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O Signo da Cidade

publicado em:1/10/08 10:20 PM por: Kamila Azevedo Cinema

A São Paulo que nunca dorme nos foi mostrada através do olhar de um homem que estava tentando se reconciliar com sua namorada no filme “A Via Láctea”, da diretora Lina Chamie. “O Signo da Cidade”, do diretor Carlos Alberto Riccelli, faz um retrato da São Paulo que nunca dorme através dos acontecimentos das vidas de diversas pessoas que estão unidas pelo programa de rádio que é apresentado pela astróloga Teca (Bruna Lombardi, também autora do roteiro do filme).

 

São enfermeiros, pacientes de um hospital, mães desesperadas, filhos aflitos com o sofrimento de suas mães, filhos que escondem algo das matriarcas, homossexuais que trabalham nas ruas, mauricinhos ansiosos por afirmar sua masculinidade, maridos traídos, esposas infiéis, jovens perdidos, mulheres com gravidez indesejada, mulheres que guardam um segredo daqueles que amam, mulheres que acreditam no amor, homens cafajestes, entre outros.

 

Tais figuras são envolvidas em storylines carregadas de clichês e de previsibilidade. ”O Signo da Cidade” tem uma intenção boa – a qual é fazer um filme cosmopolita e que pode encontrar fácil identificação em qualquer lugar do mundo. No entanto, o diretor Carlos Alberto Riccelli peca na edição de Márcio Hashimoto Soares, que nos dá a impressão de que estas são histórias isoladas, e não entrelaçadas e unidas pelo desejo um tanto batido de que basta um pequeno gesto para fazer a diferença e mudar a vida de alguém.

 

Cotação: 5,0

 

O Signo da Cidade (2007)

Diretor: Carlos Alberto Riccelli

Roteiro: Bruna Lombardi

Elenco: Bruna Lombardi, Malvino Salvador, Juca de Oliveira, Graziella Moretto, Denise Fraga, Eva Wilma, Fernando Alves Pinto



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Comentários


Gosto muito de filmes com várias histórias que se entrelaçam, porém este parece não ter chegado a um bom resultado.

Mesmo assim pretendo assisti-lo.

Até mais.

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Kami, vi e achei que a pretensão tomou conta do filme. Além dos clichês, muitas coisas me soaram forçadas demais para um filme com premissa tão simples. Achei a atuação da Bruna muito ruim! Da primeira vez que vi (pq já vi duas vezes, a segunda forçado) achei correta, mas depois vi que foi totalmente comum.

Uma pena, pois sonho em ver um bom filme com intersecção de pessoas vindo do Brasil.

Bjos.

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Já li umas críticas positivas a respeito desse “O Signo da Cidade”, por isso esperava uma opinião mais favorável. De qualquer forma, dá a entender pelo trailer que parece um genérico de determinadas produções americanas, especialmente em relação aos clichês. Abraço!

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Hugo, eu também gosto de filmes assim. Uma pena que “O Signo da Cidade” não corresponda às expectativas, porque tinha tudo para ser um bom filme. Até mais!

Kau, eu concordo que muitas situações neste filme soam forçadas demais. Eu não achei que a Bruna deu uma atuação ruim, pelo contrário. Beijos!

Vinícius, me lembro de ter lido críticas a respeito de “O Signo da Cidade” em que chamavam o filme de “Crash” brasileiro. Eu fui assistir ao longa incentivada por estas críticas. Por mais que o resultado final não tenha me agradado, acho que é um filme que merece ser visto justamente por trazer esta visão mais americanizada para o cinema brasileiro. Abraço!

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Que desanimador, Kamila! 🙁

Lembro-me que por falta de tempo eu não consegui assistir a esta produção nacional nos cinemas e que ela teve sua primeira exibição no aniversário de São Paulo. Por eu morar numa cidade cujo estado é Sampa este “O Signo da Cidade” muito me atrai, pois parece desenvolver personagens que devem radiografar a personalidade da cidade. Espero que chegue logo em DVD.

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Olha, confesso que nao tenho vontade nenhuma de ver esse filme! Com certeza ele seria detonado no cine carranca!
hehehhehe

Mas foi bom ler sobre ele para conhecer um pouco sobre a obra, apesar de nao me dar vontade de conferir.

obrigado

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Alex, esta é somente a minha opinião. Você, quando assistir ao filme, pode adorá-lo! 🙂

Carranca, eu tenho certeza de que será detonado no seu blog!!!! rsrsrsrssrsrsrsrsrsrsrsrsssrsrsrs

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É uma pena que não seja tão bom assim , porqu a história parece ser boa mas se não mostra o entrelaçamento dessas vidas de forma precisa, realmente perde o encanto do roteiro.

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Lendo seu post lembrou um pouco um filmasso do Oliver Stone muito rejeitado, Talk Radio.

Mas em nenhum momento do filme do Stone existem clichês, como vc observou no seu comentário.

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Robson, o problema de filmes com histórias entrelaçadas é justamente este: tudo tem que ser natural e não parecer forçado – o que é o caso de “O Signo da Cidade”.

Cassiano, não conheço este filme que você citou do Oliver Stone. Acho que deve ser de difícil acesso, já que nunca o vi, nem na TV e nem nas locadoras.

Marcus, como disse no meu texto, a intenção é boa, mas termina tudo de forma não natural. Beijos!

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Olha… acho que sua resenha confirma a minha expectativa para o filme. Por isso foi adiar indeterminadamente.

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Ramon, como acho que “O Signo da Cidade” vai demorar a ser lançado em DVD, você vai continuar adiando a vontade de ver o longa.

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Para considerar Carlos Alberto Riccelli um diretor tem que ser um ator muito obediente e disciplinado. Canastrão feito o cigano Igor… Como ator, um lixo. Não tenho a menor vontade de ver esse filme…

Bjs!

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Dudu, vamos dizer a verdade? Riccelli só dirigiu este filme porque foi um projeto pessoal dele e da Bruna Lombardi. O filho deles, Kim, também está no elenco de “O Signo da Cidade”. Beijos!

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Eu vi este filme em New York em julho passado num Festival de filmes Brasileiros e adore! Este filme faz rir e chorar. Mostra como tudo está entrelaçado e como somos frágeis numa cidade tão grande. Adoro Bruna, adoro Ricelli. É um poema maravilhoso!

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Maria Lúcia, numa coisa você está certa: o filme mostra como somos frágeis inseridos no contexto de uma cidade grande.

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O filme e muito bom!
Tem uma cena em que a TECA bruna Lombardi Diz ( Se você não consegue se ajudar vai ajudar alguém faz alguma coisa util ) e mais ou menos isso.
Só esta passagem do filme já diz tudo!
Muito Bomm

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