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Cena da Semana

publicado em:15/08/10 10:53 PM por: Kamila Azevedo Cena da Semana

(Sean Hepburn Ferrer fala sobre a sua mãe – My Best Friend: Audrey Hepburn)

Eu sou fã de Audrey Hepburn. Além de ter sido uma carismática e talentosa atriz, Audrey é um exemplo de vida. Uma mulher admirável! Nas últimas semanas, tenho lido a biografia dela, que foi escrita por Warren G. Harris, e confesso que não tenho conseguido tirá-la da minha cabeça porque a história de vida dela foi, praticamente, um conto de fadas.

Audrey tinha uma necessidade enorme de dar amor e o grande sonho da vida dela era ser mãe. Após dois abortos espontâneos e muito sofrimento, no dia 17 de julho de 1960, ela e o então marido Mel Ferrer receberam uma linda bênção chamada Sean Hepburn Ferrer. Acho que de todos os capítulos da biografia, até agora, tirando aqueles que falam sobre as experiências de Audrey durante a II Guerra Mundial, este foi o que mais me emocionou:

As primeiras semanas de Audrey e Sean em Burgenstock foram as mais felizes da sua vida. “Como todas as mães, no início eu não podia acreditar que Sean era meu, que eu podia ficar com ele e levá-lo comigo”, ela disse então. “Ainda estou tão maravilhada por ele existir, por eu poder sair e, ao voltar, descobrir que ele ainda está aqui.”

(….)

“Eu gostaria de misturar Sean com todos os tipos de pessoas em todos os países, para que ele aprendesse como o mundo é feito. Se ele for o tipo certo de pessoa, aproveitará a sua pequena parte para tornar o mundo um lugar melhor.”

Aí, eu vejo este vídeo, de um especial produzido pela BBC em homenagem à Audrey, e fico emocionada ao  imaginar que, de onde ela estiver, agora, ela deve estar totalmente orgulhosa de Sean. Porque, dentro dele, existe muito de Audrey, especialmente da compaixão e da beleza do caráter dela. Sean que, hoje, coloca para a frente todos os projetos da Audrey Hepburn Foundation e carrega consigo o legado de sua mãe. Ele tenta fazer do mundo um lugar melhor, Audrey, como você bem o fez. 

Audrey ainda teve outro filho, Luca Dotti, que nasceu em 8 de fevereiro de 1970.



Jornalista e Publicitária


Comentários


Todos nos que frequentamos o blog, sabemos o quanto, mais o quanto você é fã de Audrey, e isso é muito interessante. Eu mesmo nunca tive um ídolo tão grande assim.

ps.:: espero ansioso por sua critíca de ‘A Single Man’.

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Audrey Hepburn é a cinderela de uma época, gosto muito de seus filmes e seu carisma, confesso que da vida pessoal conheço pouco, mas achei muito interessante tudo o que você escreveu e este vídeo. Deu vontade de ler a biografia.

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Cleber, eu a admiro demais, mas não diria que eu a idolatro. Idolatria é uma coisa mais séria! 🙂 E, em breve, teremos a crítica de “Direito de Amar”.

Amanda, eu adoro a Audrey! Obrigada! E leia a biografia, que é linda. Eu estou lendo e não quero que ela termine!

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Lembro que usei essa expressão de Billy Wilder na minha monografia de graduação quando introduzi o capítulo da atriz. Posso parecer piegas, mas Audrey foi um anjo que habitou esse mundo, nas telas e fora delas. Me emocionei com o vídeo.

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Romeika, essa frase do Billy Wilder abre a biografia da Audrey. É uma afirmação muito feliz, essa dele, porque a Audrey realmente foi um anjo. Ela era verdadeira, ela era aquilo que ela mostrava ser sem qualquer tipo de disfarce. Ela não era fake. E esse vídeo também me emociona muito, especialmente na parte em que Sean descreve a mãe como a melhor amiga dele. É uma coisa linda de se ver.

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Putz! Obrigado por isso, Kamila! Não tinha visto! Sou fã da Audrey, como você bem sabe.

Bjs!

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Cassiano, a Emma Thompson não gosta dela! Vide declarações recentes que ela deu!

Elton, verdade! 🙂

Otavio, de nada! E sei que você é muito fã da Audrey! 🙂 Beijos!

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Ah, Audrey! Assisti neste fim de semana “A Princesa e o Plebeu”, filme delicioso e ela combinava com esses papeis de princesas reais. rsrs. E que lindo esse vídeo e a declaração de amor do filho dela. Vida longa a Audrey, independente do tempo.

Beijos e tenha uma ótima semana! 😉

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Mayara, eu amo “A Princesa e o Plebeu”. A interpretação dela é tão natural, tão genuína, não tem como não se encantar com ela ali. A Audrey independe de tempo. Ela é eterna. Beijos e ótima semana!

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