O Exterminador do Futuro: A Salvação
Todos os filmes da série “O Exterminador do Futuro”, a qual foi criada pelo diretor James Cameron e sua co-roteirista Gale Anne Hurd, se baseiam ou aprofundam os motivos da luta que se trava entre os poucos sobreviventes humanos a um holocausto nuclear e os ciborgues criados pela empresa Skynet para destruírem estes seres que formam o grupo chamado Resistência. Sob a liderança de John Connor (interpretado por atores como Nick Stahl, Edward Furlong e, agora, Christian Bale), está em jogo muito mais que a perpetuação da espécie, e sim impedir que vivamos num mundo em que a singularidade do coração humano esteja ausente.
No quarto filme da série, “O Exterminador do Futuro: A Salvação”, de McG, temos um cenário muito similar ao descrito no primeiro parágrafo. O roteiro escrito por John D. Brancato e Michael Ferris se passa no ano de 2018. John Connor está diante de uma situação que ameaça desacreditar toda a ideia de futuro que ele tinha – e que lhe foi passada pela mãe Sarah. Ao conhecer Marcus Wright (Sam Worthington), um estranho metade humano e meio ciborgue, Connor se vê tendo que ser obrigado a tomar decisões rápidas e urgentes e que estão relacionadas diretamente com a questão da sobrevivência humana e dos verdadeiros interesses da Skynet em ver todos os humanos aniquilados.
Dirigido por McG, de obras inexpressivas como “Somos Marshall”, “As Panteras Detonando” e “As Panteras”, “O Exterminador do Futuro: A Salvação” é um filme que carrega nenhuma assinatura e, por isso, nem parece ser uma seqüência de uma popular franquia. Isso está diretamente relacionado ao fato de que McG é um diretor operário padrão, ou seja, ele faz aquilo que o estúdio que o contratou quer e se esquece de colocar sua própria visão dentro do material – apesar de, e é importante frisar isso, “O Exterminador do Futuro: A Salvação” apresentar parte de suas cenas de ação com tomadas interessantes e bem diferentes do que estamos acostumados a ver.
Porém, McG não é o único problema deste filme. O roteiro de John D. Brancato e Michael Ferris é muito mal estruturado. Em nenhum momento a história consegue nos envolver por completo e isso acontece porque o desenvolvimento dos personagens é muito fraco. Além disso, algumas situações inseridas ficam totalmente forçadas e o filme perde a oportunidade de explorar ligações interessantes, como a que se dá entre John Connor e Marcus Wright – especialmente porque este último é um ciborgue único em sua estrutura, digamos, física.
Cotação: 6,0
O Exterminador do Futuro: A Salvação (Terminator: Salvation, 2009)
Diretor: McG
Roteiro: John D. Brancato e Michael Ferris (com base nos personagens criados por James Cameron e Gale Anne Hurd)
Elenco: Christian Bale, Sam Worthington, Helena Bonham Carter, Anton Yelchin, Bryce Dallas Howard, Jane Alexander, Common
Tenho alguns problemas com o filme – como você – mas achei o visual bem composto, as cenas bem construidas e a parte técnica impecável. E ainda gostei bastante do elenco. Só acho que o filme começa ótimo e vai ficando fraco, até chegar num fim pífio. Esperava mais, mas achei o resultado bacana.
Nota 7,0
Ciao!
Logo de cara: não curto o McG (isso é fato). Não fui assistir ainda porque, cá entre nós, eu sou um saudosista. Não consigo imaginar a franquia sem o Schwarzenneger. Não é nada contra o Christian Bale (gosto muito dele). É uma questão de fidelidade. Vou deixar para o dvd – como fiz com Rebelião das Máquinas.
Difícil ver o Exterminador sem ser o Arnold.
Estou começando um blog de cinema hoje. Se quiser fazer uma visita: http://alltheclassics.blogspot.com/
vou fazer um review de “A felicidade não se compra” no próximo post.
Adorei seu blog, vou linkar!
abraço!
Wally, eu não esperava nada desse filme e ele continuou a não me dizer nada enquanto eu o assistia.
Roberto, mas, mesmo com Schwarzenegger, a franquia andava fraca. O que foi feito aqui não ajuda em nada.
Priscilla, obrigada pela visita e pelo comentário. Abraço!
Olá Kamila
Encontrei seu blog por aí e já virei seguidor. Gostei muito.
Sobre Exterminador 4 eu ainda não tenho muito o que comentar, por coinscidência vou ver o filme hoje no cinema. Mas ando ouvindo muitas críticas por aí, assim como as suas. Apesar de algumas referências aos filmes anteriores, dizem que ficou muita coisa sem explicação e tem mesmo um roteiro complicado. VOU VER PARA CONFERIR. Mas como fã é claro.
