A função da trilha sonora, no filme, é muito mais do que tentar ilustrar em notas musicais o que se está vendo em tela. A música tem a função de preencher os silêncios, de nos causar sensações, de falar pelas personagens, de complementar a história. Neste sentido, são muitas as canções clássicas do cinema. Em alguns casos, elas acabam sendo, instantaneamente, associadas ao filme em que estavam inseridas. Quando isso ocorre, é porque a função da trilha sonora foi bem-sucedida. Em relação a este tema, o site AdoroCinema publicou, nesta semana, uma matéria especial com as 30 músicas inesquecíveis do cinema.

Na lista do AdoroCinema, alguns verdadeiros clássicos, como “Singin’ in the Rain” (“Cantando na Chuva”), “My Heart Will Go On” (“Titanic”), “I Will Always Love You” (“O Guarda-Costas”), “Over the Rainbow” (“O Mágico de Oz”), “Moon River” (“Bonequinha de Luxo”), “As Time Goes By” (“Casablanca”), “Unchained Melody” (“Ghost – Do Outro Lado da Vida”), “The Sound of Music” (“A Noviça Rebelde”) e “Raindrops Keep Falling on My Head” (“Butch Cassidy”).

Entretanto, nada, mas nada mesmo justifica a ausência desta canção nesta lista – ainda mais se levarmos em consideração que ela se lembrou de músicas como “Lose Yourself” (“8 Mile – Rua das Ilusões”) e “Você Não Me Ensinou a Te Esquecer” (“Lisbela e o Prisioneiro”). Além de ser uma das mais lindas canções escritas para um filme de animação da Disney (de autoria de Alan Menken e Howard Ashman), sem dúvida alguma é uma música que representa tudo aquilo que uma trilha sonora deve ser.

(“Beauty and the Beast” – Academy Awards 1992 – Angela Lansbury, Celine Dion e Peabo Bryson)