A Garota do Livro | Cena da Semana
O título A Garota do Livro já explica bastante sobre o filme dirigido e escrito por Marya Cohn. Nele, acompanhamos a história de Alice (Emily VanCamp, conhecida pelos papeis em séries como Everwood e Revenge), que é filha de um famoso agente literário e que busca caminhar com suas próprias pernas como assistente de um editor, ao mesmo tempo em que tenta fazer as pazes com suas aspirações como escritora.
O roteiro do longa nunca se aprofunda demais na história de Alice, mas o que fica subentendido é que ela tem algumas situações mal resolvidas do seu passado; e isso voltará à tona quando ela se depara com a tarefa de supervisionar o relançamento de um livro escrito por um cliente de seu pai. Não sabemos ainda, mas Alice é a garota na qual a obra está inspirada.
Com uma estrutura narrativa que alterna os flashbacks com o tempo presente, A Garota do Livro deixa evidente a falta de um melhor desenvolvimento do roteiro sobre os conflitos internos e pessoais de Alice. Acredito que isso seja decorrente do fato do filme só ter 86 minutos de duração. É pouco tempo para abordar tantas coisas e ainda enveredar por um caminho (totalmente equivocado) de um romance. Escolhas equivocadas da inexperiente Marya Cohn. Não à toa este foi seu primeiro – e único – longa-metragem até agora.
Filmes que trabalham com qualquer tema envolvendo literatura costumam me agradar, mas A Garota do Livro nunca me chamou a atenção. Um filme com a Emily Vancamp que eu gosto é Virus (Carriers), que tem uma abordagem interessante sobre o já batido mundo pós-apocaliptico.
Brauns, sou mais familiarizada com a Emily VanCamp da TV… Especialmente de “Everwood”, que era uma série que eu amava. Quis assistir “A Garota do Livro”, porque achei a trama interessante, mas o filme em si é decepcionante!