>Escritores da Liberdade (Freedom Writers, 2007)
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Nele, encontramos Erin Gruwell (Hilary Swank), uma mulher extremamente capacitada e que, movida pela política de integração, decide trabalhar no colégio Woodrow Wilson. Erin é idealista – ela foi criada em um lar e por um pai (Scott Glenn) que fazia parte da luta pelos direitos civis – e acredita que pode fazer a diferença e mudar o mundo; mas até encontrar uma maneira de se fazer ser ouvida, ela vai sofrer bastante nas mãos de seus intolerantes alunos, além de colocar em risco o seu casamento com Scott (Patrick Dempsey, do seriado “Grey’s Anatomy”).
O método de ensino adotado por Erin é bem interessante. Ao ver a sala de aula dividida em tribos que se odeiam, ela começa a fazer menção a uma série de acontecimentos marcantes da história do mundo, como o Holocausto e a segregação racial nos Estados Unidos, para mostrar aos seus alunos que as divergências existentes entre eles podem ter resultados catastróficos. Além disso, Erin os incita a escrever um diário pessoal, em que eles possam compartilhar seus sonhos, medos, anseios e esperanças.
O cinema é cheio de histórias como as de Erin Gruwell: a de professores que superam uma resistência inicial e acabam inspirando seus alunos e fazendo a diferença nas vidas deles. No caso particular de “Escritores da Liberdade”, o filme acrescenta algo de novo, pois, ao se basear nos diários verdadeiros dos alunos de Gruwell, mostra o outro lado da história: o de jovens que não tinham nenhuma perspectiva, mas passaram a ter algo em que acreditar. “Escritores da Liberdade” pode não ser o filme mais brilhante do ano, mas é um dos mais eficientes.
Cotação: 8,0
Escritores da Liberdade (Freedom Writers, Alemanha, EUA, 2007)
Diretor(es): Richard LaGravenese
Roteirista(s): Richard LaGravenese
Elenco: Hilary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton, April Lee Hernandez, Mario, Kristin Herrera, Jacklyn Ngan, Sergio Montalvo, Jason Finn, Deance Wyatt, Vanetta Smith, Gabriel Chavarria, Hunter Parrish, Antonio García