Abraços e até.
Logo de cara, não curto o Exterminador, nunca gostei. Sempre respeitei todos que gostam, e sei da ‘importância’ dele para o cinema, afinal, ele atualizou e usou os efeitos especais jamis esperados.
Mas nenhum John Connor me cativou. E fazer um Exterminaodor sem (ou quase sem) o Schwarzenneger?
sintomuito, vou esperar lançar em dvd.
“Hasta la vista Baby”
Também não gostei do filme, e, mesmo sabendo que era o McG o diretor, fui para o cinema cheio de expectativas … doce ilusão.
Acho que vale a pena pela dupla de protagonistas, e pelo visual pós-apocalíptico muito bem criado. E só.
Gostei do seu blog, vou te linkar, ok?
Abraço!
Altieres, obrigada pela visita e pelo comentário. Recomendo assistir ao filme sem expectativa alguma. Abraços!
Luís, eu concordo plenamente com seu comentário.
Wallace, obrigada pela visita, pelo comentário e pelo link. Abraço!
Ainda estou pra ver isso, mais já é bom não criar expectativas!
NÃO PUDE DEIXAR DE LER ALGUNS COMENTÁRIOS SEUS EM OUTROS POSTS, E ASSIM COMO VOCÊ TAMBÉM TIVE DE CONTROLAR O SONO NO DECORRER DO FILME.
BEIJOS
UUUUUUUUUUUUUU para esse filme! Vaias! Quase tomei um Dramin durante a sessão.
Bjs!
Cleber, exatamente.
Brenno, eu dormi assistindo ao filme. Beijos!
Otavio, ficou enjoado, foi? 🙂 Beijos!
Realmente os roteiristas exploraram muito mal a relação entre os dois protagonistas. Poderia ter sido um filme muito melhor se tivesse menos explosões e mais ênfase no aspecto psicológico. Abração!
Bruno, exatamente. Eu concordo. Abraço!
Com uma qualidade técnica fora de série, O EXTERMINADOR DO FUTURO: A SALVAÇÃO é um colírio para os olhos. Sequências muito bem planejadas e executadas, locações paradisíacas, efeitos visuais de primeira e uma fotografia satisfatória. Em vários momentos, o filme me fez lembrar as sequências de FILHOS DA ESPERANÇA. O som também é muito bem utilizado, seja no barulho ou até mesmo no silêncio. E a trilha sonora acompanha as cenas com perfeição, complementando-as. As atuações, por sua vez, são medíocres, mas não comprometem o resultado final da película, que foi extremamente surpreendente – positivamente falando. Temos que lembrar que a franquia sofreu uma metamorfose com a saída de Arnold Schuzenneger e o ingresso do talentoso Cristian Bale. Mas vou contar um segredinho: Schuazzeneger faz uma pontinha no filme, que valeu pela saga toda. Por fim, a direção de McG foi positiva ao propor entretenimento e agradar pela tecnologia de ponta utilizada na produção e um roteiro que sustentou muito bem o projeto, com arguições consisas e exagerando concientemente e na dose certa em algumas cenas de ação.
SORO: som; sequências; edição; produção; trilha sonora; locações; efeitos visuais; direção.
VENENO: atuações; erros de continuidade.
NOTA (0 a 5): 4,5
****
Anderson, nossa. Você gostou deste filme muito mais que eu.
Nada, absolutamente NADA do que li a respeito desse filme até agora me fez ficar ansioso por ele. Até os elogios são moderados, o que me deixa perguntando se realmente vale a pena conferir “Terminator: Salvation” nos cinemas…
Vinícius, eu deixaria pro DVD. Sinceramente!
Olá, Kamila! Tudo bem?
Eis um filme que não tenho a minima vontade de conferir, deixarei quando passar numa “tela quente” da vida. rsrsrs
Beijos! 😉
Mayara, tudo bem, obrigada. E com você? Tá certo. Beijos!
O filme é excelente! Apesar de não ter o Arnold como protagonista (a imagem dele com + ou – 30 anos animada com recursos de computação gráfica que dão vida ao T-800 em uma cena já no finalzinho), o filme é fiel à franquia e conta a história com muita ação, suspense e efeitos especiais fantásticos. Para quem tem menos de 20 anos de idade, se ainda não viu, aconselho que veja os 3 primeiros filmes da série, principalmente o 1. O clima sombrio, os exterminadores com cara de esqueletos T-600 e a trilha sonora, incluindo aí a incidental, tudo remete ao primeiro filme. A única coisa que senti falta foi do T-1000, pois a estória se passa algum tempo antes de ser inventado, mas acho que surgirá em uma possível continuação.
NOTA: 9,0
Paulo, eu discordo de você. Pelo visto, você é fã da franquia.
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