Tropa Zero | Resenha Crítica
Existe um quê de Pequena Miss Sunshine, filme dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris, em Tropa Zero, filme dirigido pela dupla Bert & Bertie, na medida em que ambas as obras estão enfocadas em crianças consideradas diferentes pela maioria das pessoas, e que possuem um sonho, o qual elas não vão medir esforços em realizar – contando com o apoio de suas respectivas famílias.
O roteiro escrito por Lucy Alibar se passa no Estado da Georgia, no ano de 1977. Christmas Flint (McKenna Grace) é uma menina que ama qualquer coisa relacionada à temática do espaço sideral. Quando ela descobre que uma competição irá oferecer a chance a um grupo de escoteiros de aparecer em uma iniciativa da NASA (a agência espacial norte-americana), ela decide juntar crianças iguais a ela (que são consideradas desajeitadas) em busca do alcance do seu objetivo.
O interessante em Tropa Zero é que o filme nos coloca diante de uma história em que, por meio da resiliência, da persistência e da coragem das crianças lideradas por Christmas Flint, vemos uma grande lição ser ensinada aos adultos que, muitas vezes, sucumbem às ambições de um ambiente competitivo; a humilhar aqueles que decidem por um caminho de vida adverso daquele escolhido pela maioria; ou a diminuir aqueles que, mesmo após muito tempo, continuam a querer algo melhor para si mesmos.
Tropa Zero ainda chama a atenção por abordar todas essas nuances em um filme leve, divertido e, ao mesmo tempo, extremamente comovente, que, como eu disse anteriormente, nos inspira a nunca deixar de lado os nossos sonhos – não importa o quão impossível eles pareçam de serem realizados.
Tropa Zero (Troop Zero, 2020)
Direção: Bert & Bertie
Roteiro: Lucy Alibar
Elenco: Viola Davis, Allison Janney, Jim Gaffigan, Mckenna Grace, Charlie Shotwell, Milan Ray, Johanna Colón, Bella Higginbotham
Esse filme está disponível na Netflix?
Me interessei, principalmente pela semelhança com “Pequena Miss Sunshine”
Paulo, não. Está disponível no catálogo da Amazon Prime.