Lendo – “A Arte da Adaptação”
“Adaptar uma história é como procurar agulhas em um palheiro. Significa ter que escolher o que é mais importante em determinado material, dentre um leque de opções que pode ser muito rico e complexo, além de dotado de certo grau de caos”. (p. 26)
É com a experiência de ter trabalhado como consultora em mais de 2000 scripts, dos quais mais de 40 resultaram na produção de filmes e mais de 25 ocasionaram a produção de projetos televisivos que Linda Seger escreveu o livro “A Arte da Adaptação: Como Transformar Fatos e Ficção em Filme”, o qual foi baseado nas duas primeiras obras redigidas por ela: “Como Aprimorar um Bom Roteiro” e “Como Criar Personagens Inesquecíveis”.
Para quem é interessado na forma como as adaptações são feitas, este livro é um verdadeiro achado, pois ele explica todos os passos que devem ser dados pelo (aspirante a) roteirista na dura tarefa que é transpor um material literário, de revista ou jornal ou da vida real para a grande ou para a pequena tela. O livro já começa com o pé direito, pois mostra o verdadeiro conceito de adaptação: de acordo com a Lei de Direitos Autorais, “a adaptação é considerada uma obra derivada, pois constitui criação intelectual nova, resultante da transformação de obra originária”. Portanto, a adaptação sempre deve ser encarada como um novo produto, uma vez que ela absorve as características do meio no qual vai se desenvolver.
O livro de Linda Seger começa, a partir do questionamento “por quê as adaptações são um dos materiais mais procurados pela indústria cinematográfica e televisiva?”, a fazer uma série de explanações acerca da dificuldade que se é adaptar um livro, uma peça de teatro e histórias da vida real e passa a ser um guia prático cheio de dicas sobre como encontrar a escolha certa de relato; como escolher os personagens; como explorar o tema; como fazer gradações e mudanças de estilo, tom e atmosfera; como comprar os direitos de uma história – neste sentido, cada capítulo é pontuado com um exemplo prático de como isso aconteceu, o que enriquece bastante o relato de Seger.
Portanto, “A Arte da Adaptação: Como Transformar Fatos e Ficção em Filme” é um livro perfeito, não só para os amantes do cinema, que nesta obra encontrarão subsídios importantes para a análise da adaptação; como também para aqueles que aspiram a uma carreira como roteirista e gostariam de adaptar um material, mas não fazem ideia de como começar. Linda Seger tem muita experiência nesse assunto e o seu livro é de uma fluidez enorme. Esteja pronto para absorver todos os conhecimentos que ela tem a nos passar.
A Arte da Adaptação: Como Transformar Fatos e Ficção em Filme” (2007)
Autora: Linda Seger
Editora: Bossa Nova
Se interessou? Adquira este livro aqui.
Imagino que deve ser algo muito complicado, alem de que É CERTO que não vai ser do agrado de todos!
Parece ser uma obra muito interessante, até porque o tema chama a atenção de imediato para aqueles que curtem cinema. Fiquei com vontade de conferir!
Já vi este livro antes, e li uns capítulos na livraria e gostei de pouco que li. Vou comprá-lo para terminar a leitura, rsrs.
Beijos! 😉
Cleber, de jeito algum! Quem gosta de cinema, irá adorar este livro!
Vinícius, exatamente! Confira, se puder!
Mayara, compre mesmo! Beijos!
Imagino que nós, amantes de cinema – e também curiosos em geral – vão adorar este livro. Realmente uma das coisas mais notáveis na sétima arte é uma adaptação bem feita, fiel ou apenas inspirada. Com toda a certeza você me deu uma boa dica do que ler nos próximos dias.
Beijos e bom domingo!
Weiner, de nada! Beijos, bom domingo, boa semana!
Kamila, parece ser um otimo livro, tanto para os curiosos sobre o assunto como pra aqueles que amam cinema:) re:Aquela banda eh nova hehe E o cabelo ta precisando de uma aparada hehe:)
Vou indicar este livro para 50% dos clientes da locadora, que chegam lá sempre reclamando que certo filme não fez jus ao livro, quase que se gabando por terem lido. Cansativo…
Me interessei muito, Kamila, E adorei a resenha.
Romeika, é um excelente livro! O cabelo tá lindo daquele tamanho! Só apara! Não corta ele mais curto, não! 🙂
Wally, indique mesmo! rsrsrsrsrsrrs Obrigada!