Existem filmes que nos contam histórias tão absurdas que, muitas vezes, nos recusamos a crer que o que estamos assistindo possa ser verdade. Quando o longa, no caso, é um documentário, isso ganha proporções ainda mais surreais. Sequestrada à Luz do Dia, filme de Skye Borgman, nos coloca justamente diante de uma dessas situações.

O documentário acompanha a família Broberg. Na década de 70, eles tiveram como vizinhos a família Berchtold. Logo, as duas famílias se tornaram amigas, frequentavam uma a casa da outra, deixavam seus filhos viajarem de férias uns com os outros; enfim, confiavam um ao outro a segurança de seus filhos.

Entretanto, o que Bob e Mary Ann Broberg não sabiam era que seu vizinho Robert Berchtold era um homem doente, um pedófilo que desenvolveu um sentimento não natural por uma de suas filhas, Jan Broberg, que, em 1974, tinha somente 12 anos.

Portanto, Sequestrada à Luz do Dia acompanha os anos de abusos sexual, psicológico e emocional que, não só Jan, como seus pais, sofreram nas mãos de Robert Berchtold. Nesse período, Jan foi sequestrada duas vezes. Nesse período, situações inacreditáveis aconteceram. O que o filme mostra é tão inconcebível, que não adianta nem relatar aqui… É preciso ver pra crer! É preciso também não julgar o que você está vendo, porque o que vai acontecer é você questionar o tempo inteiro a postura, não só de Jan, como de seus pais, diante de tudo que acontecia!