado uma boa surpresa Ang Lee como melhor diretor, não queria que As Aventuras de Pi ganhasse de Argo. No final, o filme de Ben Affleck acabou sendo o merecedor do prêmio (ao contrário de Crash).

A homenagem a Chicago foi mesmo forçada, aliás, a homenagem aos musicais não fez muito sentido naquela premiação.

Realmente, a reaproximação com o Globo de Ouro é sintomático e acaba movimentando as apostas em geral para as próximas edições. Como se o Oscar quisesse a todo custo buscar a imprevisibilidade. Vamos ver o que acontece em 2014. Torçamos por bons filmes. 🙂

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Clóvis, também achei ele razoável como apresentador. Ele começou mal, mas, depois, foi se encontrando. Concordo com você em relação a ele. Concordo também com os seus pontos altos da noite. Gostei do discurso do Ben Affleck. Acho que ele foi condizente com a ocasião. Ele estava visivelmente emocionado e isso foi bonito de se ver. Também achei uma premiação justa na maioria das escolhas feitas. Surpreendente e agradável mesmo foi a vitória do Ang Lee. Também adorei isso!

Amanda, quando eu digo que foi uma premiação chata, me refiro ao fato de ela ter sido, em sua maioria, muito imprevisível. Foram poucos aqueles momentos de real destaque na noite. Também não queria que “As Aventuras de Pi” ganhasse de “Argo”. Se outro filme ganhasse, que fosse “Amor” ou “Os Miseráveis”. De uma certa maneira, também acho que “Argo” mereceu o prêmio… Se o tema era musicais, ficou tudo muito solto. Concordo que ficou uma homenagem um tanto forçada. Também torço por bons filmes e, pra ser sincera, gostaria que o Oscar seguisse um caminho próprio, sem muito a influência de outras premiações. Seria sonhar demais pedir isso??

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Também achei muito chato. Poucos momentos interessantes. Um deles o de Shirley Bassey, claro, mas acho que ao menos um dos atores que interpretou Bond podia ter subido ao palco. 50 anos, né? Também valeu ver (e ouvir) o elenco de “Os Miseráveis” e Barbra Streisand, afinal o In Memorian é sempre emocionante. Mas, poxa, preciso acordar cedo no dia seguinte. Preciso de um show mais dinâmico e divertido. Especialmente que venha com surpresas.

Bjs!

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Kamila,eu gostei da premiação.Foi muito bonito um cineasta talentoso como Ang Lee receber a terceira estatueta(“O Tigre e o Dragão” produtor e “Brokeback Mountain” diretor),a vitória de Haneke,Tarantino e me incomodou a estatueta de Waltz porque quem deveria ter ganho era Tommy Lee Jones(na verdade era Dicaprio-nem nomeado foi-mas isso é outro papo).No caso da cvategoria melhor atriz,eu gosto muito da atuação de Jennifer Lawrence(e adoro o filme),mas ali o prêmio era da Emmanuelle Riva que está estupenda em “Amor”,mas sabemos como hollywood gosta de prestigiar as novas estrelas(Paltrow vencendo Fernanda Montenegro,Whiterspoon vencendo Felicity Huffman…).Já Seth MacFarlane ficou devendo e algumas pitadas me pareceu datada.Mas não foi um “Chris Rock” do Oscar.

Beijos!

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Otavio, também acho que o tributo aos filmes de James Bond poderia ter sido mais caprichado. E, vamos dizer a verdade, o tributo merecia ser mais caprichado do que realmente o foi. Também concordo que precisamos de um show mais dinâmico e divertido, de preferência com surpresas.

