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Caminha Comigo | Resenha Crítica

publicado em:4/10/18 2:13 PM por: Kamila Azevedo Filmes

O documentário Caminha Comigo, dirigido por Marc J. Francis e Max Pugh, acompanha a rotina de uma comunidade de monges budistas e de freiras chamada Plum Village, a qual fica localizada na França, e que se dedica à “arte de viver consciente”. Isso significa que temos que aprender a viver no momento presente, e não apegados ao passado ou ao futuro, pois somente ao vivermos o presente, poderemos realmente desenvolver a paz, em nós mesmos e no mundo ao nosso redor.

Por trás dessa comunidade, existe um líder espiritual: Thich Nhat Hanh, que nasceu no Vietnã e que, durante a guerra que assolou o seu país, entre as décadas de 50 e 70, exerceu um papel muito importante, ao ajudar a fundar o movimento que ficou conhecido como budismo engajado (que equilibrava a prática da vida contemplativa e da meditação com a ajuda àqueles que sofriam com os bombardeios e as devastações da guerra).

Hanh fundou a comunidade na França, pois foi obrigado a viver no exílio, após ser proibido de voltar ao Vietnã, por ter desenvolvido missões de paz nos Estados Unidos e na Europa. Seu trabalho como apóstolo da paz, do perdão e da não violência acontece até hoje. Podemos dizer que, de uma certa maneira, é o estilo de vida que Hanh prega que é emulado por este documentário.

Os diretores compuseram um filme repleto de silêncios e de momentos contemplativos, além de frases de efeito lidas pelo ator Benedict Cumberbatch, as quais possuem o propósito de nos inserir neste ambiente, nesta conjuntura, nesta filosofia de vida; e em um mundo de contemplação à beleza da natureza ao nosso redor, que visa, única e exclusivamente, o alcance da nossa paz interior.

Caminha Comigo (Walk With Me, 2017)
Direção: Marc J. Francis e Max Pugh

Avaliação/Nota

Nota
3.5

Média Geral



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Jornalista e Publicitária


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