O Reino Proibido
Dois dos atores mais conhecidos a serem revelados pelo cinema chinês e que, juntos, possuem mais de 133 filmes nos seus currículos, fica interessante perceber que Jet Li e Jackie Chan nunca chegaram a trabalhar juntos. O filme “O Reino Proibido”, de Rob Minkoff, marca a primeira colaboração dos dois – e este é um projeto mais que especial, já que sua história é levemente baseada no famoso épico chinês “Journey to the West”, o qual é considerado um dos quatro livros mais importantes da Literatura do país.
Apesar de contar com dois nomes famosos do público no seu elenco, o verdadeiro protagonista de “O Reino Proibido” é o jovem ator Michael Angarano. Ele interpreta Jason Tripitikas, um garoto viciado em filmes de artes marciais e do tipo que é massacrado pelos colegas mais valentes na escola. Ao tentar salvar o dono da loja de penhores (Jackie Chan encoberto sobre uma maquiagem que o deixa bem mais velho) que costuma freqüentar, Jason é transportado para um mundo saído dos filmes que ele costuma assistir.
Logo, o roteiro de “O Reino Proibido” nos revela que Jason é o ponto principal de uma profecia que afirmava que, um dia, um ser iria aparecer e devolver um bastão poderoso ao Rei Macaco (Jet Li), de forma que ele pudesse derrotar o General Jade (Collin Chau) e retomar o poder de sua localidade. Portanto, no decorrer do filme, Jason embarca em uma jornada ao lado de um monge silencioso (Li novamente), de Lu Yan (Chan novamente) e da Pardal Dourada (Yifei Liu). Nos tempos livres, os dois primeiros se dedicam a ensinar Jason a se tornar um mestre das artes marciais.
Está claro que o roteiro de “O Reino Proibido” não nos apresenta nada que já não tenhamos visto antes (os termos profecia, mestre e pupilo foram tratados, em 2008, na animação “Kung Fu Panda”). No entanto, o diretor Rob Minkoff entrega um filme bastante sólido, especialmente no que diz respeito à parte técnica (o diretor de fotografia, Peter Pau, por exemplo, foi o vencedor do Oscar 2000 da categoria pelo trabalho em “O Tigre e o Dragão”) e à composição das cenas de luta. Neste sentido, o longa dá aos fãs do gênero aquilo que eles querem ver.
Cotação: 6,0
O Reino Proibido (The Forbidden Kingdom, 2008 )
Diretor: Rob Minkoff
Roteiro: John Fusco
Elenco: Jet Li, Jackie Chan, Michael Angarano, Yifei Liu, Collin Chau
Se fosse um desastre total … a luta entre os dois icones é a melhor coisa do filme … Leve e sem compromisso … se o filme tem como prioridade fazer uma boa aventura para todas as idades … missão cumprida …
Apesar de ser uma produção americana, deu saudade agora de ver um bom filme chinês. Poxa, acho que faz tempo que não vejo um bem bacana. E vc?
Te linkei lá no meu blog.
Bjos
João, exatamente! Achei que as cenas de luta foi o melhor que o filme teve a oferecer. Concordo com o resto de seu comentário!
Claesen, obrigada pelo link! Eu assisti a poucos filmes da China. Culpa da pouca acessibilidade que tenho a este tipo de obra em minha cidade. Beijos!
Vi esse filme a pouco com uns amigos, filme descompromissado e garantiu a diversão, a fotografia é boa mesmo, ainda mais para um filme marcial. Ver Chan e Li juntos foi interessante, mas nunca vão sanar a lacuna deixada por Bruce Lee.
Marcio, concordo com seu comentário!
Esse eu não tenho a mínima vontade de ver, não tenho mais saco para os filmes com o Jackie Chan (ainda mais com essa maquiagem ridícula) – sem falar que a carreira do Jet Li vai de ladeira abaixo… Ah, tem o Michael Angarano, pode ser legal…
Abraço!
Provavelmente o filme mais interessante com a participação de Jackie Chan, que é um actor que não me cativa nada. Este só o verei se ‘tropeçar’ nele por mero acaso… 🙂
Beijinho.
Esse deve passar batido por mim… num tenho um pingo de vontade.. o filme todo não me agrada, mesmo sem ter visto ainda.. rsrs
vlws
Vinícius, eu não gosto do Jackie Chan e posso dizer que não me arrependeria de ter assistido ao filme. O Michael Angarano é conhecido da gente, que assiste muito seriado de TV. 🙂 Abraço!
Red Dust, exatamente. Beijos!
Sérgio, eu sei muito bem que sensação é esta…. 🙂
Kami, ultimamente estamos quase igualando nossas notas! Dei um 6,5 para esse filme e concordo com tudo o que você disse.
PS: se você soubesse o quanto eu não gosto do Jackie Chan…
Bjos e ótimo fds.
Vixe, sem vontade nenhuma de ver.
Kau, obrigada! Eu não acho graça no Jackie Chan! Beijos e ótimo final de semana para você também!
Lucas, muita gente compartilha de sua vontade.
Não tem como aturar os sotaques decorados do Chan e do Li. O filme só não é realmente ruim porque sabe das suas limitações e tem. Mas também os dois abusam do dublês. Mas eles já esrão “velhos”, então…
Abraço!
Pedro, o Chan consegue ter um inglês pior que o Li! E concordo com o que disse. O filme sabe que tem limitações e trabalha para que isto não influencie o resultado final. No geral, só vale mesmo para ver Li e Chan juntos. Abraços!