Paulo, eu achei uma premiação “chata”, como disse em meu texto sobre o evento. A vitória do Christoph Waltz me surpreendeu muito, uma vez que a primeira vitória dele foi muito recente. Não esperava que ele fosse vencer de novo agora. Eu achava que ia dar Philip Seymour Hoffman ou Tommy Lee Jones. Em Melhor Atriz, minha atuação favorita era da Emmanuelle Riva. Para ser sincera, a vitória da Jennifer Lawrence não me incomodou, pois gosto muito do trabalho dela em “O Lado Bom da Vida”. Não concordo que algumas piadas do Seth MacFarlane tenham parecido datadas. Pelo contrário. Acho que ele foi ousado e bem sarcástico nas suas intervenções iniciais. Depois, ele foi encontrando o jeito “correto” de apresentar uma premiação no estilo da do Oscar.

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A cerimônia, apesar de truculenta, foi agradável. Mas esse desrespeito com alguns indicados a melhor canção mostrou falta de capacidade de planejamento e improviso. Quanto a Seth, concordo contigo. Foi bem. Poderia ser melhor? Sim. Mas ele soube equilibrar bem expectativas diversas e de quebra ainda antecipou as críticas, seriamente puritanas, que receberia no dia seguinte.
A distribuição dos prêmios, na minha avaliação foi problemática no sentido da renúncia de autonomia do Oscar enquanto instituição. Mas são poucos os que parecem se preocupar com isso. A relação que vc faz com o Oscar 2006 é acertada porter sido aquela, também, uma edição bastante segmentada. Ainda que, na minha ótica, mais coerente do que esta aqui.
Bjs

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Reinaldo, a categoria de Melhor Canção Original é sempre o bode expiatório do Oscar. Ela é sempre muito sacrificada. Acho que a AMPAS deveria se decidir logo: ou dá prestígio a essa categoria ou a exclui de vez da cerimônia. Também acho que, na comparação com o Oscar 2006, o que sagrou “Crash – No Limite” como vencedor soa bem mais coerente do que a edição desse ano.

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Amiga, ODIEI o MacFarlane, mesmo. Achei-o meio perdido no começo e depois só foi piorando. Também achei a presença de Michelle Obama uma publicidade pró-patriotismo (fiquei com medo de dar “Lincoln”. rsrsrs) Mas, adorei as vitórias de Waltz e Day-Lewis (esse em sintonia com Meryl Streep, e seria lindo verem ambos fazendo um filme juntos), da apresentação de Adele e Shirley Bassey e fiquei com dô da Jennifer pelo tombo, ele vai ficar marcada nos momentos das melhores atrizes pela falta de discurso em razão disso. Tadinha!

Beijos!

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Mayara, eu não acho que o MacFarlane tenha sido um péssimo apresentador do Oscar. Acho que ele começou perdido e, depois, foi se encontrando e realizou um trabalho até razoável. Isso, na minha opinião. Acho que a presença da Michelle Obama foi mesmo para trazer um pouco de prestígio à premiação. Além do que, se o Globo de Ouro conseguiu Bill Clinton, eles devem ter tentado a Michelle Obama como uma forma de desafio à premiação da HFPA. Não gostei da vitória do Christoph Waltz… Acho que, dentre os outros indicados, existiam melhores performances. E não acho que a Jennifer Lawrence ficará marcada pelo tombo que levou. Disso, as pessoas logo se esquecerão. O que ficará é a vitória dela.

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Com certeza, amiga. Sobre a primeira-dama, alguns até comentavam que além do prestígio, também tinha algo político, claro. Tudo é movido por política, né? rsrsrs. Como só vi Alan Arkin em coadjuvante, qualquer um ali poderia ganhar, sabe? rsrsrs.

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Mayara, a única performance que eu ainda não assisti na categoria de Melhor Ator Coadjuvante foi a do Philip Seymour Hoffman, mas acho que ele era um dos favoritos para vencer nesta categoria. Meu favorito particular era o Tommy Lee Jones.

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Perdi os primeiros instantes do Oscar, mas quando vi no Facebook que o Christoph Waltz ganhou, fiquei desorientado. Como assim? Esse prêmio era claramente do Tommy Lee Jones (que é mais ator que o Waltz, aliás). Eu não entendi nada.

