Guardiões da Galáxia
Baseado numa história em quadrinhos popular do Universo Marvel, “Guardiões da Galáxia”, filme dirigido e co-escrito por James Gunn, é uma obra bem diferente das que estamos acostumados a ver nesse gênero. Em primeiro lugar, pelo fato de que, nessa obra, não existem pessoas comuns com super poderes. A motivação dos personagens, que são seres comuns dotados de uma grande força de vontade de realizar algo, dentro daquilo a que eles se propõem, é se unir pela proteção dos planeta e das galáxias do espaço sideral contra ataques e guerras perpetrados por outros grupos inimigos.
Peter Quill (Chris Pratt) é um saqueador interessado no roubo de diversos objetos presentes nos muitos planetas e galáxias do espaço sideral. Quando criança, ele foi abduzido do planeta Terra após o falecimento de sua mãe. Por isso mesmo, ele próprio carrega várias relíquias – notadamente um walkman no qual ele roda fitas cassetes com as músicas favoritas da sua mãe. Mas, o seu objeto de interesse durante “Guardiões da Galáxia” é uma misteriosa esfera que guarda um grande poder: a capacidade de dotar aqueles que entram em contato com seu núcleo com uma força sobrecomum que poderá subjugar e destruir qualquer civilização que se ponha em seus caminhos.
Desta forma, após se ver alvo de uma caçada cujo interesse é a tal esfera, que está no centro de uma disputa pelo destino da galáxia inteira, Peter Quill se une àqueles que serão os quatro outros integrantes do grupo: Rocket (dublado por Bradley Cooper), um guaxinim atirador; Groot (dublado por Vin Diesel), uma árvore mutante; a intrigante Gamora (Zoe Saldana) e Drax – O Destruidor (Dave Bautista), cujo objetivo de vida maior é se vingar da morte de sua esposa e filha.
“Guardiões da Galáxia” é uma obra interessante, na medida em que alterna momentos dramáticos, com alguns cômicos, românticos e de pura ação, na tentativa de atrair a um público bastante heterogêneo. Isso faz com que o filme seja um tanto imprevisível nos caminhos em que ele percorre, mas, ao mesmo tempo, deixa a obra com uma falta de eixo coeso, uma vez que a identidade do longa nunca está plenamente definida. O grande acerto do diretor James Gunn aqui foi a escolha de Chris Pratt, um ator que possui um timing cômico perfeito e que corresponde às expectativas na primeira vez em que carrega um filme dessa envergadura nas costas. Ele que é o responsável por alguns dos melhores momentos de “Guardiões da Galáxia”.
O filme me surpreendeu, não esperava nada, não conhecia os personagens e me diverti muito. Mas, concordo com você que falte unidade.
Concordo que a identidade do longa nunca está definida,mas me diverti na sessão.Lembrou o cinema de George Lucas e o 3-D é de alto nível.
Eu esperava muito mais do filme, principalmente depois que eu vi alguns críticos dizendo que Guardiões da Galáxia tem potencial para ser um novo Guerra nas Estrelas. Guardiões tem muito chão pela frente até conseguir chegar aos pés de Guerra nas Estrelas, mesmo que seja a primeira parte da trilogia.
Voltando ao filme, quem carrega o filme nas costas é Peter e Groot, a trilha sonora é muito boa, e cena final com Peter dançando para enganar o vilão é muito engraçada e só isso.
Paulo, não achei o 3D de alto nível.
Pablo, o povo tem falado muito mais desse filme do que a qualidade dele merece. Um novo “Guerra nas Estrelas”? MENOS! BEM MENOS!
quase sempre que vou assistir a um filme com grandes expectativas acabo me decepcionando. até então só tinha lido comentários bem positivos… é melhor ir ao cinema sem esperar algo grandioso mesmo!!
o problema é que quero fugir do 3d… mas todas as salas da minha cidade ou são em 3d ou dublado. complicado, né? devo aguardar o dvd…
Bruno, pois é. Eu sempre tento ir ao cinema sem expectativas, pra não me frustrar ou decepcionar. Se eu fosse você, fugia do 3D. Porque não vi diferença alguma – e assisti em 3D.
A identidade será definida ao longo da série. Acho que é uma saga que vai vingar.
Bjs
Otávio, devido ao sucesso desse filme, acredito que a obra virará uma franquia cinematográfica, com certeza.
A Marvel vem se estabelecendo como um dos melhores estúdios da atualidade.
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Kahlil, sim, verdade!