(Wimbledon: O Jogo do Amor [2004] – diretor: Richard Loncraine)

Em Wimbledon – O Jogo do Amor, filme do diretor Richard Loncraine, o ator Paul Bettany interpreta Peter Colt, um tenista britânico que nunca foi famoso. O auge da sua carreira aconteceu quando ele atingiu a 11ª posição do ranking profissional de tenistas. Hoje, ele é o 119º do ranking e alterna mais derrotas do que vitórias. Colt é a imagem da humilhação e está prestes a se aposentar e iniciar uma nova carreira como instrutor de tênis em um clube freqüentado por senhoras ricas. Já Kirsten Dunst interpreta Lizzie Bradbury, uma tenista norte-americana que é a nova sensação do circuito profissional. Bradbury ganhou fama no circuito tanto pelo seu comportamento agressivo dentro de quadra quanto por suas conquistas nos torneios e fora deles.

Lizzie e Peter irão se conhecer naquele que é o mais charmoso de todos os torneios de tênis: o de Wimbledon. É este cenário que será o pano de fundo para os encontros e desencontros do casal principal; bem como daquelas situações que nos ajudam a entender as personalidades de Lizzie e Peter – a presença de um pai superprotetor, o irmão que aposta e ganha dinheiro e garotas às custas da fama e da má reputação do outro irmão e os custos que irão fazer de um tenista o vencedor.

Wimbledon – O Jogo do Amor, por ser uma comédia romântica, é o tipo de filme que depende – e muito – da química do casal central. Paul Bettany e Kirsten Dunst estão ótimos juntos, encarnando o típico charme inglês e a autoconfiança dos norte-americanos. A presença deles na tela é somente o primeiro dos elementos que fazem de Wimbledon – O Jogo do Amor um filme imperdível. O roteiro inteligente e cheio de tiradas irônicas é outro destes atributos.