Ninguém comentou da alfinetada que o produtor de Argo deu na Academia por não indicar Ben Affleck a melhor diretor. Sempre fui fã dele e seria lindo vê-lo recebendo essa estatueta com louvor (ao contrário de Mel Gibson e Kevin Costner). lembrei na hora da esnobada que a Academia deu na Barbra Streisand em 1991: Indicado a tudo, menos melhor diretora (que alguns diziam merecer até mais de Jonathan Demme).

Também acho que o prêmio de Melhor Atriz era de Emmanuelle Riva, e tinha esperanças que ela fosse ganhar. E, com a falta do Affleck, que o Haneke ia ser reconhecido como Melhor Diretor. Mas, como adoro Ang Lee, fiquei feliz demais.

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Pedro, eu também fiquei desorientada com a vitória do Christoph Waltz, pois não esperava, sinceramente, que ele fosse ganhar um segundo Oscar tão cedo. Preferia o Tommy Lee Jones. Mas, eu entendo a vitória do Waltz, que vinha de um triunfo no BAFTA e tinha o momento ao lado dele. Acho que a ausência do Ben Affleck em Melhor Diretor fez muito bem, por incrível que pareça, a ele mesmo e para “Argo”. Todo o suporte e apoio que ele recebeu mostra que ele se tornou uma personalidade respeitada e querida na indústria. Isso, talvez, seja um prêmio maior do que o Oscar. Pelo menos, na minha opinião. Em Melhor Atriz, eu torcia para a Emmanuelle Riva, mas acho que a vitória da Jennifer Lawrence foi merecida. Ela tinha uma ótima atuação em “O Lado Bom da Vida”. A vitória de Ang Lee que, pra mim, foi surpreendente!!

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Em resumo, achei a segunda vitória do Waltz e a vitória da Lawrence precipitadas demais (O Wilker disse isso da Lawrence e eu concordei – antes que me crucifiquem, me irritei com o Ewald que não cala a boca um minuto, nem nos vídeos dos atores concorrentes, e não conseguia ativar SAP na Sky – Wilker disse ainda que era a mais fraca das cinco e concordei novamente, minha ordem seria: RIVA, Watts, Wallis, Chastain, Lawrence), Tommy Lee Jones, ator consagrado, já passou da hora de uma segunda estatueta e achei estranhíssimo e se fosse pra premiar americanas, que fossem Watts (emocionante) e Chastain (atuação forte).

Concordo com você sobre o Affleck. Passei a acompanhá-lo no criticado Pearl Harbor, filme que gosto bastante e o povo senta o pau. Era um ator meio esnobado, que agora ganhou respeito. Acho que com essa, virou um quase-Eastwood, só vai receber filmaços para dirigir.

O Tommy Lee Jones tava na premiação? Não acho o vídeo com os indicados… nem o Ang Lee acreditou quando ganhou, achei sua reação legal demais, ele é muito humilde, adoro ele.

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Pedro, não acho que a segunda vitória da Lawrence tenha sido precipitada. É aquela questão: ela é uma atriz jovem? Sim. Ela pode estar outras vezes ainda no Oscar? Sim. Com boas atuações, com chance de ganhar? Provavelmente. Mas, ela tinha uma ótima atuação neste ano. Porque não premiá-la logo? Vai que ela nunca retorna ao Oscar e perdeu a grande chance que tinha só porque era jovem… Acho esse tipo de pensamento meio complicado, pra ser sincera. Se a Jennifer tinha uma boa atuação, que vença! E era o caso dela nesse ano.

A segunda vitória do Waltz, pra mim, foi inexplicável. Ele não era o melhor do filme dele (Leonardo di Caprio e Samuel L. Jackson estão bem melhores) e, muito menos, era o melhor dentre os indicados na categoria dele (coloco o Tommy Lee Jones como superior – ainda não assisti ao Philip Seymour Hoffman).

