Em Algum Lugar do Passado | Cena da Semana
(Em Algum Lugar do Passado [1980] – diretora: Jeannot Szwarc)
Em Algum Lugar do Passado, filme dirigido por Jeannot Szwarc, retrata uma história de amor bastante peculiar. Um romance que ultrapassa as barreiras do tempo e que nos desafia a deixar o ceticismo de lado e a acreditar na possibilidade da ocorrência de uma situação desse tipo. Em 1972, após a apresentação de uma peça de sua autoria na Universidade de Millfield, o dramaturgo Richard Collier (Christopher Reeve) recebe um relógio de bolso antigo das mãos de uma senhora que ele não reconhece. A frase que ela diz para ele: “volte para mim” fica ecoando na mente dele, sem compreensão.
Tudo começa a ganhar sentido quando, em 1980, Richard viaja sem destino certo e se hospeda no Grand Hotel, em busca de paz para conseguir terminar sua peça. Ao ir explorando os salões do hotel, que é repleto de relíquias antigas, a fotografia da atriz Elise McKenna (Jane Seymour) chama a sua atenção. Decidido a saber mais sobre ela, Richard descobre que foi ela a senhora que lhe deu o relógio.
Desta maneira, Em Algum Lugar do Passado se dedica a elaborar a conexão que existiu entre Elise e Richard, na década de 10, quando ela estava, com sua companhia de teatro, apresentando uma peça no Grand Hotel. O que acontece entre eles é um tipo de encontro raro, um amor à primeira vista e que deixará marcas profundas em ambos. A história de Elise e Richard é retratada pela diretora Jeannot Szwarc de uma maneira bucólica e idealizada, tendo como pano de fundo uma paisagem linda e propícia ao amor, e uma trilha sonora belíssima composta por John Barry.
Esse é o tipo de filme que agradará, especialmente, aqueles que gostam de uma história de amor clássica, desenvolvida a contento para um público que anseia vivenciar a sensação de sentir o amor e de se sentir amado.
Amo. A história, a música, o romantismo, rs. Sempre bom relembrar esse filme.
P.S. Ando meio sumida por causa do doutorado. Mal estou conseguindo escrever as postagens do site 😉
Amanda, te entendo! Estou também submersa na minha qualificação pro Mestrado. Boa sorte pra nós! 🙂
Sobre “Em Algum Lugar do Passado”: o que fica do filme é isso que você falou em seu comentário: a história, o romance, a música, essa sensação boa que fica com a gente quando o filme termina.
É um ótimo filme realmente. Só a música de John Barry já é um espetáculo à parte mas, não fica por aí. O detalhe da moeda eu achei fantástico. E este filme, está disponível no meu blog Verdades de um Ser para quem quiser assistir a ele online gratuitamente.
Alberto, John Barry compôs trilhas sonoras inesquecíveis. A de “Em Algum Lugar do Passado” é uma delas. O detalhe da moeda, além de fantástico, é surpreendente e vem do nada, pra gente. Foi uma sacada muito inteligente.
Eu sei disso Kamila. Inclusive, no meu blog, escrevi um extenso artigo sobre ele e sua música. Você pode ler isso no endereço http://verdadesdeumser.com.br/2015/12/27/john-barry-musica/
Ele foi o responsável por grande parte das músicas dos filmes de James Bond. Onze ao todo de um total de 23 ou 24. Ganhou nada menos que 5 Oscars pelas suas músicas.
Alberto, particularmente, das trilhas do Barry, a que eu mais gosto é a de “Out of Africa”, uma das minhas favoritas.
Somewhere in Time e Cinema Paradiso. Clássicos prá se ver / ouvir a vida toda.
João, além dessas que você citou, acrescentaria a de “Out of Africa” como uma das trilhas que escutaremos a vida toda.