Cena da Semana
(A crucificação de Jesus Cristo – A Paixão de Cristo [2004] – diretor: Mel Gibson)
Numa conversa travada há alguns dias com minha irmã mais velha e meu cunhado sobre filmes em geral, acabamos chegando justamente nesta obra e como a experiência de assistí-la acaba sendo marcante e emocionante – independente do fato de você ter fé ou não. Tentamos desvendar um pouco a intenção de Mel Gibson, um católico fervoroso, ao fazer este longa e, principalmente, ao se dispor a contar de uma maneira diferente a história que, talvez, seja a mais conhecida em todo o mundo e chegamos à mesma conclusão: ao mostrar o calvário de Jesus Cristo de uma forma um tanto cruel e agoniante, Gibson só quis reforçar o tamanho do sacrifício que Este Homem fez por nós. Ele morreu para nos salvar e o que demos em troca para Ele? Um mundo dominado por valores materiais e por ganância e esperteza. As caras de culpa refletidas no momento que esta cena retrata podem muito bem ser um reflexo da nossa própria vergonha diante do mundo em que vivemos.
Uma Feliz Páscoa para todos e suas famílias!
[…] Cena da Semana « Cinéfila por Natureza […]
Oportuna a cena escolhida Ka. Tanto pela data, quanto pelo momento do mundo em que vivemos. Com ataques terroristas, extremismo religioso e valores morais deturpados. Acho que Gibson, dentro do seu ideário fervoroso católico, em um primeiro momento, e do firmamento do gesto cristão, em um plano mais geral, quis isso mesmo. Lembrar-nos. Chocar-nos com essa demonstração de amor tão extraordinariamente inclassificável. Um filme que marca, a despeito de fé e procedências, como vc bem disse.
Bjs
Kamila, poxa tudo bom?
Bem comentei essa semana em um blog, que não fazia ideia do proposito de Mel Gibson ao dirigir tal filme, um filme certamente cheio de controvérsias, porém sem muito conteúdo real. Mas, acho que Gibson passou o que queria passar.
Bem apropriada a escolha da cena. E seu texto relata exatamente como é a sociedade diante do sacrifício de Jesus. É realmente um filme que choca, independentemente de religião. Gosto desta obra de Mel Gibson. Bjos!
Reinaldo, obrigada! Eu escolhi a cena justamente or causa da data também! E concordo com teu comentário! Beijos!
Jenson, tudo bem, obrigada. E com você? Ele passou o que queria passar, concordo!
Fael, obrigada! Eu também gosto desse filme de Mel Gibson! Beijos!
Oi, Kamila, ano passado tinha analisado exatamente este filme na época da Páscoa, mas discordo um pouco dessa premissa. Realmente, Mel Gibson quis mostrar o sacrifício de Jesus e nos fazer refletir pela culpa. Você tem toda razão em suas observações. Mas, eu não gosto muito desse sentimento ingrato que a Igreja Católica pregou com tanta força por anos. Afinal, Jesus é mais do que isso. Ele não veio ao mundo para nos deixar culpados, ele veio trazer uma mensagem de amor: “Amai-vos uns aos outros, como eu vós amei”. Ao fazer um filme apenas com as 12 horas de sofrimento, todo o resto ficou esquecido. Acho que não é bem por aí. Prefiro ouvir o sermão da montanha várias vezes até entrar em minha mente e meu coração.
beijos
Você arrasou ao dizer o que nós demos em troca a Jesus Cristo. Coincidentemente este é o meu mais recente post. Apesar de todo o sofrimento nele contido, concordo com uma amiga minha que diz que aquilo ali não é nem 1/3 do que Jesus sofreu.
Beijos
Eita filme polemico…mas é inegavel a sua qualidade!
Bjokas,
vivi
Amanda, eu também não sou fã deste sentimento ingrato. Acho que você foi extremamente feliz ao dizer que a mensagem geral que Jesus quis nos passar diz respeito à questão de “amai-vos uns aos outros como eu vou amei”. Este é o verdadeiro testamento dele para nós. Beijos!
Brenno, obrigada! Lerei seu texto. Beijos!
Vivi, com certeza! Beijos!
Não vi esse filme(tenho curiosidade),mas as cenas são fortissimas.Mel Gibson sempre foi chegado a uma polemica.Concordo com voce,o ser humano sente culpa de tudo que ocorre no mundo atualmente.Bjs e bom inicio de semana.
Paulo Ricardo, não generalizaria a esse ponto. Podemos sentir culpa, mas ela acaba sendo efêmera. Se fosse permanente, mudanças seriam feitas e isso não acontece. Beijos e boa semana!
Esse filme do Gibson é pesado demais, mas certeiro com certeza.
Boa Pascoa atrasado Kamila.
Um filme interessante técnicamente, mas não mais do que isso.
Tenho ganas de sair correndo quando vejo esse filme. Não que ele seja ruim, mas me provoca tanto pavor, tanta pena que eu não aguento, me incomoda muito. Sou católico não praticante, até mesmo um pouco cético, mas não tenho dúvidas do sacrifício que Cristo fez por nós, para nos salvar. Bela escolha para a páscoa! Um abraço.
Cassiano, obrigada! Feliz Páscoa para você também!
Bruno, eu discordo! Acho um filmaço!
Luiz Henrique, obrigada! Também sou católica não praticante, discordo de muitas coisas da Igreja, mas tenho minha fé. Um abraço!
Belo texto Kamila! Concordo com tudo que disses, Ele sofreu tanto por nós, e o que damos em troca? Guerras, destruição e individualidade? É para se refletir.
Luís, e eu coloquei este texto justamente para nos fazer refletir!
Sou fã do filme, Kamila, principalmente por suas qualidades exclusivamente cinematográficas. O flashback da cena de apedrejamento de Maria Madalena, por exemplo, é bárbara de tão bem feita.
Abraço!
Vinícius, também sou fã do filme. Abraço!
Considero este filme de Gibson amplamente interessante! Podem discordar, mas é quase uma obra-prima sobre o testemunho do maior ser de toda a História.
não sou católico. paso bem longe disso de religião. mas admito que, quando assisti a esse filme pela primeira vez, me emocionou muito. o conteúdod ele e as imagens, são muito fortes. muito contundentes para se ignorar.
eu gosto do gibson como diretor. acho que ele tem uma visão que poucos tem sobre como se fazer um filme.
Cristiano, concordo contigo!
The Dude, eu concordo com o impacto emocional que este filme tem na gente, independente da fé que a pessoa tenha!