Capitã Marvel | Resenha Crítica
Dentro do universo fictício criado pela Marvel, o filme Vingadores: Guerra Infinita, dirigido por Anthony e Joe Russo, nos colocou diante de uma trama que deixava subentendido que o estúdio estava entrando no término de uma fase e com o propósito de iniciar uma nova etapa na sua trajetória cinematográfica. Para isso, fez-se necessário que a Marvel trabalhasse com personagens que ainda não haviam sido introduzidos no cinema. É o caso da Capitã Marvel.
Personagem criada no final da década de 70, é ela quem irá ser a líder do novo ciclo dos estúdios. Para marcar a sua estreia no cinema, temos o filme Capitã Marvel, dirigido e co-escrito por Anna Boden e Ryan Fleck. O longa nos introduz à história de Vers/Carol Danvers/Capitã Marvel (Brie Larson), desde quando ela era uma das habitantes do planeta Kree, até o momento em que ela, devido a uma missão que estabelece no planeta Terra, começa a entrar em contato com o seu passado e sua verdadeira identidade, descobrindo, assim, o seu verdadeiro propósito.
Na maneira como foi desenvolvida por Anna Boden, Ryan Fleck e Geneva Robertson-Dworet, a trama de Capitã Marvel faz pontes importantes com outros longas da Marvel, notadamente a sua série principal, Os Vingadores. Aqui, encontramos um jovem Nick Fury (Samuel L. Jackson), naquela que, provavelmente, seria uma de suas missões mais inusitadas, mas que acabaria inspirando-o a escrever o projeto que levou à reunião de todos os super-heróis deste universo narrativo.
Ao assistir a Capitã Marvel é impossível não resistir à tentação de compará-lo com outro longa protagonizado por uma heroína: Mulher-Maravilha, filme de Patty Jenkins. As duas obras possuem pontos em comum, como os problemas de roteiro, e o fato, claro, de terem suas histórias centradas em duas figuras femininas muito fortes. Entretanto, Capitã Marvel pega a dianteira por ir além, inserindo diversas referências femininas ao longo do filme (especialmente na trilha sonora) e por ter uma personagem principal que não precisa da figura masculina ao seu lado para poder se sobressair. Carol Danvers é uma personagem independente e que age sozinha.
Capitã Marvel (Captain Marvel, 2019)
Direção: Anna Boden e Ryan Fleck
Roteiro: Anna Boden, Ryan Fleck e Geneva Robertson-Dworet (com base na história desenvolvida por eles mesmos e por Nicole Perlman e Meg LeFauve)
Elenco: Brie Larson, Samuel L. Jackson, Ben Mendelsohn, Jude Law, Annette Bening, Lashana Lynch, Clark Gregg, Gemma Chan, Djimon Hounsou, Lee Pace
Eu gostei do filme. Brie Larson é uma estrela, dona das bilheterias e de um Oscar. Acho que tanto a atriz quanto a personagem ainda farão muito barulho. Vida longa à Brie Larson. Vida longa à Capitã Marvel!
Otávio, também gostei do filme. Brie Larson tem muito talento e carisma e espero que tenha uma carreira longa e próspera no cinema.
estou meio saturado de filmes de super heróis, mas Capitã Marvel tem ótimos momentos. quanto a comparação com Mulher Maravilha, ainda prefiro o filma da DC.
nota 7/10.
brauns, vou ser bem sincera. Eu também estou saturada dos filmes de super heróis. Gostei de “Capitã Marvel” e achei-o melhor que “Mulher Maravilha”.
Entre Mulher-Maravilha e Capitã Marvel, prefiro a Capitã ela é mais humana e menos endeusada… Uma mulher que enfrenta problemas com o machismo, sexismo e a falta de oportunidade somente por ser mulher. Demorou mais aconteceu, obrigada Marvel.
Loris, eu também! Concordo contigo!
[…] com momentos emocionantes e cenas de ação de tirar o fôlego. Só lamento que personagens como a Capitã Marvel tenham sido subutilizadas aqui. Mas entendo que a intenção dos diretores era dar ênfase ao […]
“Ao assistir a Capitã Marvel é impossível não resistir à tentação de compará-lo com outro longa protagonizado por uma heroína: Mulher-Maravilha, filme de Patty Jenkins.”
Acredito que há um erro de construção no período acima. A negativa (impossível não resistir) passa a ideia contrária àquilo que você queria dizer (que é impossível resistir à tentação de comparar os dois filmes). Se é impossível não resistir, significa que é possível resistir a essa tentação de comparar os filmes.
A negativa faria sentido se fosse assim: É impossível não ceder à tentação…
Eu vou assistir uma segunda vez ao filme, achei ele bem interessante e com uma construção muito boa, mesmo com os pequenos deslizes de roteiro. Achei a escolha de Brie Larson perfeita pra a personagem.
Um dos maiores problemas em Mulher Maravilha, a meu ver, está relacionado com algumas sequências que não foram bem encaixadas no filme.
Andre, obrigada pela sugestão de reparação no período que está na nossa crítica. 🙂