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Whitney | Resenha Crítica

publicado em:4/04/19 5:16 PM por: Kamila Azevedo Filmes

Conhecido pelo trabalho em filmes como O Último Rei da Escócia e Intrigas de Estado, o diretor Kevin Macdonald volta a um gênero que é predominante em sua carreira com o documentário Whitney, que, como o próprio título já deixa subentendido, fala sobre a vida e a carreira de uma das maiores cantoras que tivemos: Whitney Houston.

O desafio enfrentado pelo diretor é grande, uma vez que Whitney estreia um ano após o lançamento de outro documentário sobre a cantora, Whitney: Can I Be Me, dirigido por Nick Broomfield e Rudi Dolezal. Se o filme dirigido por Broomfield e Dolezal enfatizou o fato de que Whitney nunca pôde ser ela mesma artisticamente e que ela, dificilmente, manteve relacionamentos pessoais saudáveis – fatos que, possivelmente, explicam o trágico fim que a cantora teve -; o longa dirigido por MacDonald enfoca muito mais o lado pessoal da cantora.

Isso ocorre, pois fica subentendido desde o início que Whitney é um documentário que foi produzido com o apoio da família Houston. Em sua totalidade, o filme é composto por depoimentos dos irmãos, da mãe, de tias, de cunhadas, de parentes próximos e distantes, de funcionários e parceiros profissionais, do ex-marido. Pessoas que conheceram a Whitney fora dos palcos e que assistiram à transformação dela na grande estrela que ela foi.

Por isso mesmo, Whitney pega leve na abordagem do vício em drogas que levou à morte da cantora. Kevin MacDonald enfoca mais o seu retrato nas traições familiares que aconteceram à Whitney e nas decepções que certas pessoas muito próximas a ela causaram a ela. Tudo girava em torno da cantora, toda a família girava em torno dela. Talvez, por esse motivo, todos se recusaram a enxergar a realidade que estava ao redor deles.

Whitney (Whitney, 2018)
Direção: Kevin MacDonald

Avaliação/Nota

Nota
7.5

Média Geral



Post Tags

Jornalista e Publicitária


Comentários


Concordo contigo em relação ao documentário pegar leve em relação ao vício em drogas,mas no geral “Whitney” me agradou.A relação conflituosa com o pai,os relacionamentos e a dificuldade em lidar com a maternidade. Ė uma obra musculosa em seus temas e na forma que desenvolve eles.Kevin MacDonald é um sujeito talentoso.

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Paulo, o ponto positivo do documentário foi o aprofundamento nas relações familiares de Whitney, mas sinto que faltou um aprofundamento maior nas questões mais pessoais dela.

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