Voltando à Melhor Atriz: minha favorita era a Emmanuelle Riva, mas, se ela não fosse vencer, que ganhassem as duas outras melhores da categoria: Jennifer Lawrence e Jessica Chastain, nessa ordem. A Watts não é norte-americana. Ela é inglesa, criada na Austrália…

Acho que é MUITO cedo para fazer comparações entre o Affleck e o Clint Eastwood. Affleck ainda tem MUITO chão para percorrer até chegar nesse nível… O Affleck está indo pra um caminho George Clooney, se tornando uma personalidade da indústria do cinema querida, charmosa e respeitável, que as pessoas escutam de verdade.

Sim, o Tommy Lee Jones estava lá no Oscar. E até sorriu! rssrrsrsrs

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O problema da Lawrence é que ela não era a melhor das indicadas, mas até que gostei da sua vitória. Depois da primeira indicação, quando ela foi fazer o “Jogos Vorazes”, achei que ela ia virar uma Halle Berry da vida. Ainda bem que não, ufa!

Mico épico esse que dei da Watts hein? Um pouco de Wikipedia me faria bem, rs…

Tommy Lee Jones sorriu? Milagre! Tenho esperanças do Nick Nolte sorrir em premiações então! Rsrsrsrs…

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Pedro, sim, ela não era a melhor das indicadas, mas a vitória dela era algo que vinha se anunciando desde a estreia de “O Lado Bom da Vida”. Como eu disse à Gabriela, o buzz dela foi constante e ela foi considerada a favorita a vencer por boa parte da temporada de premiações. Ou seja, a vitória dela é incontestável. Não acho que ela se transformará numa Halle Berry da vida.

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Tá dificil encontrar alguém para ressucitar o Oscar, de qualquer maneira é um show que todo mundo fala mau, mas no próximo ano estarão lá para ver novamente. Só quando começarem realmente a perder público eles mudam, por enquanto é mais disso mesmo! Só gostei do Michael Haneke e sua incrivel modestia, mais gênio impossivel. Estava esperando o Lincoln, mas acho q Argo é melhor, de qualquer forma estão longe de serem os melhores do ano.

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Cassiano, exatamente. Por mais que a gente critique de forma negativa, por mais que a gente se revolte com as escolhas da AMPAS, nos próximos anos, todos estaremos lá assistindo e comentando o Oscar novamente. Nem perdendo público, eles se modificam. E olha que já tiveram muitas chances pra isso!!!

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Olá kamila!Gostei da cerimonia do Oscar no que diz respeito aos vencedores, mas apesar de gostar do seth macfarlane achei que o Oscar não estava preparado para alguém com o humor do gênero dele ,ácido e inteligente.Como já havia escrito aqui a premiação da Lawrence era inevitável,ela teve um ótimo trabalho em O lado bom da vida e foi provavelmente a sensação da temporada de premiações, onipresente nos talk shows e rodas de assuntos nos EUA.O trabalho da Emmanuelle Riva é muito bom também,mas o filme dela não é para todos, muitos o consideram sombrio ,difícil e atribuem ao seu colega em cena Jean-Louis Trintignant o trabalho mais árduo no filme.Na categoria de ator coadjuvante confesso ter ficado um pouco decepcionada,mas mesmo assim ,Christoph Waltz é um grande ator, então ok.

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Gabriela, olá! Acho que o Seth MacFarlane tem mesmo esse senso de humor arrojado e diferente, mas acredito que isso faz bem para o tradicionalismo do Oscar, desde que o tom das piadas não ultrapasse um certo limite. A Jennifer Lawrence teve um buzz constante durante a temporada de premiações e foi considerada a favorita ao Oscar por boa parte desse período. Por mais que eu tenha torcido pela Emmanuelle Riva, eu entendo porque ela perdeu o Oscar de Melhor Atriz. Sim, o Christoph Waltz é um grande ator, mas ele corre o sério risco de se transformar numa caricatura de si mesmo. Nos dois filmes do Tarantino nos quais ele trabalhou, as atuações dele tiveram as mesmas características.

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