A Química que Há Entre Nós | Resenha Crítica
Baseado no livro homônimo escrito por Krystal Sutherland, A Química que Há Entre Nós, filme dirigido e escrito por Richard Tanne, é uma comédia romântica adolescente que reúne, como protagonistas, dois jovens que possuem muito mais em comum do que imaginam.
Henry (Austin Abrams) e Grace (Lili Reinhart) estão no último ano do colégio. Ambos são fãs da literatura, adoram escrever e, juntos, vão receber a missão de editar o jornalzinho do colégio.
Ao se dedicarem a essa atividade, com a aproximação natural que surgirá entre os dois, logo virá também a descoberta de um amor. E é aí que a trama de A Química que Há Entre Nós ganha em elementos interessantes, na medida em que Henry aprenderá a lidar, não só com a vivência de um sentimento novo para ele, como também com os segredos e com as sombras existentes na vida de Grace.
Assim como outras comédias românticas adolescentes da última linhagem, como Por Lugares Incríveis, por exemplo, estamos diante de uma história em que o encontro entre as personagens serve como pano de fundo para que elas sejam auxiliadas em um aspecto da vida deles que precisa ser ajustado. O mais bacana nisso tudo é nos depararmos com filmes que fogem do estereótipo do amor idealizado. As relações retratadas possuem sua dose de alegrias e de sofrimento, e são fundamentais para que essas pessoas possam encontrar o estímulo que precisam para crescer, amadurecer e deixar pra trás as suas maiores aflições.
A Química que Há Entre Nós (Chemical Hearts, 2020)
Direção: Richard Tanne
Roteiro: Richard Tanne (com base no livro escrito por Krystal Sutherland)
Elenco: Lili Reinhart, Austin Abrams, Sarah Jones, Bruce Altman
Obs: Texto originalmente publicado no Anota Filmes.
Avaliação/Nota
Média Geral
Gostei da “química” do casal mas não curti tanto em si o filme, talvez o livro se resolva melhor porque tem muita coisa que parece acontecer apenas porque “tem” que acontecer pra história andar.
Mas é um filme razoável de se ver sem maiores pretensões.
Marcio, pois comigo foi o contrário: eu não comprei muito o casal central… Porém, concordo que é um filme razoável e para se assistir sem maiores pretensões.