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>Napoleon Dynamite (2004)

publicado em:10/08/07 1:45 PM por: Kamila Azevedo Uncategorized

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A comédia “Napoleon Dynamite”, do diretor Jared Hess, foi mais um dos filmes descobertos no Festival de Cinema de Sundance, que foi criado por Robert Redford e acontece todos os anos na cidade de Park City (Utah). Quando estreou no festival, em 2004, o filme recebeu ótimas críticas e, em Agosto do mesmo ano, foi lançado nos cinemas dos Estados Unidos, arrecadando uma bilheteria de quase 45 milhões de dólares. Ou seja, considerando o seu baixo orçamento, o filme foi um enorme sucesso. No entanto, como acontece com a maioria dos filmes de comédia lançados recentemente nos EUA, “Napoleon Dynamite” nem chegou aos cinemas brasileiros, que ainda preferem filmes de gente mais conhecida, como Ben Stiller, Owen Wilson e Vince Vaughn, e foi lançado direto em DVD.

O roteiro do filme, que foi escrito por Jared Hess e Jerusha Hass (tendo como base um curta-metragem de autoria deles) segue a rotina de Napoleon Dynamite (Jon Heder), um jovem que vai todos os dias ao colégio num ônibus escolar cheio de alunos do ensino fundamental, e que, basicamente, leva uma vida muito solitária até conhecer os não menos isolados Pedro (Efren Ramirez) e Deb (Tina Majorino). Com eles, Napoleon tenta reverter um pouco o ambiente escolar repressivo em que vive (com aqueles retratos já bem estereotipados de “populares” de um lado e “freaks” sendo humilhados de outro) ao participar da campanha para eleger Pedro como o presidente da classe e ao convidar Trisha (Emily Tindall), uma das meninas mais populares do colégio, para ser seu par no baile.

Além dessa trama principal, “Napoleon Dynamite” tem algumas situações paralelas envolvendo a bizarra família de Napoleon e que é formada pela avó (Sandy Martin) de espírito aventureiro que cria uma cabrita; o irmão Kip (Aaron Ruell), que passa o dia em frente ao computador conversando com a namorada virtual; e o tio Rico (Jon Gries), que tem uma obsessão pelo ano de 1982 e tenta – a todo custo – introduzir o sobrinho Kip no seu negócio de vendas de Tupperware.

Antes de assistir a este filme, a impressão que eu sempre tive era a de que “Napoleon Dynamite” era um filme engraçadíssimo, daqueles que nos fazem chorar de tanto rir. Ledo engano. Por ficar indo de uma trama a outra, o filme perde cadência e não causa uma única risada sequer. O melhor momento de “Napoleon Dynamite” é a dança que Napoleon faz após o discurso final de Pedro na campanha para ser eleito presidente da classe – o vídeo está no You Tube para quem quiser ver, com mais de oito milhões de acessos.

Cotação: 2,5

Crédito Foto: Yahoo! Movies



Jornalista e Publicitária


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